Capítulo 6

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Suspirei e retirei minhas botas, as deixando em um canto. Tirei a jaqueta e logo depois a blusa. Por ser toda rendada, a lingerie não cobria nada, nem mesmo meus mamilos.

Me virei de costas, envergonhada, e tirei minha calça, ficando ao canto da sala conforme indicado por ele.

Ele pigarreou e se aproximou, se posicionando atrás de mim.

– Com licença, minhas mãos estão um pouco geladas. Pegou com calma em minha cintura, me fazendo arrepiar.

Ele pressionou suas mãos em minhas costas e depois tirou algumas medidas.

– Agora deite-se na maca de barriga para cima. Apontou e me deu passagem. Estava morrendo de vergonha, pois agora ele veria toda a parte frontal de meu corpo.

Ele iniciou apertando meus pés. O pé torcido reagiu ao seu toque e eu acabei por sentir dor. Depois ele subiu para os joelhos, os apertando intensamente em pontos específicos.

– Eu terei de tocar na região da sua virilha agora. Eu posso? Me olhou e eu assenti positivamente.

Seus dedos foram invadindo minha calcinha com cuidado e ele pressionou meu púbis. Senti um leve desconforto e fiz uma careta.

– Você sentiu algo? Retirou a mão.

– Sim, um leve desconforto. Permaneci imóvel.

Ele apertou minhas costelas, abaixo de meus seios e depois meus ombros, onde também senti um desconforto significativo.

– Pode se trocar. Passou álcool nas mãos e voltou para a sua mesa, escrevendo algo no computador.

Me levantei da maca e me vesti rapidamente. Eu estava sentindo minha pele queimar e de certo estava corada pela situação.

– Acredito que com 10 sessões de fisioterapia consigamos resolver seu problema. Você está com tensão em alguns músculos, então iremos trata-los primeiro com a massagem para depois irmos para o seu pé.

– E eu preciso vir todos os dias? Arqueei a sobrancelha.

– Não. Uma vez por semana. Peço que até o fim do tratamento não realize nenhuma atividade física de impacto para o pé, incluindo a corrida.

– Ok... Suspirei.

– Vou pedir que a recepcionista lhe envie os agendamentos. Se levantou e abriu a porta. – Venha de top e short na próxima sessão. Piscou e eu saí.

Marcus já estava me esperando no carro e eu entrei. Lhe dei um abraço forte e o enchi de beijos pelo rosto.

– Eu também estava com saudade amor. Riu passando a mão por meus braços.

– A viagem foi boa? Me ajeitei no banco e coloquei o cinto.

– Maravilhosa. Quero te levar lá! Sorriu.

Fomos jantar em um restaurante que Marcus havia reservado e falamos sobre sua viagem e sua expectativa quanto a novos trabalhos que já estavam aparecendo. Pelo que ele dizia, gostaram mesmo dele.

– Vamos para um motel? Me olhou safado enquanto ligava o carro.

– Por mim eu faço aqui mesmo. Disse tirando minha jaqueta.

– Então é melhor irmos para um lugar mais reservado. Riu dando partida no carro.

Enquanto eu me despia devagar, Marcus acelerava o carro a procura de um lugar ermo para matarmos nossa saudade. Encontramos uma estrada de terra perto da rodovia sem nenhuma casa ou estabelecimento próximo. Ele adentrou um pouco com o carro no mato e o desligou por completo.

Afastamos o banco do carro e ele o inclinou. Esperei que ele tirasse sua roupa também e ficasse apenas de cueca, assim como eu fiquei apenas de lingerie. Conseguia ver seu tesão no volume aparente de seu membro sob o tecido e fui para cima dele, me sentando em seu colo.

Suas mãos invadiram minhas costas e retiraram meu sutiã. Meus seios saltaram em seu rosto, que os agarrou e beijou com desejo.

Marcus passou a mão pela cueca e a abaixou, revelando seu desejo latente por minha intimidade.

– A camisinha está dentro da minha bolsa. Disse ofegante, enquanto procurava a bolsa em meio a escuridão da noite.

– Laura, sem camisinha hoje. Também disse ofegante enquanto buscava por minha vagina. Coloquei minha calcinha para o lado e me encaixei nele, descendo por seu membro devagar.

Comecei a quicar com sua ajuda e coloquei as mãos em seus ombros, os apertando com leveza. Os movimentos foram ficando cada vez mais intensos e Marcus agarrou um de meus seios com força, o chupando ferozmente.

Eu gemia alto com aquele sexo duro e cheio de saudade. A tempos não tínhamos relação íntima tão selvagem como aquela.

Nossos corpos se chocavam com brutalidade e eu conseguia sentir todo seu membro dentro de mim.

– Marcus, eu vou gozar! Dei um gritinho agudo enquanto sentia um arrepio nas costas e fortes espasmos em minha intimidade.

– Eu também. Gemeu quase inaudível. Tentei sair de cima dele, mas ele me prendeu com seus braços e meteu com mais força. Seu gemido rouco e aliviado anunciava que ele havia chego ao clímax.

Relaxei meu corpo em seus braços e ainda em êxtase, ele socou seu pau devagar e profundamente, me fazendo soltar suspiros e gemidos de alívio. Quando ele saiu de mim, senti seu líquido escorrer para fora e o sujar.

– O que deu em você hoje? O abracei e suspirei perto de seu pescoço.

– Eu quero ter um filho com você. Já está na hora... O olhei séria sem acreditar no que ele dizia. – E com camisinha isso não é possível. Riu e eu o abracei forte.

– Você está me fazendo a mulher mais feliz hoje. Sorri radiante. – Um filho é o que eu mais quero com você. Dei um selinho demorado nele.

– Precisaremos treinar muito. Sorriu safado e me apertou em seu corpo.

– Treinarei com prazer. Mordi seu lábio e saí de cima dele, me sentando novamente no banco ao lado.

Peguei um rolo de papel higiênico que levava na bolsa e o entreguei para que pudesse se limpar. Coloquei minha roupa e fomos para casa, que não ficava muito longe de onde estávamos.

Chegando lá, tomamos um banho juntos e transamos mais uma vez de baixo do chuveiro. Como ele estava cansado da viagem, tratamos de ir logo para a cama. Entreguei seu presente, que fora um perfume escolhido naquela mesma loja e ele me entregou um colar de ouro, comprado no México.

Deitamos agarrados em nossa cama e acabamos por pegar no sono rapidamente.

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