Continuação de 'Me Apaixonando Por Você'
O que seria o amor se não algo complicado e louco?
Dulce não sabe o que irá acontecer, ela não sabe o que pensar, ou o que fazer. Em uma noite o garoto que ela ama a pede em namoro, e no outro, desaparece sem...
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Capítulo 53
Dulce Maria
Eu já não tinha quase controle nenhum do que estava sentindo alí, naquele momento. Perdi a conta do quanto eu avia bebido, porém eu sei que foi muito, e quando eu falo muito, é realmente muito. Minha garganta queimava, mas a sensação não era tão ruim agora, acho que eu já tinha me acostumado com àquilo. Meu corpo se movia no ritmo da batida da música, meus olhos estavam fechados enquanto eu segurava forte o copo de plástico em minhas mãos, me mexendo de um lado para o outro. Minha respiração estava ofegante e o suor escorria pelo meu corpo, meu coração batia forte contra meu peito, enquanto minha mente apenas absorvia a música. Eu não conseguia mais me controlar direito, só queria aproveitar, sem ter que pensar em nada, apenas, aproveitar.
Mateus: Dulce, por favor, vamos embora. Você não está legal.
Eu: Eu estou legal.-- Falo com minha voz enrolada, e quase que minha voz não saí.
Mateus não saiu do meu lado em minuto algum, mas agora começou a me encher o saco dizendo para irmos embora.
Mateus: O Guilherme e a Lorena disseram que a gente precisa ir. Por favor, não complica as coisas.
Eu: Aproveita só um pouco Mateus, você é muito careta.
Mateus: Eu só estou tentando cuidar de você.
Eu: Então pare de tentar cuidar de mim.-- Jogo meus braços envolta do pescoço dele e o mesmo me olha surpreso.-- Apenas... Aproveite.-- Falo sorrindo e ele faz um careta, torcendo o nariz.
Mateus: Você está fedendo a álcool.
Eu: Finge que é chocolate.-- Falo rindo sem motivo algum, e passo minha mão pelo cabelo dele, o bagunçando.
Mateus: Dulce caramba, para! Você não é assim.
Eu: Que vida cruel.-- Falo com um sorriso idiota nos lábios e me viro de costas para ele, abro meus braços e me jogo em cima de Mateus, que me segura antes que eu caía no chão.
Mateus: Tá legal. Já chega. Você não vai vir comigo não é?
Eu: Ah deixa eu ver... Não.
Mateus: Beleza. Eu tentei.-- Antes que eu possa me soltar dos braços dele, Mateus me segura pela cintura e me levanta do chão, me segurando como se eu fosse um bebezinho.
