Capítulo 30

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Azzy 💙

- Os vermes tão invadindo, porra! - Acordei assustada com o raidinho que estava do meu lado e com os barulhos de tiros lá fora.

Me levantei as pressas, peguei a arma e o fuzil e sair pra ajudar os meninos.

A coroa implorou pra que eu não fosse mas eu preciso ajudar e defender o meu morro!

Faço minhas orações sempre antes de sair de casa e tenho fé que Deus vai está sempre ao meu lado nas batalhas e se caso eu não voltar pra casa, eu tô com ele.

- Então você é a famosa Azzy, que todos chamam de Faixa Rosa? - Fui surpreendida por um policial em um dos becos.

Azzy: Tu não sabe aonde tá se metendo, seu otário! - Apontei o fuzil pra ele.

- Se acha a braba, não é? - Deu um risinho debochado e eu sentir alguém me prender por trás me fazendo derrubar o fuzil. - Cadê tua marra agora, princesa?

- Tem nem pra onde correr nem a quem recorrer, teu irmão tá morto e tu vai ser a próxima. - O policial que que tava me segurando falou.

Azzy: Tu pensa que eu sou otaria de acreditar que o meu irmão vai perder pra vocês, vocês não passam de pela saco e meu irmão é o maior traficante do Rio de Janeiro! - O policial colocou a arma na minha cabeça e destravou.

Vi o policial que tava na minha frente cair e atrás tava o Neguinho segurando um fuzil.

Dei uma cotovelada na barriga do verme que tava me segurando e tomei a arma dele atirando quatro vezes na cabeça do mesmo.

Neguinho: Tá morto. - Falou checando o pulso do PM.

Azzy: Esse aqui também. - Falei me levantando depois de checar o pulso do outro.

Neguinho: Tu não deixa nunca a marra de lado, né Preta? Tenho mo orgulho de tu.

Azzy: No dia que eu abaixar minha cabeça pra esses vermes, ou pra qualquer outro pode decretar feriado porque esse sim vai ser um dia histórico. - Beijei ele.

Galo: Depois leva um tiro e não sabe porque foi. - Olhei pra ele que tava na laje e dei risada.

Fantasma: Atividade porra, Caveira tá morto, Bia foi ferida e Ret foi preso. - Falou no raidinho e eu sentir a minha cabeça girar e meu coração apertar.

Neguinho: Vou te deixar em casa, Azzy. Tu não tá nada bem. - Falou segurando meu braço quando percebeu que eu ia cair.

Azzy: Me solta, eu não vou pra canto nenhum. - Sair correndo indo pra rua da minha casa.

Chegando lá me deparei com a cena da Dinielle chorando em cima do corpo do Caveira, a Anna e a minha mãe tentando fazer a Boa acordar e o meu irmão sendo jogado no carro da polícia feito um animal.

Azzy: Ela não tá reagindo? - Falei me abaixando perto da Bia.

Anna: Não, mas ela tá respirando. - Falou chorando.

Azzy: Eu vou buscar o carro pra levar ela pro hospital. - Fui correndo até em casa e peguei o carro na garagem.

Colocamos a Bia dentro e eu sair em alta velocidade sem me importar com nada, só queria salvar a vida da minha sobrinha.

Ela não merece pagar por uma guerra que não é dela.

𝐅𝐚𝐢𝐱𝐚 𝐑𝐨𝐬𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora