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Notas Iniciais

Esse capítulo possui violência gráfica. 

E também, é o capítulo que mais sinto ansiedade para ser lido. Deu muito trabalho para construi-lo. Sintam-se livres para comentar e votar. 

Peço discernimento, e torço para que aproveitem essas 42 páginas.


Capítulo 22: Operação Rejeitado e Agressivo - O Caso dos Battaglia Mazzoni

Kim Hongjoong riu do quão azarado ele era pela milésima vez. Era noite. A janela do quarto de hospital onde estava hospedado se encontrava aberta e as cortinas brancas se esvoaçavam por causa do vento forte. Ele agradecia pelo toque da brisa em seu rosto quente enquanto se encontrava preso em uma ponderação novamente sobre o que Song Mingi lhe contou quando a penumbra marcante do escuro ainda não havia se manifestado.

Agora ele dormia no assento macio bem ao seu lado. Tão profundamente como se houvesse desmaiado; ele tomou tantos remédios, que Hongjoong duvidava que iria acordar tão cedo mesmo se fosse um búfalo. Uma fina coberta cobria suas pernas e um travesseiro apoiava suas costas. Sua face não expressava um sono tranquilo, ele apresentava caretas ora ou outra como se estivesse passando por pesadelos incessantemente, mas logo tudo se acalmava e podia relaxar.

Se parecia tão inconstante quanto a linha de sua vida.

Honestamente, o mais velho sentiu pena dele antes de tudo. Ao mesmo tempo que aquele país inteiro era dele, ele não tinha nada além de um prazo até onde poderia viver. Iria morrer cedo se não fosse cuidadoso, e lutar para viver era tão cansativo que era muito mais fácil se entregar para a morte e lidar com seja lá o que vem após dela.

A porta foi aberta por um enfermeiro; num sobressalto, Hongjoong se assustou por ter encontrado a figura de seu irmão mais velho.

— Eu queria fazer algumas perguntas.

— Não vou responder nenhuma delas — o mais novo pontuou, num tom diminuto. — Por um instante, eu acabei esquecendo que você trabalhava aqui.

— Por que diabos o hospital não entrou em contato? — exasperou-se.

Hongjoong parou para reparar melhor em Kyungmoon, constatando que ele estava ofegante e com o canto dos olhos molhados.

— Você descobriu agora?

— Estava checando uns prontuários e vi o seu nome — Kyungmoon finalmente pode respirar aliviado por encontrar o outro em um estado muito melhor do que os mil cenários ruins formados em sua cabeça lhe deram a chance. Fechou a porta com cautela, caminhando até o leito e checando as máquinas e fiações. — Não tem noção do pânico que eu senti.

Como o mais velho era um enfermeiro, estava acostumado a manter as suas emoções sob controle para cumprir seu trabalho eficientemente. Ele se recompôs muito rapidamente; cumpriu um caminho com o olhar pelas agulhas conectadas aos braços do outro, os pontos em seu peito, as marcações. Chegou a conclusão de que, em um outro instante, poderia ter perdido o seu irmão... o seu único irmão.

— Se ousar chorar, eu grito e digo que tem um enfermeiro me importunando.

— Hongjoong! Quem está pagando para que fique nesse hospital? — checou os lados para continuar falando. — Nossa família nunca poderia pagar por ele.

Com o queixo, o mais jovem indicou o Song descansando em uma poltrona. Kyungmoon arregalou os olhos, apontando.

— Esse é Song Mingi? Daquela família italiana conhecida a... Battaglia Mazzoni?

CASHIT | MAFIA ATEEZ |  TEMP IOnde histórias criam vida. Descubra agora