cortando laços.

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Assim, eles partiram pelo breu da noite não havia nada além do alto barulho dos grilos .

os irmãos também permaneceram em silêncio total por todo percurso.

Arlete temia por sua tão querida Clarisse, ela sabia das pretensões de Hector e não via uma maneira pacífica de solucionar as coisas .

A lua era tão pálida e a noite tão fria que o vento vindo das grandes colinas uivava quando iam de encontro a estrada .

A carruagem balançava fazendo altos ruídos que as vezes pareciam ser algo se quebrando .

_ não podemos continuar assim, a névoa está tomando conta da estrada.

_ vamos parar e descansar então irmãos. Disse dilan esticando os braços para o alto .

Assim eles param no meio da escuridão , á única luz vinha do velho lampião vermelho que ainda queimava bastante óleo .

_ vou tomar mais um pouco do sangue que trouxemos estou com sede.. Hector pegou mais um pacote dentro da cesta de frutas.

_ não tome tudo precisaremos de mais para o restante da viagem .

Aconselhou Arlete que olhava pela janela lateral com cisma .

_ o que você está olhando irmã ? Tem alguma coisa lá ?

_ não só achei ter visto algo, mais não deve ser nada demais .

O vento voltou a bater fortemente na carruagem com força as janelas sacudiram se mais uma vez .

Vou colocar o pobre cavalo no pasto e dizer ao servente que descanse bastante por que amanhã será um longo dia.

Assim que saiu para entrega o recado ao rapaz, Hector ouviu um ruído peculiar vindo das folhas secas não era algo família mais mesmo assim ele conseguiu distinguir o som.

Ele não se mexeu pois sabia que seu movimento por mínino que fosse poderia ser fatal para o coitado do empregado .

Sibilando a meia boca ele sussurrou para dilan que pegasse a faca e a jogasse em suas mãos.

E assim foi feito, seu irmão jogou pela Janela á faca afiada para ele e ficou ali mesmo parado observando.

A jovem fera rosnou rugindo entre dentes ela veio andando devagar para perto do homem .

Seus olhos amarelados cheios de  ódio, eram os olhos de uma caçadora nata uma fria assassina.

Quando ela esticou suas presas para fora dos grandes dedos se preparando para atacar  Hector posicionou a faca em sua mão com firmeza ele não podia errar.

A fera pulou e foi golpeada na altura do peito , ela caiu com uma dor absurda e berrou agonizando.

_ meu deus o que é isso ? Meu pai amado? O homem se assustou com tudo e entrou em choque .

_ olhe nos meus olhos. você não vai se lembrar de absolutamente nada amanhã, tudo foi apenas um sonho... E assim ele caiu desacordado.

_ dilan, pegue - á vamos colocar lá na carruagem e cuidar da ferida.

Arlete saiu desesperada da carruagem seus olhos estavam lacrimejantes e sua boca aberta.

_ o que aconteceu? Hector você fez isso me diga Hector você fez isso?

_ sim eu á ferir.
ele então jogou á faca banhada de sangue no chão , o barulho estridente do objeto batendo na pedra de finco fez com a fera se contorce se novamente.

Arlete tentou acalmar á jovem criatura mas seus dentes afiados ameaçavam a todos que tentassem encostar nela.

_ não podemos deixa lá aqui devemos leva lá para algum lugar mais seguro irmãos .
Dilan concluía olhando o horizonte sombrio..

_ele tem razão temos que tira ela daqui imediatamente , vamos retornar para casa.

- vocês enlouqueceram lembram se do que viemos fazer aqui ? Nós não vamos voltar por nada e nem por ninguém.

E o que você pretende fazer Hector mata lá ?

Sua única resposta foi um malicioso sorriso , acompanhado de um longo suspiro cruel.

As consequências poderiam ser severas para qualquer um que entrasse no caminho dele, Hector estava tomado de ódio e pretendia resolver tudo com irá.

Vamos seguir até um campo aberto, vamos acender uma fogueira e resolver tudo..

beijo da meia noite Onde histórias criam vida. Descubra agora