Azzy 💙
Eu não tinha noção de quantos dias eu estava presa aqui ou pelo menos se era dia ou noite, eu estava em uma sala escura, úmida, que só tinha rato, barata ou até bicho pior que isso.
Não sei o que doía mais, o meu estômago de tanta fome já que eu comia uma vez a cada 3 dias, eu acho... Ou se o meu corpo por ter apanhado de todas as maneiras possíveis.
No começo eu não entendi o que estava acontecendo até eles me dizer que eu tinha sido sequestrada pelo filho do Tenebroso, aquela coisa nojenta que me fez passar pelo pior momento da minha vida e que quase me matou e matou minha filha.
Ele queria vingança pela morte do pai, mas até agora eu tô agradecendo pelo fato dele não ter encostado em mim sexualmente.
Eu não aguentaria passar por aquilo de novo.
Playboy: Vim ver como a princesinha do mal tá e pelo que eu tô vendo tá acabadinha. - Riu com um cigarro no bico.
Azzy: Até quando tu vai ficar me mantendo aqui presa? O que tu realmente quer comigo cara? - Ele se aproximou apertando forte o meu queixo.
Playboy: Tu vai ficar aqui até quando eu quiser, tá ligado? Eu quero que tu sofra tudo ou até mais do que o meu pai sofreu!
Azzy: Tu se orgulha de ser filho de um nojento estuprador? Esperava bem mais de você, playbosta! - Cuspi na cara dele sabendo que ele iria revidar e não demorou muito pra ele virar a mão com força no meu rosto.
Playboy: Tu mereceu ser estuprada, prostituta do caralho! Só não faço a mesma coisa pq respeito a minha mulher e não vou trair ela com uma vadia igual a tu que sai dando essa buceta podre a qualquer um.
Fiquei calada, não iria ficar batendo neurose com um louco psicótico! Ele saiu até a porta e chamou alguém, logo voltou com um homem e eu fiquei sem entender nada.
Playboy: A puta é tua, pode fazer o que tu quiser com ela, menos matar. - Deu dois tapinhas no ombro do cara e saio.
Naquele momento eu gelei, eu só conseguia lembrar da primeira vez que quase fui estuprada e logo em seguida da vez que eu fui estuprada de verdade, eu tava a ponto de surtar de tanto medo de passar por aquilo de novo, aquilo parecia um pesadelo!
Me encolhi no canto da parede e comecei a chorar em silêncio.
- Azzy, calma... Eu não vou fazer nada contigo, eu juro! - O homem falou e eu não entendi pq ele tava fazendo aquilo. - Meu vulgo é Rato, tô no tráfico a pouco tempo, tá ligado? Sou cria daqui e infelizmente não tive estudo, minha coroa adoeceu e eu tive que pedir emprego no tráfico pro Playboy, por mim eu não tava metido nisso, mas foi a única opção.
Azzy: Como é que tu sabe quem eu sou?
Rato: Todo mundo no tráfico te conhece pô. - Riu.
Azzy: Valeu por não ter feito o que o Playboy pediu, se fosse qualquer outro eu tava passando por uma coisa horrível agora. - Engoli seco. - Vai atrás do meu irmão, procura o Ret e avisa aonde eu tô, por favor.
Rato: Tá maluca? Se o Playboy descobre ele me mata cara, eu tenho minha coroa pra cuidar.
Azzy: Eu juro que se tu me ajudar, eu te tiro daqui junto com a tua mãe, vocês vão pra rocinha e lá eu te arranjo um emprego fora do tráfico como tu sempre quis, firmeza? Eu juro pela vida da minha filha, só me ajuda por favor.
Ele ficou me olhando assustado como se não soubesse o que fazer e eu apelando pra que ele concordasse, o Rato era minha única esperança.
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𝐅𝐚𝐢𝐱𝐚 𝐑𝐨𝐬𝐚
FanfictionFazendo fumaça, tu sabe meu nome Causando desgraça, o terror dos homi Corre que a bruxa tá solta Chamaram de puta, maluca, de louca Tentaram, mas aqui o santo é forte Ando blindada, meu anjo não dorme.