Capítulo 41

691 34 2
                                    

– Lembra quando a gente brincava na cama? Perguntou enquanto ainda me acariciava e começou a se masturbar.

– Sim. Respondi em um fio de voz e engoli em seco. Marcus gostava que eu fosse submissa a ele na cama e inventava algumas "brincadeiras" para se satisfazer.

– Eu trouxe algumas coisas. Mordeu minha perna com delicadeza e se afastou. Foi até sua mala que estava aberta e pegou uma bolsa pequena.

– O que tem ai? Disse me sentando receosa na cama. – A gente não faria mais isso, lembra?

– Só agora... Me olhou malicioso abrindo a bolsa. – Trouxe algemas... Disse enquanto tirava as coisas da bolsa. – Seu plug, chicote, lenço e alguns lubrificantes. Se aproximou de mim e subiu na cama.

– Mas pra que vamos utilizar tudo isso se temos um ao outro? O abracei e beijei seu ombro.

– Porque apenas isso talvez não seja o suficiente. Me apertou em seu corpo. – Eu quero tentar algo que você me nega a anos. Sorriu malicioso e eu desviei o olhar.

– Você sabe que isso não é necessário né Marcus? Você já têm meu corpo inteiro. Ele assentiu e me virou de costas para ele, me deixando de quatro.

– Eu sei, mas é o mínimo que você pode fazer depois das traições e de eu entender que não te saciava na cama. Senti ele passar lubrificante em mim e penetrar o plug com cuidado. Apertei os olhos e os lençóis da cama.

Ele me penetrou em seguida e começou a meter devagar, enquanto apertava forte minha bunda. Suspirava baixo e tentava relaxar, mas era praticamente impossível sendo cobrada dessa forma por Marcus. Ele apertou minhas pernas e se afundou e mim, me fazendo soltar um gemido alto.

Senti quando o plug foi retirado e Marcus se debruçou por cima de mim, acariciando meu clitóris, enquanto metia fundo.

– Goza pra mim. Mordeu minhas costas e eu fechei os olhos, deitando meu tronco na cama.

Meu corpo ia para frente e para trás com velocidade e eu comecei a me sentir um pouco tonta. Segurei novamente o lençol e apertei os olhos. Contraí minha intimidade, sentindo que ia chegar ao clímax e ele gemeu rouco. Ele levantou seu tronco e novamente me penetrou com o plug, enquanto ia fundo com suas estocadas.

Senti uma sensação incontrolável e me estremeci, movendo meu quadril rapidamente ao gozar. Marcus me segurou forte e também gozou, urrando pausadamente. Me desencaixei dele e retirei o plug, jogando-o em algum lugar e desabando na cama.

Mesmo sem olha-lo, ouvia sua respiração ofegante e senti quando sua mão encostou em minha pele, acariciando minha perna com delicadeza. Respirei fundo e senti um embrulho no estômago, me levantando depressa para ir ao banheiro.

Me abaixei no vaso e comecei a vomitar tudo o que havia comido na janta. Senti a presença de Marcus atrás de mim, quando ele se abaixou ao meu lado e segurou meu cabelo, passando a outra mão por minhas costas.

– Está tudo bem? Precisa de algo? Questionou enquanto me observava.

Neguei com a cabeça e apoiei as mãos no chão, respirando fundo. Ele me ajudou a levantar e deu descarga, me sentando no vaso em seguida. Marcus já havia vestido sua cueca e me deu uma escova, com pasta de dente, pegando uma para ele também.

Escovei meus dentes junto com ele e lavei a boca. Ele me pegou no colo e me levou para o quarto, me deitando na cama.

– Vou cuidar de você, tá? Passou a mão por meu cabelo e tirou as coisas de cima da cama, guardando-as na bolsa, exceto pelo plug, que ele levou para o banheiro.

Puxei todo o ar que conseguia e soltei devagar olhando para o teto, pois ainda estava enjoada. Ele voltou e pegou minha roupa, me vestindo em seguida. Marcus apagou todas as luzes e fechou a cortina da grande janela, se deitando na cama junto comigo.

Nos cobrimos e ele me virou para si, passando uma de minhas pernas por sua cintura.

– Eu te amo. Sussurrou passando a mão por meu pescoço e apertando devagar.

– Eu também te amo. Respondi em um fio de voz e me encolhi.

Ele soltou meu pescoço e passou a mão por meu braço, pegando em minha cintura e colando nossos corpos. Me deu um selinho demorado e respirou fundo.

Alguns momentos depois, percebi que ele já havia dormido e me soltei devagar dele, virando para o outro lado da cama. Marcus era mestre em fazer coisas que sabia que eu não gostava e quando isso acontecia, ele gostava de me tratar com subjetividade, como se eu fosse dele em todos os sentidos da palavra. Suspirei e fechei os olhos, tentando pegar no sono.

Acordei na manhã seguinte e apertei os olhos. Me mexi e percebi que Marcus ainda estava dormindo. Me sentei na cama e passei as mãos no rosto.

– Volta. Marcus falou manhoso puxando meu braço.

– Preciso comer alguma coisa, estou com fome. Senti minha barriga roncar e ele continuou me puxando, fazendo com que eu me deitasse novamente.

– O café vai vir aqui no quarto. Me abraçou. – Quando ele chegar você come. Me olhou.

– Não gosto quando você me trata como se eu fosse qualquer uma. O olhei séria e ele apertou os olhos me encarando em seguida.

– Você não é qualquer uma, é minha esposa. Beijou minha testa.

– Mas as vezes tenho impressão de que você quer me ter como sua posse e quer que eu faça tudo o que você quer. Suspirei.

– Mas quem disse que você não é minha posse? Ergueu a sobrancelha. – Nunca te obriguei a fazer nada que não quisesse, isso é exagero.

– Eu não sou sua posse, Marcus. Me sentei na cama a olhando incrédula.

– Posse é modo de dizer Laura, eu sou seu e você é minha. Se sentou na cama também.

– Você tenta inverter tudo o que eu falo. Cruzei os braços.

– Vamos parar com isso? Não quero brigar com você. Vamos tentar reconstruir nossa relação. Passou as mãos em meus braços.

– Eu quero isso mais do que você imagina. O olhei nos olhos.

– Vou tentar não mandar em você, melhor assim? Ergueu os olhos. – Desculpa se fiz algo que te diminuiu como mulher. Passou a mão em meu cabelo.

AmanteOnde histórias criam vida. Descubra agora