Capítulo 59 - Meu nome é Tay. A Elfa do futuro

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Bond sorriu ao olhar para Tay que acabara de sair de dentro de um buraco negro maior recém-formado da junção dos outros 5 menores criados anteriormente por onde saíra os cipós. Segurava com bastante força seus "chicotes", tentando com muita dificuldade e aparente dor o cavaleiro de face sinistra.

─ Acho que não é hora para piadinhas cara. – Censurou a elfa loira tremendo nas pernas devido ao esforço excessivo. – Vamos logo cara, não sei por quanto tempo conseguirei segura – lo.

Liliel corria pelos corredores do hospital a toda velocidade, driblava as macas nos corredores, trocava empurrões com alguns pacientes que estava amontoados nos salões esperando por atendimento e por varias vezes, fora forçada a parar e se concentrar para não ser devastada por aquela poderosa energia que continuava a destruir os espíritos humanos que ali estavam presos.

– Mais? – Parou surpresa, quase tropeçando no próprio pé. – Mais duas estranhas e poderosas energias. Mas espera ae gente, eu conheço essas energias. Bond e a orelhuda seminua. Com certeza são eles. Isso quer dizer que....DROGA! Então essa energia sinistra e destruidora só pode ser daquele ser que disseram. Mas chegaram tão rápido, eles não sabiam quando iriam aparecer mas tinham certeza que não seria logo.

PLUFT – Os pares de asinhas temporais de Liliel saltaram e começaram a abanar freneticamente, demonstrando entusiasmo e euforia, algo completamente contraditório, ainda mais naquela situação completamente preocupante.

– Achei. – Virou – se derrapando no solo escorregadio. – Meia volta loirinha, andar de cima.

Liliel finalmente conseguiu sentir exatamente de onde vinha aquela fonte de energia ameaçadora e as outras duas que pareciam ser amigáveis. Liliel galgou as escadas e finalmente se deparou com a porta que daria entrada ao quarto dos horrores. Olhou para um lado e para o outro e por coincidência estava deserto aquele corredor.

Abaixou o vestido, ajeitou os cabelos e quando se preparou para entrar foi surpreendida e arremessada violentamente contra a parede por uma enorme explosão. Em seguida mais um corpo caia ao seu lado. Era Tay, que também amortecia a queda de seu companheiro Bond que caíra bem encima dela, inconsciente, com a cara bem no meio de seus seios macios e volumosos, onde só os mamilos eram cobertos por uma pequena folha verde presa a cipós bem fino como um sutiã.

Dentro de segundos, uma multidão corria para verificar o motivo daquela barulhenta explosão. Pacientes. Enfermeiros. Médicos e policiais. Esses por sua vez tomaram a frente do incidente bloqueando a passagem dos demais. Dois policiais se aproximaram do trio para ver se estavam bem, mas foram surpreendido por um ser exótico e misterioso que cruzava o que havia restado da porta da enfermaria. 

Automaticamente, os policiais sacaram suas armas mas nem tiveram tempo de apertar o gatilho – como se fosse fazer algum efeito ─. Seus corpos foram erguidos misteriosamente a uns trinta centímetros do chão. A multidão não conseguia acreditar no que estava acontecendo e começaram a gritar, assim como os policiais que se debatiam em pleno ar, presos ao nada.

Uma equipe com 4 policiais saiam do meio da multidão e armavam posição de ataque. Dois sentados e dois em pé, portando uma pistola calibre .32 e os que estavam em pé, um fuzil. Era difícil se conter naquela situação completamente insana, mas a multidão estava era curiosa e se arriscava em meio ao desconhecido a espera de algum milagre – ruim no caso.

– Err – Teve dificuldade em se pronunciar um dos policiais. – Seja la como for que esteja fazendo isso, solte – os e coloque as mãos onde possamos ver. – Mirou o fuzil para onde deveria ser a cabeça do suspeito.

– Vão embora. Fujam. – Esbravejou Tay retirando o corpo inerte de seu amigo de cima dela e ficando de pé diante do cavaleiro. – Isso não é uma brincadeira. Fujam, é perigoso continuarem aqui humanos. – Tay começou a recitar as mesmas palavras ditas anteriormente e os cipós que formavam sua vestimenta, começaram a se mexer e crescer rapidamente, formando um chicote em cada mão.

– Quem você pensa que é? – Censurou o policial com certa autoridade. – Saia dai antes que se machuque mulher. Deixe que a policia resolva isso.

Ao final do discurso do policial, Tay manuseou o seu chicote com a mão esquerda lançando – o contra a perna do cavaleiro, o derrubando na hora. Com o golpe, os policiais que se mantinham erguido pelo poder da criatura, caíram ao chão inconscientes. Os policiais ficaram sem saber o que fazer em meio aquela loucura toda e evitaram efetuar os disparos.

O cavaleiro dourado rapidamente se ergueu como se tivesse levitando e com um movimento de mão – como quem enxota um mosquito ─, arremessou Tay a uns cinco metros adentro do corredor.

Disparos.

Os policiais que estavam armados de pistolas, desataram a disparar contra o cavaleiro misterioso, os projeteis ricochetearam em sua armadura dourada acertando Bond na perna – que inconsciente não demonstrou nada. Descarregaram o pente até serem censurados por um dos policiais que estavam de pé, que ordenou o cessar fogo que poderia ferir algum civil.

Tay surgiu com velocidade assombrosa entre os policiais e o cavaleiro, e olhando para os militares ordenou.

– Eu já falei para vocês fugirem daqui. – Seu tom de voz agora era sério e duro. – Levem essas pessoas para fora do hospital e deixe que eu cuido disso. Isso está além da capacidade de vocês. – Um dos policiais não tiravam os olhos dos seios da elfa e o mesmo que ordenou o cessar fogo anteriormente tomou a palavra apontando o fuzil para o rosto da loira.

– Olha só garota. – Disse em tom severo e autoritário. – Não sei que porra esta acontecendo aqui, mas desde o momento que essa palhaçada esteja colocando em risco a vida desses civis, eu como Tenente e comandante desses homens, tenho o dever de mandar você calar a porra da boca e deixar eu e minha equipe fazermos o nosso trabalho. Caso contrário, você será presa por obstrução da justiça.

– Pode parar de olhar pros meus seios. – Gritou com o policial tarado. – Tenente, se você não vê, eu não sou o vilão dessa história. Agora faça como eu disse, antes que alguém aqui se machuque. Suas armas não serão uteis a não ser para causarem mais estragos.

– Quem você pensa que é? – Cuspiu no chão o policial.

Naquele mesmo momento uma enorme quantidade de cascalhos de diversos tamanhos fora arremessado contra eles, mas Tay com agilidade sobre humana, conteve todos os projeteis com maestria usando seus chicotes. Avançou contra o cavaleiro, e com uma rasteira deslizando pelo chão por debaixo de suas pernas, e em um hábil e rápido movimento, lançou seus chicotes contra o dorso da criatura, que enrolou em seguida, e aproveitando o impulso da rasteira, Tay a arremessou para o fundo do corredor. 

O cavaleiro dourado rolou umas cinco vezes sobre o próprio corpo, derrubando e destruindo tudo o que encontrava pelo caminho, desde macas a acentos que estavam presos a parede.

– Me chamo Tay. – Ajeitou os cabelos loiros – Sou uma Elfa Guerreira que veio do futuro. E estou ordenando que pegue sua equipe e levem essas pessoas para fora desse hospital em segurança.

Os Escolhidos - A Missão do Anjo LilielOnde histórias criam vida. Descubra agora