°•Capítulo: 41•°

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Boa Leitura...!!!

Capítulo 41

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Capítulo 41

Henry

    Escuto o ranger da porta, mas não abro os olhos e não me mexo. Não quero levantar, não quero ter que falar com ninguém, nem encarar ninguém. Quero apenas ficar deitado na minha cama, e fingir que esse dia não existe. Parece que tem uma pedra em cima de meu corpo, me impedindo até mesmo de respirar. Minha garganta queima, e um zumbido estridente perturba meus ouvidos.

Melissa: Tem algo que eu possa fazer?.

Eu: Me deixar sozinho.-- Murmuro com a cara no travesseiro e nem sei se ela escutou.

Melissa: Sua mãe foi comprar alguns remédios. Então eu vou ficar aqui sim, para te fazer companhia.-- Soa voz é muito calma e doce, isso me irrita por um breve instante, eu estou quase morrendo e ela tem toda essa calma.

Eu: Saí daqui Melissa, eu não tô afim de falar com ninguém.

Melissa: Se você não estivesse afim, de falar com ninguém; nem teria me respondido da primeira vez. E isso é culpa sua. Ninguém mandou você ser um idiota e pegar friagem. Óbvio que iria ficar resfriado. Ou esperava o que?. Ganhar super poderes?.

Eu: Nem a beira da morte você para de implicar comigo. Qualé?. Isso é fetiche?.-- Pergunto tirando a cara do travesseiro e encaro seus olhos Brilhantes. Ela apenas da de ombros tranquilamente e me empurra um pouco para o lado  se sentando  do meu lado com as pernas esticadas sobre as variadas cobertas.

Melissa: Você não está a beira da morte. Se estivesse, não conseguiria dizer uma palavra idiota dessas.

Eu: Mais eu não estou legal. Parece que minha cabeça vai explodir, e que meus ouvidos vão sangrar até meu sangue não existir mais. Que tem uma pedra esmagando meu corpo me impedindo de respirar.-- Falo com minha voz rouca e ela me encara um pouco mais preocupada. Sua mão leve e gentil toca minha testa e suas sobrancelhas se arqueiam em preocupação.

Melissa: Você está queimando de febre.-- Ela se levanta indo até meu banheiro, e depois de um minuto volta com um paninho branco em sua mão, que pingava água. Melissa liga a televisão colocando em um filme qualquer e se deita novamente do meu lado na cama.

   Sua outra mão livre puxa minha cabeça até sua barriga, e ela coloca o pano gelado e molhado em minha testa. Não tenho tempo para protestar nada contra, tudo isso aconteceu muito rápido. E quando me dou conta eu estou perto dela, com minha cabeça deitada em sua barriga. Suas mãos pequenas acariciavam meus cabelos, enrolando eles em seus dedos pálidos. Enquanto a outra segurava o pano gelado em minha testa. Coloco meu braço envolta da cintura dela e a abraço me arrumando naquela posição. As luzes estavam todas apagadas, e meus olhos pesavam para se fechar mais uma vez, buscando pelo descanso novamente. Eu queria fazer isso mas tinha medo. Medo de que quando eu acordasse ela não estar mais alí.

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