Continuação de 'Me Apaixonando Por Você'
O que seria o amor se não algo complicado e louco?
Dulce não sabe o que irá acontecer, ela não sabe o que pensar, ou o que fazer. Em uma noite o garoto que ela ama a pede em namoro, e no outro, desaparece sem...
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🌼Dulce Maria On🌼
Eu: Guilherme?.--Falo ao ver o garoto ao pé da cama onde Mateus estava desacordado.--O que está fazendo aqui?.
Guilherme: Vim ver meu melhor amigo.--Ele fala como se fosse óbvio e olha para baixo.
Eu: É claro. Que pergunta idiota.
Respiro fundo me sentando no sofá pequenininho, e Guilherme me encara pensativo.
Guilherme: Andou chorando?.
Eu: Não.--Falo encarando seus olhos castanhos e ele dá de ombros voltando a olhar o melhor amigo desacordado.
Encaro minhas mãos trêmulas e solto um suspiro frustado.
Eu: Nicolas morreu.--Falo sem o encarar, e sinto seu olhar em mim.
Guilherme: Eu...sinto muito Dulce. De verdade.
Ele fala e eu sinto as lágrimas transbordarem de meus olhos. Mais uma vez. Estou sendo fraca.
Guilherme: Como você ficou sabendo?.
Eu: A mãe dele me ligou me contando. Ele foi assaltado. E mataram ele.
As lágrimas quentes queimavam meus olhos que estavam pesados por conta do choro. A única coisa que eu queria naquele momento, era deitar na cama do meu quarto, fechar os olhos, e nunca mais acordar. Nunca mais ter que passar por tudo isso. Nunca mais precisar derrubar uma lágrima, não precisar ter que machucar a mim mesma e as outras pessoas. Não queria ter fugido do Henry. Não queria tê-lo magoado. Ter o machucado. Ter fugido. Mais isso era a única coisa que eu poderia Fazer. Eu não o amava. Não poderia dar falsas esperanças. Não poderia nem ter deixado ele me beijar. Foi errado. Eu acendi seu coração e o apaguei segundos Depois. Eu fui uma idiota. Uma garota fraca que se deixou levar pelo momento. Que queria esquecer todos esses problema estúpidos e idiotas que estão acontecendo.
Guilherme: Eu entendo como você deve estar se sentindo. Acho que eu sentiria a mesma coisa se perde-se o Mateus. Ele também é meu melhor amigo. Meu irmão. Iria ser muito estranho e vazio sem ter ele para me irritar de vez em quando.
Eu: Ele vai acordar.
Guilherme: Eu sei que vai.
Um silêncio constrangedor se instala no local. Encaro o chão abaixo de meus pés e mordo meu lábio inferior, sentindo o olhar de Guilherme queimar sobre mim.
