Continuação de 'Me Apaixonando Por Você'
O que seria o amor se não algo complicado e louco?
Dulce não sabe o que irá acontecer, ela não sabe o que pensar, ou o que fazer. Em uma noite o garoto que ela ama a pede em namoro, e no outro, desaparece sem...
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Capítulo 63
Maya
Não gosto muito de usar vestidos, acho eles um pouco desconfortáveis, não sei muito bem o motivo, só sei que é desconfortável. Mas não posso falar nada agora, apenas permanecer em silêncio olhando pela janela do táxi as ruas escuras, e contar as gotas de água que desciam pelo vidro embasado.
Minhas mãos permaneciam uma de cada lado do meu corpo, apoiadas no banco, com o tecido vermelho de seda do vestido por cima delas. Meu coração estava um pouco acelerado, o que me dava mais raiva aínda, não tenho motivos para ter medo, absolutamente nenhum motivo, mas por alguma razão eu sinto que deveria, sinto algo ruim dentro de mim, um sentimento de preocupação, uma agonia irritante, que me faz ficar assustada até com o barulho mais baixo e inofensivo do mundo.
Eu gostaria de saber onde Angelina está. Sei que ela sabe se cuidar sem mim, mas queria estar perto dela caso ela precise. Não expliquei as coisas direito, e sei que aquele idiota deve ter falado várias mentiras, que infelizmente ela acreditou.
***: Se ela acreditou, é porque não confia em você.
Ela confia em mim, só deve estar confusa. Eu também ficaria, tudo tem uma explicação, eu só não disse a minha ainda. Agora fique calada, preciso me preocupar com coisas mais importantes do que suas palavras idiotas.
Taxista: Senhorita, chegamos no endereço.
Eu: Ah, sim claro.-- Pego o dinheiro que eu estava segurando em minha mão e entrego pra ele, saindo logo em seguida.
O carro vai embora, me deixando sozinha no frio da noite, minha sorte é que o carro avia estacionado embaixo de uma cobertura, impedindo a chuva de me alcançar.
Vamos lá Maya, você consegue. É só chegar perto, e puxar o gatilho, o que a de tão difícil nisso?
***: Ele pode puxar outro ao mesmo tempo, e você pode morrer.
Respiro fundo levantando a cabeça e caminho até a grande porta da mansão, o homem de terno parado alí me encara e abre a porta com um sorriso no rosto. Entro para dentro e a porta se fecha atrás de mim. Agora não tem volta. Cerro meus punhos e caminho pelo corredor extenso, eu não vou mentir, essa mansão era enorme e muito bonita, mas não me surpreendo por esse homem ser tão rico, o dinheiro dele deve ser mais sujo que suas mãos.
