Capítulo 86

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– Eu não sei mais o que fazer... Dei algumas batidinhas na terra. – Marcus me vê única e exclusivamente como a genitora de seus filhos, e eu não aceito isso.

– Ele me contou algumas coisas... Minha sogra me olhou, pegando mais algumas sementes.

– Mas ele também me traiu, isso ninguém vê? Suspirei colocando as mãos no chão e me apoiando sobre elas.

– Marcus é orgulhoso. Digo que é muito pior que seu pai! Mas o melhor remédio é deixar que o tempo resolva as coisas. Colocou as sementes nos buracos que fizemos na terra.

– Eu não sei se tenho todo esse tempo. A olhei desanimada. – A Gabriela nem nasceu ainda e ele já está pensando no próximo filho, quando eu acho que nem era a hora certa de este aqui vir.

– Tudo acontece de acordo com os planos de Deus! Passou a mão sobre minha perna. – Obrigada por ter me ajudado a plantar essas sementes. Sorriu.

– Não por isso. Sorri.

– A relação de vocês será duradoura e forte como as árvores que nascerão aqui. Se levantou e me ajudou a levantar. – Agora vai tomar um banho para almoçar enquanto termino isso aqui.

– Ta bom. Limpei minha roupa e saí da terra, indo para dentro da casa.

Olhei por alguns cômodos e não encontrei Marcus, nem mesmo seu pai. Subi para o quarto que estávamos e tirei a roupa. Fui até o espelho e me olhei, passando a mão em minha barriga.

– Você foi tão aguardada minha filha... poderia ter vindo em um momento melhor. Suspirei e fui para o banheiro.

Tomei um banho e quando desci, Marcus já estava em casa com seu pai, ambos sentados à mesa.

– Onde foi? Passei as mãos por seus ombros e lhe dei um selinho.

– Ao médico. Me olhou nos olhos enquanto eu afastava meu rosto do seu.

– No médico? Me sentei ao seu lado e olhei para meu sogro. – Vocês estão bem?

– Sim... Meu sogro sorriu.

– Eu preciso contar uma coisa... Marcus disse e eu o olhei.

– Então conte logo, está me deixando nervosa. Passei a mão por cima da sua.

– Não vamos comemorar ainda, ok? Tenho que fazer alguns exames para ter certeza de tudo, mas aparentemente, a leucemia está regredindo.

– Você está falando sério? Por favor, não brinque com isso. Apertei sua mão.

– É sério meu amor, talvez o tratamento dure menos do que esperávamos. Passou as mãos por meu rosto.

Meus olhos se encheram de lágrimas e eu o abracei. Saber que Marcus estaria aqui para cuidar e estar ao lado de Gabriela foi um grande alivio.

– Quanto tempo ainda? Olhei para ele.

– Bom... um ano e meio talvez ou até dois. O médico disse que meu organismo reagiu muito bem a toda medicação.

– Eu nem tenho palavras, estou muito feliz. Sorri.

Almoçamos com grande empolgação devido a notícia que Marcus trouxe e depois fomos ao jardim, verificar como haviam ficado as plantações que eu e minha sogra fizemos pela manhã.

– Só faltam 4 meses para nossa filha nascer e eu já estou com medo. Suspirei olhando para Marcus.

– Medo de que? Passou a mão por minha barriga.

– Medo que algo dê errado, as complicações do parto, se vai doer ou não... Olhei aflita para ele.

– Fique tranquila, vai dar tudo certo. Colocou uma mexa para trás da minha orelha. – Não posso negar que a cada dia que passa da sua gravidez, você fica mais linda. Sorriu.

– Eu me sinto muito inchada. Sorri ladino e ele aproximou seu rosto do meu.

Passei a mão por sua bochecha e aproximei meu rosto também, selando nossos lábios. Ele abriu os lábios e iniciou um beijo lento, pedindo passagem para sua língua, que foi aceita e recebida pela minha com calma.

Marcus passou as mãos por minha cintura e colou nossos corpos, enquanto explorava toda minha boca.

– Eu te amo. Sussurrei entre o beijo e lhe dei um selinho.

– Eu também te amo Laura. Falou baixo e mordeu meu lábio.

– Vocês são tão lindos juntos! Minha sogra surgiu de trás de uma arvore e eu sorri, apoiando minha cabeça no peito de Marcus, que me abraçou.

– Não fique com ciúmes, eu também te amo mamãe. Marcus disse rindo.

– Eu não tenho ciúmes de vocês, terei desse bebê quando ele nascer. Quero que a tragam sempre aqui.

– Será a segunda casa dela, pode deixar. Passei a mão na barriga.

A noite, depois de um banho relaxante para dormir, coloquei uma camisola preta e fui para o quarto, onde Marcus já estava deitado.

Apaguei as luzes e subi na cama, me cobrindo. Ele estava mexendo em seu celular e o bloqueou quando eu o abracei. Desci minha mão por seu abdômen e a coloquei dentro de sua calça.

– Laura... Segurou meu pulso.

– Por favor. Sussurrei.

Ele me soltou devagar e eu peguei em seu membro. Passei a mão devagar e comecei a estimula-lo. Beijei o pescoço de Marcus e enrosquei minha perna na sua.

Ouvi ele suspirar enquanto eu o masturbava e seu membro ficava duro com meu toque. Tirei minha mão de sua calça e peguei em sua mão, colocando-a em mim.

– Me ame como antes. Falei baixo perto de seu ouvido e ele apertou meu seio devagar. – Me ame como quando eu voltei pra você. Lhe dei um selinho.

Marcus me virou de costas e subiu minha camisola. Ele me abraçou por trás, passando a mão por meu ventre e a descendo entre minhas pernas.

Suspirei e mordi os lábios, sentindo seus dedos tocarem minha intimidade com desejo. Ele se encaixou em mim e me penetrou devagar. Gemi baixo e colei mais meu corpo no seu.

Ele começou a me estimular, enquanto metia devagar e gemia em meu ouvido. Passei minha mão por cima da sua e o estimulei a me tocar com mais intensidade.

Contraí minha intimidade e ele tirou seus dedos de mim, segurando firme em meu quadril e investindo seus movimentos contra meu corpo. Comecei a me tocar e senti que estava prestes a gozar.

Gemi um pouco mais alto e contraí com força, apertando os olhos enquanto sentia meu ventre estremecer. Curvei meu corpo para trás tentando conter os espasmos de minha intimidade.

Marcus apertou meu seio e meteu fundo, suspirando em meu pescoço. Senti quando seu liquido me invadiu e ele me soltou devagar, com a respiração ofegante. Ele saiu de dentro de mim e virou de barriga para cima, colocando seu pênis para dentro da calça.

Me virei também e sorri, abraçando-o em seguida. Ele envolveu seu braço em minhas costas e me deitou em seu ombro, sem dizer uma palavra.

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