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Capítulo 51: Dieu m'a envoyé comme ton karma

Kang Yeosang deu risada ao ter sua clavícula banhada por espuma beijada mais uma vez, abraçando o corpo de Seonghwa e procurando por seus lábios novamente.

— Eu quero de novo.

Estavam na hidromassagem da suíte de Seonghwa, desfrutando de mais momentos na companhia um do outro.

— Já perdi as contas de quantas vezes nós transamos hoje — Seonghwa murmurou, acariciando os cabelos escuros de Yeosang. — Estou noivo de um ninfomaniaco?

— Eu só gosto muito de estar com você — Yeosang respondeu, realizando desenhos invisíveis no abdômen alheio, marcando os pontos onde haviam cicatrizes, achando que ali elas funcionavam como decorações que apenas aperfeiçoava o monumento que Seonghwa era. — Não quero que você corra o risco de acabar sem estar saciado.

A cicatriz no pescoço de Seonghwa, na opinião de Yeosang, era sexy, embora marcasse um sinal de resistência.

— O problema não é me sentir saciado... Não importa se tenho forças ou não, quero sempre estar com você.

— Espero que ninguém tenha te satisfeito na cama tanto quanto eu — Yeosang disse, possessivo. — Pelo menos, pra mim, é a primeira experiência na hidromassagem.

— Você vai ter várias experiências comigo, meu amor — segurou delicadamente o queixo de Yeosang, colando seus lábios aos dele. — E eu com você. Ninguém pode ser tão perfeito quanto você.

— Se você acha isso agora, quero saber o que vai pensar depois da nossa lua de mel — sorriu malicioso, instigando Seonghwa.

Definitivamente, não cogitou que fosse amar mais o sexo até conhecer Park Seonghwa.

Iriam iniciar outra preliminar, simplesmente sedentos um pelo outro como se quisessem compensar todo o tempo de suas vidas que foi perdido enquanto estavam separados. Contudo, o celular de Seonghwa tocou e ele rosnou, não querendo se separar de Yeosang e seu corpo nu, suas curvas sinuosas, o gosto de seus lábios e os seus toques quentes.

Yeosang compartilhava do mesmo pensamento. Mas o sinalizador era persistente. Ele tratou de recolher o aparelho na borda da banheira e checar o chamador, não se surpreendendo ao não reconhecer aquela sequência de números.

— É um dos soldados — Seonghwa contou, encarando a confusão em seu rosto. — Geralmente me ligam com esse código quando querem relatar algo.

— Você deve atender — disse Yeosang, a contragosto. — Mas não quero me separar de você ainda.

— Não sabia que você era do tipo possessivo — Seonghwa riu, ele gostava de se sentir como posse de alguém naquele caso. — Sou todo seu, não importa onde eu esteja.

Com o rosto corando, Yeosang abaixou a cabeça envergonhado, se perguntando como ele poderia proferir palavras de tão baixo calão sem se constranger, mas praticamente quase morrer quando Seonghwa lhe direcionava palavras de afeto, sendo o amante romântico que ele nasceu para ser.

— Por favor, atenda — entregou o celular, voltando a se aninhar no peito de Seonghwa, alisando a sua pele com liberdade. — Se eu quiser fazer algo enquanto você estiver no telefone, você promete se segurar? — deu risada com sua brincadeira, sendo acompanhado.

— Seja um bom noivo e deixe o seu futuro marido trabalhar — beijou o topo de sua testa, bagunçando os seus cabelos molhados.

Atendeu a chamada e colocou no viva-voz, não temendo que Yeosang ficasse a par dos assuntos da organização.

CASHIT | MAFIA ATEEZ |  TEMP IOnde histórias criam vida. Descubra agora