Anos se passam .

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Os anos foram se passando às coisas foram aos poucos mudando lugares , pessoas , ruas tudo já não era mais do jeito que costumava ser .

Olhando no espelho eu ainda era o mesmo os anos não me afetaram de maneira alguma nem minha família éramos iguais .

Apesar que já terá se passado vinte anos da morte de Katrina ela ainda assim fazia presença em cada pequena coisa .

Eu comecei um relacionamento com Clarice  aquela pequena garota que vivia com medo de mim,  se tornara minha mulher.

Nossa família expandiu os negócios por toda região e até mesmo por outros estados estávamos crescendo rapidamente no ramo automotivo.

fabricavamos peças para  os primeiros carros que na época não era tão modernos, mais já era uma grande evolução.

A fábrica empregava muitos funcionários de todas as idades .

Arlete e Hector eram os mais envolvidos com os negócios da família e iam todas as noites checar como foi o dia na fábrica.

A nossa casa foi se tornado uma das maiores da cidade, e tínhamos tanta influência na política que participavamos de todos os jantares ofertados pelos prefeitos.

Era uma vida boa novamente confortável e cheia de luxos que fazíamos questão de esbanjar .

Meus irmãos faziam questão de ser vestir com todos os requintes que nossa fortuna poderia   nos oferecer .

Arlete então comprava vestidos e sapatos novos todas as semanas. os que já foram usados, ela dava para as empregadas como recompensa ao trabalho intenso que elas tinham .

Sim empregadas domésticas, elas ficavam em uma parte segura da casa, e sempre que chegavam tomavam um chá de folha de verbena para impedir possíveis ataques .

Clarice fazia questão de suas roupas de cetim e vestidos bordados a mão , era tão linda e educada que me fazia gosto desfilar com ela pela cidade .

Seus cabelos loiros impecáveis causavam inveja em todas as outras damas da cidade .

Em uma manhã, ela veio até meu quarto vestindo uma camisola branca que se arrastava por todo o chão.

Trazia uma bandeja de café da manhã com todas as minhas comidas preferidas e uma bolsa de sangue O negativo meu preferido .

- bom dia meu amor! Trouxe seu dejejum está tudo fresquinho .

Beijei lá com intensidade e ela correspondeu passando a mão por todo meu corpo.

- bom dia ! Você é tão linda pela manhã meu anjo.

Ela sorriu ajeitando os cabelos no ouvido e pegando um morango fresco .

Ela cruzou as pernas torneadas para mim sorrindo com malícia.

- conheço essa feição o que você pretende sorrindo assim para mim.

Ela passou as mãos em minha coxa e se deitou do meu lado me beijando com pressa .

Me desvencilhando dela eu achei estranho o motivo pelo qual ela me beijava com tanta paixão .

- o que você tem hoje Clarice não é assim ?

- Jacob , eu andei pensando em nossa vida e como somos felizes está tudo tão bem, daqui a alguns meses serei uma de vocês e antes que isso aconteça ....

- antes que isso aconteça você quer alguma coisa para completar a nossa felicidade não é ?

- sim, eu quero um filho Jacob estou no meu período fértil e não acho que seja uma coisa absurda querer ser mãe .

Revirei os olhos com inquietação.

- nós já conversamos sobre isso e  você sabe exatamente o que eu acho .

Ela se levantou da cama emburrada  e foi embora sem nem ao menos se despedir se de mim.

Clarice se tornou muito mimada ao longo dos anos .

Acho que por conta de não ter mais seus pais e ter sido criada por Arlete acabou adquirido todas as regalias de minha irmã.

Arlete não deu estrutura emocional deixou lá a fazer o que quisesse e por isso, agora Clarice era tão complicada .

beijo da meia noite Onde histórias criam vida. Descubra agora