EXTRA - A missão do diabo Handriel

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"Nem tudo fora conforme o diabo Handriel contou a Derek, haviam mais coisas..."


~Handriel~

Círculos Infernais – Tempos atrás 

Isso tudo está muito estranho. Escolhidos. Arma mística capas de matar anjos e demônios. Criança sagrada. Isso para mim não passa de besteiras e perda de tempo. Uma lenda desde a criação e que nunca fora apontada um pingo de fundamento e provas reais. Foda – se tudo isso caralho.

Hoje é o grande dia que terei que ir na terra para ver a porra dessa missão idiota. Selecionei dois espectros de nível baixo apenas porque meus superiores ordenaram. Mas por mim eu iria sozinho mesmo. Seres inferiores como tais só vão me atrapalhar e atrair os olhares dos anjos da guarda e outras criaturas para gente.

Mas tem algo que eu gostei ate o momento. A arma magica esta em poder de uma família simples formada por um homem e duas crianças. DUAS CRIANÇAS. O sabor que  um ser humano desse tipo tem, chega me deixar de pau duro de tanto tesão. O sabor da sua carne. Dos seus ossos. Do seu sangue e de sua alma. Sem contar quando choram, o prazer que sinto ao causar e ver o sofrimento de tais criaturas...Algo que só fica abaixo do sabor dos angelicais. Nada mais gostoso que o espirito e essência dos filhos de Jeovah.

Já fazem dias desde que cheguei a terra dos homens e observo esse humilde casebre. Não senti nenhuma energia fora do comum. Nem da tal arma magica e nem a criança que possa supostamente ser o Escolhido. Mas, algo tem me chamado bastante a atenção.

Quando um ser humano nasce ele recebe de proteção um anjo da guarda. Todos os seres humanos. E como são três pessoas naquela casa, por que caralhos tem um coro de anjos penados a guardar essa residência?

Acreditando ou não na missão que me fora ordenada, seria idiotice minha não ver que pelo menos algo bem especial ronda aquela família. E aproveitando que estou com esses dois inúteis, irei usa – los como carne para piranha afim de distrair os anjos da guarda mais inexperiente e assim eu mesmo darei cabo do que parece ser o tutor do coro.

Os anjos da guardas são criaturas fracas, frágeis e sem nenhuma malicia no combate. Vai ser hoje que irei comer o rabo daqueles anjinhos.

***********

Dois meses depois.

O gosto do sangue e da areia do chão são as primeiras coisas que sentimos ao perder uma luta, uma batalha. E isso foi por exatamente cinquenta e oito dias consecutivos. Não sei o que houve, mas não conseguimos se quer nos aproximar dos angélicos que ali estavam de guarda. Era como se algo ou alguém os protegesse.

E na verdade, era isso mesmo que estava a acontecer. Eu senti uma poderosa energia vindo do interior daquela residência. E pude ver claramente por detrás do tecido da realidade quem o estava fazendo.

Aquela menina loira. Aquela criança do sexo feminino que nem 6 anos teria completado ainda e já manifestava poderes absurdos. Um poder que jamais sentira antes, nem da parte do meu deus Hipnos e nem de lucífer.

Se esse tal de Escolhido realmente existe eu não sei, mas eu terei aquele poder para mim, alias, para meus mestres.

***

Não estou acreditando, consegui matar a maioria dos angelicais com extrema dificuldade e acabei perdendo aqueles dois espectros inúteis. Estou encurralado, cercado por um coro com cinco anjos da guarda e um maldito anjo guerreiro que chegara para interceder por eles. Será o meu fim. Que maldição, morrer para um coro de anjos da guarda e apenas um anjo guerreiro de classe baixa. Estava tão perto de descobrir o que ou quem estava manifestando aquele enorme poder, para enfim, padecer de forma tão humilhante.

Meus olhos estavam ardendo em demasia. Minha carne queimava com as chamas vivas da arma daquele poderoso anjo guerreiro em forma de mulher. Seus olhos irradiavam de prazer enquanto dilacerava meus membros e depenava minhas asas negras. Gargalhava inocentemente ao me ver agonizando de dor e sofrimento enquanto meu corpo era queimado por completo. 

Para um diabo como eu a dor é algo maravilhoso, mas apenas quando imposta em outros seres. Agora sentir, é algo completamente diferente. Algo que quase me fez arrepender dos males que eu havia cometido em toda minha jornada como torturador. Queria pedir perdão ao meu Deus e aos anjos que trai quando decidi me aliar a lucífer. Queria voltar a essência dos cosmos em paz para encontrar meu Pai criador. Mas querer não é poder e por alguns milésimos consegui evitar o que mais temia...a redenção divina.

Meus olhos enfim se fecharam. 

*******

Vozes. Ouvia vozes bem ao longe, um coro de anjos? Não sei. Só sei que toda dor que sentia já não sinto mais. Estou me sentindo leve, como se meu corpo estivesse a flutuar no infinito dos cosmos. Não imaginava que poderia existir vida após a morte para nós anjos e diabos.

Sentia frio. Muito frio. Se no momento de minha derrota o calor da espada daquela anjo guerreiro me tirava a vida. Agora esse frio cai como uma grande ironia. O frio da morte me retoma o calor da vida. 

Tento abrir os olhos mas não consigo. Só ouço dezenas de vozes suaves e angelicais cantando ordens e avisos sobre algo que não consigo compreender. Sinto as penas de minhas asas sendo tiradas uma a uma. Doí, e isso é muito gostoso. Eu sou louco, eu sei. Acabei de ter uma ereção em meio a transição da vida e da morte. Mas que se foda, estou morto mesmo. E não, não existe vida após a morte para um anjo.

Sinto uma respiração quente tocando meus lábios frios e mortos. Lábios suaves e macios com cheiro de morte. Gosto de dor e um sabor forte de amargura me deixa ainda mais excitado enquanto dedos frios e esqueléticos masturbam meu pau agora ereto. Eu gozo umas três vezes enquanto a mão da morte me masturba e algo que não sei exatamente penetra forte meu ânus.

- Você não muda Handriel. - Aquela voz. Eu conheço aquela voz. Agora tudo faz sentido.
- Quem esta ai? - Eu pergunto apenas na minha cabeça pois sei que minha voz nao chegou ser produzida pelas minhas pregas vocais. Eu apenas gemia enquanto ela me fodia por trás e me masturbava ao mesmo tempo.

Que ironia do destino. 

Eu que estuprava, matava e torturava, agora em meio a perda da minha vida com a Senhora Morte me fudendo por trás como uma fêmea indefesa. Mas eu estava gostando, ela me estuprava com força, sentia sua porra preencher meu rabo enquanto ela me segurava de bruços por minhas asas. Eu gemia. Ela gemia e seu pau feminino era tão gostoso, grande e grosso, e me rasgava causando incontáveis orgasmos, dores e sangramentos.

Se um dia a vida me fudeu, hoje é a morte que me fodia. E eu estava adorando.

Os Escolhidos - A Missão do Anjo LilielOnde histórias criam vida. Descubra agora