Azzy 💙
Quando ouvir os barulhos dos tiros eu já sabia quem era, o Rato não me decepcionou o como eu prometi também não vou decepcionar ele.
Tava com um sorriso no rosto até a porta ser chutada pelo Playboy que tava com ódio estampado no rosto.
Playboy: Me diz como foi que ele soube que tu tava aqui? Como tu avisou a ele vadia? - Gritou apertando meu maxilar.
Azzy: Como é que eu posso ter avisado a alguém se eu tô presa aqui a num sei quantos dias?
Playboy: Ele não tinha como saber que tu tava aqui, ninguém sabia da minha existência, era assunto confidencial.
Azzy: Beleza, mas como é que eu iria avisar a ele? Nem escrever carta eu posso, tô com as mãos amarradas. - Debochei mostrando as mãos acorrentadas pra ele.
Playboy: Alguém me traiu, algum filho da puta me traiu! - Começou a bufar igual um boi brabo. - Foi o Rato num foi? Foi aquele filho da puta!
Azzy: Quem é esse? - Paguei de louca.
Playboy: O que eu mandei aqui pra te estuprar no meu lugar, não tá lembrada?
Azzy: Tem como esquecer daquele momento horrível? Tu é mais sujo do que o teu pai.
Playboy: Para de fingimento, Azzy. Se tem uma coisa que tu não sabe é mentir, foi aquele arrombado que me traiu, ele não podia ter feito isso comigo. - Tirou a arma da cintura. - Ele vai pagar por essa traição. - Saiu da salinha aonde eu tava.
Eu só conseguia pensar no Rato e na mãe dele, por minha causa ele ia perder a vida e até a mãe dele podia pagar sem merecer.
Os tiros lá fora só ficava mais intensos e eu não podia fazer nada, a agonia tomava conta de mim e o medo também. Eu não conhecia direito o Rato mas ele me passou tanta confiança, arriscou o pescoço dele pra me ajudar quando eu precisei, não podia deixar que nada de ruim acontecesse com ele.
Minutos depois a maçaneta da porta foi arrombada por um tiro e eu vi o homem mas lindo do mundo entrando e olhando pra mim sorrindo.
Neguinho: Meu amor, que saudade. - Sorriu. - O que aquele filho da puta fez contigo em?
Azzy: Eu também tava com muita saudades, a gente vai ter todo tempo do mundo pra matar ela, mas agora me solta a gente precisa ajudar o Rato, o Playboy descobriu tudo.
Ele nem rendeu muito, já foi logo me soltando e dando uma arma na minha mão. Não sabia nem pra onde eu ia, não sabia aonde ele morava, nem nada.
Sair da salinha metendo bala nos cuzao daqui do Jacarezinho até encontrar um moleque assustado se escondendo dos tiros.
Azzy: Ei moleque, aonde é a casa do rato? - Me abaixei perto dele.
- Logo aí na frente, tia. - Apontou com a cabeça.
Entrei na casa me deparando com a cena do corpo dele caído no chão cheio de sangue e uma mulher chorando desesperada.
- Meu menino, mataram o meu menino! - Gritou mais ainda e eu fiquei sem saber o que fazer, era tudo culpa minha.
Me abaixei perto dele e vi que ele ainda respirava, muito fraco, mas ainda era uma esperança dele ficar vivo e eu precisava agarrar isso com todas as forças.
Azzy; Calma senhora, ele ainda está vivo! Eu vou ajudar ele, ele vai ficar bem. - Disse a senhora. - Rato, aguenta firme moleque, tu ainda tem vários sonhos pra realizar.
Tinha me perdido do Neguinho no meio dessa confusão, percebi que os tiros tinham cessado e com certeza tínhamos saído vitoriosos.
Ret: Aí comunidade, Playbosta tá morto e o comando do Jacarezinho agora pertence a mim! - Falou no raidinho que dava pra toda favela escutar.

VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐅𝐚𝐢𝐱𝐚 𝐑𝐨𝐬𝐚
FanfictionFazendo fumaça, tu sabe meu nome Causando desgraça, o terror dos homi Corre que a bruxa tá solta Chamaram de puta, maluca, de louca Tentaram, mas aqui o santo é forte Ando blindada, meu anjo não dorme.