°•Capítulo: 30•°

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"Capítulo 30"

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"Capítulo 30"

👑

Henry

     Nunca fiquei tão incomodando assim, com um simples silêncio. Mas aquele era diferente, não sei ao certo o porquê. Eu estava sentado no chão, ainda abraçado a Dulce. Que agora já estava mais calma, e ainda me abraçava forte. Era estranho ficar assim com ela, principalmente depois de tudo. Sei que isso nem deve estar passando na mente dela. Mas na minha, sim. Ela me machucou, não vou negar. Mas eu não consigo a soltar de meus braços, não consigo simplesmente falar uma palavra. E isso é estranho. Mas o que eu deveria falar?. Está melhor?. Já passou. Você vai ficar bem!. Nós dois sabemos que essas palavras são inúteis, são falsas. Obviamente ela não está melhor, acho que nunca vai ficar. Isso ainda não passou nunca vai passar. A dor de se perder uma pessoa amada, e de se sentir inútil, um ser humano descartável; nunca vai passar. Eu sei. Porque já passei por isso. Ainda passo. Mas ninguém sabe, porque guardo meus sentimentos para mim mesmo. Não preciso mostrar o quanto sou fraco para as pessoas ao meu redor. Dulce não conseguiu, chegou em um ponto que não aguentou mais isso tudo. Não culpo ela, é horrível.

    Obviamente, eu não sei como é a dor de se perder a mãe, o irmão que nem sabia da existência desse laço sanguíneo, e o melhor amigo. Eu perdi meu melhor amigo, mas porque ele era um idiota. Vivo. Mas idiota. Não sei nem a metade do que ela está passando nesse momento. Das palavras que rondam sua mente, e a atormentam. Por esse motivo, me mantenho calado. Sinto o corpo de Dulce relaxar em meus braços. E me pergunto se ela ainda estava acordada. Se ainda sabia onde estava. Se sabia com quem estava. Afasto seu corpo frágil do meu, e vejo seus olhos fechados, e sua respiração tranquila. Seguro ela em meus braços e a coloco sentada no banco de meu carro. Eu parei e desci do veículo, porque pensei que era uma garota em perigo, nunca imaginaria que era Dulce. E se eu não tivesse decidido e a ajudado; O que teria acontecido?.

Ligo o carro escutando o barulho do motor. Ligo o ar quente e respiro fundo. Era cansativo, não saber o que fazer. Ainda mais para mim. Piso no acelerador e começo a dirigir de volta para casa, certamente ninguém estará acordado. São três e meia da manhã.

[•••]

   Tiro a chave da ignição e olho para Dulce no banco do meu lado, seus olhos ainda fechados e o cabelo no seu rosto, enquanto sua cabeça estava encostada na janela. Desço do carro abrindo a porta dela com cuidado e a pego em meus braços novamente. Encosto a porta do carro com meu pé e entro com Dulce em casa, o que não foi muito fácil, más consegui.

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