Capítulo 7: Amizade de uma noite
Kim Hongjoong realmente não sabia o que estava fazendo naquela festa. A ideia era ruim desde o começo, e mesmo assim ele insistiu em ir verificar com os próprios olhos. No fundo, reconhecia estar tão desesperado por uma solução que suas ações fluíam de acordo com isso, como se houvesse perdido o curso de sua vida e apenas corresse por um caminho que não iria lhe oferecer nada. Cultivava em um jardim que não lhe traria frutos.
Já tinha virado alguns copos, mas ele honestamente odiava o gosto de bebida alcoólica.
Ao seu redor, haviam pessoas tão jovens quanto ele que não saberiam dizer nem seus próprios nomes caso fossem perguntadas.
— Em pensar que eu arrisquei me passar pelo Yoon só pra entrar nesse lugar — murmurou para si mesmo, não podendo escutar a própria voz por causa da música alta.
Desde que era um adolescente, sabia que não gostava muito de festas. Somente se arriscava a ir até as festas de aniversário de seus familiares, quando ainda estava particularmente envolvido com eles. Agora, sozinho, passava mais da metade de seu tempo no estúdio, e a outra metade em sua casa.
Parou em frente à imensa janela de vidro que dava vista para a piscina onde os outros se jogavam, pareciam se divertir. Mas, Hongjoong não via a menor graça em um monte de gente bêbada quase morrendo afogada. Era uma verdadeira farra.
Bem, achou já ter visto o necessário. Aparentemente, aquela festa foi dada pelo filho da senhora Song, e aquele era o seu público alvo. Nada de atrativo, digo... não é como se um bando de universitários fossem se interessar em investir em uma gravadora falida, ou em uma carreira improvável e instável.
Mas, quando estava se aproximando da saída, se deparou com uma cena um pouco inusitada.
Era o rapaz de mais cedo, praticamente implorando algo a um dos homens que andavam pela casa com um comportamento suspeito.
— Per favore, Lee, me quebra essa — pediu choramingando, juntando as mãos em prece. — Eu juro que...
— Não dá, Song — negou, inflexível. — Se eu te vendo droga e a senhora Song descobre... ela me mata, cara.
— Ela nunca vai descobrir. Quem é que vai dizer? — Song suspirou derrotado ao ver que não conseguiria convencer o outro de vender o que ele queria. — Me vende LSD então, é mais de boa. Vai, por favor!
Hongjoong sentiu um pouco de pena. Sem pensar muito, ele caminhou até onde quem ele identificava como o dono da casa e parou ao lado dele.
— Não posso — Lee rebateu
— Eu pago o dobro... o triplo! Não vou conseguir me divertir sóbrio. Você tem que me ajudar.
O homem iria negar mais uma vez, um pouco mais impaciente, quando Hongjoong toma a frente dele e estende um pirulito para Mingi, que o olhou com estranheza.
— Toma, é doce — ofereceu mais uma vez, e isso deu tempo para o traficante deslizar para longe dos dois. Mingi se virou para o estranho, o reconhecendo. — Se não pode usar uma droga, use outra. Doce não mata se você souber como consumir e... eu sempre carrego comigo. Me ajuda a lidar com o estresse.
Meio hesitante, Mingi aceitou o pirulito. Aquilo foi meio inesperado, ele franziu o cenho.
— Não é a mesma coisa... — começou reclamando, porém desistiu ao ver o outro colocando o doce na boca. — Espera... Você é o garoto de mais cedo.
— E você o idiota que queria ficar pelado na minha frente — disse, ainda sério. Mingi riu com a lembrança, assentindo. — Por que queria tanto que aquele cara te vendesse droga? Ele por acaso conhece a sua mãe? Pelo jeito que ele estava falando, parecia ter medo dela.
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CASHIT | MAFIA ATEEZ | TEMP I
FanfictionEm um mundo de poder e ganância, Seonghwa busca incansavelmente elevar seu grupo ao topo da hierarquia na Coréia. Choi San, especializado em negócios ilícitos, cruza caminhos com Mingi, Jongho e Hongjoong, formando uma teia mortal de rivalidade e in...