Capítulo 35

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Azzy 💙

Fiquei puta mesmo quando um número desconhecido mandou as fotos do Neguinho beijando uma mina na frente de uma escola da zona sul.

Confirmei com o Filipe e ele realmente tinha mandado ele procurar saber da vida do João.

Mas existia várias formas dele fazer a mina ou qualquer pessoa abrir a boca, até porque ele é bandido e a gente sempre consegue o que quer.

Seja ameaçando ou pagando pra falarem e se ele tivesse pedido ao Filipe ele tinha dado quanto fosse possível.

A gente não tem nada mas eu tava pagando de otária ficando só com ele com tantos atrás de mim enquanto ele fica de desculpinha pra pegar outras por aí.

Convoquei a galera pra uma Pool Party na minha casa e geral confirmou presença, tanto a galera da rocinha como dos morros aliados.

Adriana: Vale a pena fazer tudo isso só pra chamar a atenção do Jonathan?

Azzy: Quem disse que eu tô fazendo essa festa pra chamar a atenção dele? Estou fazendo pra me divertir, mãe! Se ele quiser ir será muito bem-vindo assim como todo mundo.

Adriana: Tu engana a quem tu quiser Isabela, engana até a tu mesma, mas a mim não! Eu sou tua mãe e te conheço melhor do que ninguém.

Azzy: Tá coroa, eu tô ligada nisso! - Dei um beijo na cabeça dela. - Tô indo, beleza? Se quiser aparecer, tamo aí. - Ela negou com a cabeça.

Adriana: Deus te abençoe e te dê juízo. - Falou ligando a TV e eu sair de casa indo de moto pra minha casa.

Tava lotadão de gente que eu nem conhecia, se o Filipe batesse aqui ele ia dizer os caralho todo comigo por causa disso.

Paulinha: Mulher essa festa tá babado, cada macho gostoso do caralho tem aqui. - Falou olhando os meninos.

Eduarda: Cadê o gostoso do teu irmão hein? Não vi ele por aqui ainda.

Azzy: Nem viu e nem vai ver amor, meu irmão está em casa com a mulher dele.

Paulinha: Ret casou? - Fez cara de espanto.

Eduarda: Todo traficante tem fiel, mas também sempre pegam as outras de fora.

Azzy: Tenha certeza que o meu irmão não é desse tipo, da licença que eu vou aproveitar a minha festa. - Falei saindo.

2:11am ⏰

Já tava no brilho do caralho, misturei todo tipo de bebida, usei tanta droga que a galera tava com medo que me desse uma overdose.

Galo: Chega mana, tá bom... - Falou puxando o copo da minha mão.

Azzy: Solta essa porra, Gustavo. - Falei tentando pegar de volta.

Galo: Já disse que não porra! - Gritou.

Azzy: Que desgraça é aquilo ali? - Falei vendo uma ruiva se atirar no pescoço do meu homem e beijar ele.

Fui até lá e puxei a mesma pelos cabelos vendo que era a rapariga da Eduarda.

Eduarda: Colé, Azzy? Solta meu cabelo caralho, tá ficando doida? - Gritou.

Azzy: Sai de perto do meu homem tá me ouvindo sua vida. - Dei um tapão na cara dela.

Eduarda: Que teu homem o que, tu é puta, tem homem nenhum não. - Fui pra cima dela e foi só sequência de soco até sentir alguém me puxando.

Neguinho: Para com isso Isabela, tu tá passando vergonha e tá todo mundo te olhando. - Falou segurando meu braço.

Azzy: Me solta, caralho! - Puxei o braço. - Tô pouco me fodendo pra quem tá olhando, a casa é minha, a festa é minha, a favela é minha e eu quero essa rapariga longe daqui. - Apontei pra Eduarda que tava sentada no chão com a cara cheia de sangue.

Eduarda: Eu não vou embora sem quebrar a cara dessa rapariga antes. - Falou tentando vim pra cima de mim mais o Galo segurou ela.

Galo: Vai pra cima de ninguém não, vai é da o fora daqui. - Saiu arrastando ela.

Neguinho: Vamos pra casa, Isabela! Ou pelo menos vamos conversar lá dentro.

Azzy: Não tenho nada pra conversar com ninguém, muito menos com você. - Dei as costas pra ele. - Por que parou de tocar, DJ? Pode continuar, a festa começou agora. - Falei indo pro meio da galera.

𝐅𝐚𝐢𝐱𝐚 𝐑𝐨𝐬𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora