Capítulo 13 - O Homem do capuz

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Coliseu -  Rio de Janeiro

Finalmente o espetáculo havia chegado ao fim, e mais uma vez Cicatriz saíra vitorioso. Sua onda de crimes e assassinatos estava longe de ter um fim. O Locutor narrava tudo o que acontecera durante a noite, enquanto Cicatriz repousava sentado em um dos cantos do ringue. O pessoal da limpeza cuidava dos corpos e limpava o solo com um pouco de dificuldade. Havia bastante sangue e restos humanos espalhados por todo o canto.

Depois de alguns minutos de duro trabalho sujo. O ringue estava completamente limpo e o locutor fazia o desfecho do espetáculo, para tristeza dos frequentadores. Seguranças armados estavam espalhados por todas as partes com o intuito de manter a segurança do local. Os contadores estavam felizes, o evento de hoje rendera bastante lucro. Muitas drogas e álcool foram vendidos. E muito dinheiro havia sido perdido pelos visitantes em maquinas de jogos de azar. Além de muito dinheiro gasto no consumo sexual com as crianças e prostitutas nos andares subterrâneos.

Quando todos já estavam levantando -se de seus lugares para ir embora, alguém corria no meio deles e saltava sobre as grades do ringue. Caindo de forma magistral no centro da gaiola. Era ele. O homem do capuz branco.

Todos os homens da segurança apontaram suas armas para o rapaz, seu volumoso manto ganhou novos detalhes. Varias luzes vermelhas decoravam o branco de sua vestimenta. Era a mira laser que em alguns segundos mudaria a cor de sua roupa para vermelho

Vermelho Sangue.

— Ora, o que temos aqui, um engraçadinho. Tire esse capuz da cara e se apresente com as mãos para o alto, ou terei que ordenar que meus homens o transformem em uma peneira. — Uma voz grave e misteriosa era ouvida dos quatro cantos do recinto reproduzida pelas caixas de som.

O homem do capuz branco em um rápido e único movimento tirou seu manto, jogando em um canto qualquer. Vestia uma calça jeans clara um tanto justa e uma blusa preta sem mangas de gola alta justa ao corpo também. Tinha um físico atlético e definido. Seus cabelos negros rebeldes caiam sobre os ombros e mostrava que não o penteava a dias. Desenhava uma barba negra que a dias não era feita ou aparada.

— Guardas. Abaixem as armas. Vamos saber o que esse rapaz quer. Antes de mata – lo é claro. — Novamente a voz misteriosa ecoava pelas caixas de som. Possivelmente do organizador do evento.

— Derek. — Falou calmo — Me chamo Derek. Vim por um fim a este circo.

Derek de fato aceitou a missão dada a ele pelo detetive de policia. Ou mesmo, havia aceitado o que seus sonhos haviam lhe mostrado: Um anjo que lhe dizia ser ele, um Escolhido, um ser que estava destinado a fazer coisas grandiosas em nome de Deus para com a humanidade. Não se sabe ao fato o verdadeiro motivo de Derek ter ido sozinho enfrentar todo aquele exercito de criminosos.

 Derek olhou de rabo de olho, e avistou uma pequena criança descendo por algum tipo de escada acompanhada de um velho barbudo e bem vestido. "Prostituição de menores. Além de darem como comida para esta besta, ainda as obrigam se deitarem com esses lixos.", deduziu Derek. Que cerrou seus punhos com raiva e ódio de tudo aquilo.

— Interessante. Mas saiba que outros corajosos como você já tentaram a mesma coisa, para em seguida serem trucidados pelo nosso guerreiro. — Gargalhava — Como quiser. Fechem a gaiola.

─ Quando todos achavam que a diversão havia terminado, surge então um lutador misterioso desafiando nosso Cicatriz. Façam suas apostas. Se bem que sabemos que ninguém ira apostar nesse desconhecido. Que tenha inicio o combate. — Desta vez o locutor tomava as palavras para ele e animava o publico novamente.

Os Escolhidos - A Missão do Anjo LilielOnde histórias criam vida. Descubra agora