°•Capítulo: 61•°

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Capítulo 61

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Capítulo 61

Lorena

       Acordo assustada com um barulho alto, e me sento na cama, apoiando as mãos no colchão. Um vento gelado bate no meu rosto, acompanhado de pequenas gotas de água.

Eu: O quê?...

Guilherme: Fica calma, a chuva tá forte, e eu só não tinha trancado a janela, deve ter aberto com o vento.-- Ele diz fechando a janela e logo em seguida a cortina.

Respiro fundo tentando acalmar meu coração e puxo a coberta até os ombros, encostando as costas na parede. Guilherme permanece no mesmo lugar, apenas olhando pela fresta da cortina. Seu olhar parecia perdido.

Eu: Você tá legal?-- Ele me encara, e dá de ombros.-- O que aconteceu?

Guilherme: Deixa quieto. Não quero te atrapalhar com meus problemas.

Eu: Tá brincando com minha cara né?-- Pergunto um pouco irritada e ele nega com a cabeça se sentando na beirada da cama, olhando seus pés descalços.-- Qualé Guilherme? Você nunca me atrapalha com seus problemas. E se vamos tentar um relacionamento temos que ter o apoio um do outro sempre. Inclusive para contar de problemas pessoais.

Guilherme: É que... Bom, eu estava estressado pelo que a Maya falou hoje mais cedo, sabe? Tudo que ela falou pra minha vó.

Eu: Sim, eu sei. Eu ouvi o que ela disse.-- Ele fecha os olhos e engole a seco.

Guilherme: Eu acabei discutindo com minha irmã. E eu disse uma coisa ruim, muito ruim mesmo. No momento eu nem pensei sobre isso, mas agora... Quer dizer, eu acho que entendo um pouco o lado da minha irmã, eu acho que tem alguma coisa acontecendo com ela, alguma coisa ruim, eu não sei explicar. Mas no momento que ela disse aquilo pra minha vó... Parecia que ela estava sobrecarregada demais, parecia que ela ia deixar pelo menos uma vez na vida seus sentimentos aparecerem e chorar alí, no chão do corredor.

Eu: E o que você disse?

Guilherme: Que eu preferiria que ela tivesse morrido no lugar dos nossos pais.-- Olho surpresa para ele e aperto o tecido peludo da coberta entre meus dedos.

Eu: Guilherme...

Guilherme: Eu sei.-- Ele me interrompe e me olha.-- Mas eu falei sem pensar. Deixei a emoção falar mais alto do que a minha razão naquele momento. Quando Maya me olhou com aqueles olhos castanhos repletos de dor perdidos no vazio eu vi, que o que eu falei a magoou. E eu acho que minha irmã está mais fragilizada do que qualquer pessoa que eu já conheci na minha vida. E o pior é que eu não sei como eu posso ajudar ela. Porque até agora ela não apareceu, e nem deu um sinal de vida.

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