uma prova de amor

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Jacob e Diana saíram do enterro em direção a casa da garota, que não quis ir junto de Maya no carro de Gabriela..

eles ficaram o dia inteiro juntos, Diana se sentia confortável ao lado dele e talvez quisesse permanecer sempre por perto.

Mais alguma coisa nele a incomodava, uma sensação ruim acompanhada de um desejo silencioso.

_ no que você está pensando Diana? está tão quieta olhando a paisagem.

_ achei estranho o jeito que Maya ficou, agora pouco.. ela não é assim Jacob estou um pouco preocupada..

O rapaz suspirou fundo segurando o volante com mais firmeza, parecia levemente irritado.

_ sua mãe, foi enterrada e você está preocupada com sua amiga, ela que deveria mostra algum tipo de preocupação por você.

_ não precisa me lembrar disso.. quer dizer eu não tô quero ficar pensando nisso a todo momento, me deixa bastante mal sabe..

Sua voz embargada com se um nó estivesse se formando em sua garganta, seus olhos começaram a lacrimejar novamente.

ela tentou controlar seus soluções, mais foi irrelevante, era forte demais para ela conseguir impedi los com facilidade.

Jacob segurou sua mão, ele não queria que ela voltasse a chorar novamente e pediu desculpas.

_ não foi minha intenção, te fazer lembrar de tudo novamente. Sinto muito mesmo.

_ está tudo bem, você pode para o carro aqui por favor.

_ para o carro ? Estamos em uma estrada Diana não tem nada aqui

apesar de achar estranho ele acabou cedendo e parando o carro, no meio da estrada deserta

Não havia nada ali, somente mato e árvores.. uma cerca de arame farpado separava a estrada do restante do lote vago.

ela desceu do carro, sem dizer nada tentando segurar seus soluços, andando em direção ao arame farpado.

ele á seguiu silenciosamente por dentro da cerca, que rasgou metade da blusa da garota  deixando a mostra seu sutiã rosa.

Mesmo com a blusa rasgada e o braço lesionado ela continuo andando e andando sem falar sequer uma palavra com ele.

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Quase meio quilômetro depois ela parou em frente a um pequeno lago.. um lugar tomado por mato, totalmente abandonado.

_em 2009, minha mãe me trouxe até aqui, ela fez um bolo de cenoura horrível.. foi o pior que eu já comi em toda minha vida.

ela começou a falar de costas para Jacob, que não disse absolutamente nada em resposta apenas ouvia atentamente seu desabafo.

_ minha mãe, usava maconha como uma forma tola de se esquivar de todos os seus problemas.. e pode acreditar que eram infinitos começando por mim mesma.. sabia que eu fui uma gravidez indesejada..

_ pois é ela não queria me ter  cometou um deslize, e foi obrigada a ficar comigo.. sou a pessoa mais grata desse mundo por isso. Meu pai sempre foi um alcoólatra assumido e ele batia tanto nela, que às vezes ela saia de casa comigo e me trazia até aqui.

A garota fechou os olhos se agachando no mato seco, suas mãos agarram um pouco de grama, as lágrimas escorriam por todo rosto intensamente..

_ não sei o que te dizer, queria que fosse possível te fazer esquecer de tudo isso de alguma forma.

_ esquecer? Não você não tá entendendo, eu não quero deixar isso para lá, às memórias são as únicas coisas que ela me deixou.. e tudo o que eu tenho agora.

envolvendo ela em seus braços, tentando fazer lá para de chorar ele ficou tão perto dela que conseguia sentir seu coração pulsar com forçar.. ele sabia do perigo que corria ficando tão perto dela estando morto de sede

_ você me deixa, confusa.

ela disse olhando para o seus olhos, parecia querer algo mais que um simples abraço..

_ como assim, te deixo confusa se sente mal ao meu lado ?

_ não, me sinto bem até demais é como se eu pertence aos seus braços.. me sinto em casa com você por perto.

colocando sua mão no rosto ela percebeu que se rosto era um tanto quanto gelado demais, mais desta vez ela continuou..

_ o que você está fazendo? Por que está me olhando dessa forma

Antes que pudesse perguntar mais ele foi silenciado com um beijo de língua.. seu corpo estremeceu devagar, como se houvessem borboletas em cada osso de esqueleto..

Sem tentar fugir, ele segurou a cintura dela com firmeza para devolver o beijo quente.

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As mãos dele subiram até achar os seios dela, ele alisou devagar um deles fazendo a suspirar  profundamente deitando se na grama.

ela tirou o pano que um dia chamará de blusa, ficando com o sutiã rosa amostra, ele á acompanhou de imediato tirando sua blusa.

Os beijos foram ficando cada vez mais intensos e rápidos enquanto ele sentia o coração dela bater cada vez mais forte.

Diana subiu em cima dele, alisando seu corpo devagar sua mão descia e descia cada vez..

beijo da meia noite Onde histórias criam vida. Descubra agora