Notas Inicias
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Capítulo 31: Proposta
Jeong Yunho deixou de engolir a bebida pelo gargalo disposta na garrafa. Seus olhos lentamente moveram alguns poucos centímetros de onde sua visão estava focada anteriormente. Ele estremeceu ao encontrar o seu reflexo em um espelho lateral alto e robusto. Sua expressão se deteriorou ao apresentar uma careta de dor, mas logo Yunho se recompôs e a típica incongruente frieza retornou como se nunca houvesse ido embora. O fundo da garrafa de vidro redonda chocou-se contra o que restou da estante de madeira.
Certamente, assimilar tudo o que aconteceu naquele curto espaço de tempo era uma tarefa que uma pessoa comum não faria rapidamente. Bem, Yunho tinha sua compulsão por saber como vantagem, e se ele dissesse que não estava esperando aquela reviravolta, estaria mentindo. Ele abriu a boca e fez um movimento vagaroso posterior a sua desistência de dizer algo, mordendo o inferior e saboreando o sabor metálico preso em seus lábios sem qualquer prazer, sua carne reclamando de maneira insuportável. Seu coração pulsou dentro do peito de uma forma tão violenta que ele o sentiu indo contra a caixa torácica.
Por um minuto ele esteve fora do ar.
Por um minuto ele se questionou se Jongho estava bem.
— Eu esperava que você fosse chegar apenas para recolher o meu corpo — foi o que proferiu no fim, morbidamente, definitivamente não se importando com o fato de Seonghwa ainda estar agachado e portando uma arma, usando uma pilastra de cobertura. — O que? Meu irmão te assustou?
Seonghwa o encarou profundamente, resoluto. Franziu o nariz e após um suspiro, ergueu-se de sua posição e sentiu liberdade para guardar a sua arma de volta no coldre em sua cintura. Seria infantil caso revirasse os olhos, ao invés disso, ele pensou que apunhalar Yunho com uma faca enferrujada fosse estar mais a sua altura.
Clássico, trilhou em direção a Yunho e somente sentiu necessidade de erguer uma única sobrancelha. Sua feição era categórica, meio ilegível, mas totalmente coerente com o problema o qual teve que encarar. Yunho postergou, mancando até uma poltrona confortável e permitindo com que seu corpo rígido repousasse, demorando para conseguir afundar todo o seu peso. Ele não se sentiu aliviado, Yunho realmente não se preocupava em presumir denominações para as suas emoções, contudo, não negaria que o ar ao seu redor era insustentável e inoxidável do tipo que fazia parecer que seus pulmões estavam cheios de poeira.
— Não fazia parte dos meus planos — Yunho colocou em um tom ameno, com os olhos fixos na figura austera de Seonghwa. — Eu não gosto de encontros em família.
— Com o desejo sanguinário que aquele garoto nutre por te matar, eu duvido que vocês sejam algo além de duas pessoas que se odeiam — Seonghwa cerrou os dentes, dizendo seriamente.
— Oh, você não tem ideia.
— Não temos tempo para falar sobre seus problemas fraternais — esclareceu, exasperado. — Apesar de que eu devia cobrar que me agradecesse por salvar a sua cara de tomar uns tiros.
— Você apenas estava no lugar errado na hora certa.
— Deveria chamar de "milagre" o fato de você ainda estar vivo.
— Me diga — Yunho chamou, alisando o queixo com um vislumbre de interesse. — Como soube que a casa havia sido invadida?
— Esse ataque não foi nada discreto. De primeira, pensei que você estava sendo intimado pela máfia, mas, eu aposto que seríamos mais cuidadosos. Há cadáveres por todo o perímetro e... — com diligência, consertou a gola de seu blazer. — A porta dos fundos tinha sinais de arrombamento. Seja quem for, se for bem-vindo, não entraria pela porta dos fundos e não precisaria invadir.

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CASHIT | MAFIA ATEEZ | TEMP I
FanfictionEm um mundo de poder e ganância, Seonghwa busca incansavelmente elevar seu grupo ao topo da hierarquia na Coréia. Choi San, especializado em negócios ilícitos, cruza caminhos com Mingi, Jongho e Hongjoong, formando uma teia mortal de rivalidade e in...