Capítulo 94

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Enquanto nos beijávamos, ele percorria meu corpo, com sua mão, de forma desesperada. Senti quando seus dedos adentraram minha calcinha e se movimentaram de forma sorrateira para o meio dos grandes lábios.

Gemi entre o beijo e mordi seu lábio, afastando meu rosto do seu. Ele roçava seu corpo no meu, enquanto me tocava com delicadeza, e eu já podia sentir seu volume.

Passei a mão por seu abdômen e desci, colocando-a dentro da bermuda. Peguei em seu pênis, que estava bem ereto, e passei a mão devagar. Ouvi seus gemidos baixos enquanto movimentava minha mão.

Ele se ajoelhou na cama e tirou minha camisola, beijando meu pescoço e descendo os beijos por meus seios e barriga, até chegar na vagina. Tirei minha calcinha com sua ajuda e ele abraçou minhas pernas, as abrindo e aproximando seu rosto de minha intimidade.

Eu estava nervosa, pois fazia tempo que não era tocada desta forma. Gustavo passou a língua por meu clitóris e eu gemi, encolhendo minhas pernas e lembrando o quão aquilo era bom.

Minha respiração ofegante certamente deixava claro o meu nervosismo em relação a isso e enquanto o toque de sua língua ficava cada vez mais intenso, mais eu desejava por aquilo.

Gustavo passou o dedo indicador por meu clitóris devagar e o desceu, penetrando-o devagar junto ao dedo do meio. Sua língua voltou a tocar meu clitóris e os movimentos dela, junto ao vai e vem dos dedos, me fizeram curvar o corpo.

– Eu vou gozar... Sussurrei mordendo os lábios e movendo meu quadril de encontro ao seu rosto.

Ele intensificou os movimentos de sua língua e tirou os dedos de mim. Gemi alto e meu ventre se estremeceu, fazendo-me sentir uma sensação de relaxamento e alivio ao mesmo tempo.

Gustavo ergueu seu corpo e passou o dedo sobre o canto dos lábios, com um sorriso malicioso. Ele tirou sua bermuda e passou a mão por seu membro, se colocando de pé e me observando.

– Qual é a melhor posição pra você? Arqueou a sobrancelha.

– Eu não sei... Sorri envergonhada com seus olhos sobre mim.

Me sentei na cama e coloquei alguns travesseiros na ponta, me posicionando por cima deles de quatro. Passei as mãos pela cama e senti a presença de Gustavo atrás de mim.

– Qualquer incômodo, me avisa e eu paro. Passou a mão por minha bunda e eu assenti.

Senti quando ele se encaixou em mim e me penetrou devagar. Apertei os lençóis e curvei o corpo, sentindo toda sua extensão me invadir.

Gustavo começou com um vai e vem devagar, enquanto apertava minha bunda e gemia baixo. Suspirei e soltei um gemido baixo quando ele começou a aumentar os movimentos.

– Laura, sorte a sua que está grávida. Deu um tapa em minha bunda. – Se não estivesse, faria coisas inimagináveis com você. Começou a meter forte.

Gemi mais alto e contraí forte, fazendo-o gemer alto também. Ele penetrou fundo e forçou sua intimidade na minha por alguns instantes, penetrando seu polegar entre minhas nádegas.

Movi meu corpo para trás e para frente, ansiando por seus movimentos, e ele voltou a se mover dentro de mim.

Gustavo pegou em meu cabelo e o puxou devagar para trás, fazendo meu corpo curvar mais. Sentia seu membro pulsar e ficar cada vez mais rígido com as investidas.

Passei uma das mãos por minha bunda e ele pegou meu pulso com firmeza, o prendendo em minhas costas. Nossos corpos quase não se afastavam mais e as estocadas geravam um som muito prazeroso que a tempos não ouvia.

Gustavo se curvou por cima de mim e desceu sua mão até o centro de minhas pernas, voltando a tocar em minha intimidade. Ele tirou seu membro de mim e passou a glande por meu clitóris, roçando nossas intimidades intensamente.

Ele voltou a me penetrar fundo e acariciou meu clitóris intensamente, me arrancando altos gemidos.

– Goza pra mim novamente... Pediu num sussurro.

– Eu vou gozar... Falei em um fio de voz e senti meus mamilos enrijecerem.

– Eu também... Ele tirou a mão de mim e segurou firme em minha cintura, metendo forte e rápido.

Ele gemeu rouco e pausado e senti seu pênis pulsar, quando seu líquido me invadiu. Contraí a vagina, sentindo espasmos contínuos e relaxei o corpo devagar entre os travesseiros.

Gustavo tirou seu membro devagar e junto a ele, o sêmen escorreu por minhas pernas.

– Fique aí! Vou te limpar. Passou a mão por minha bunda e deixou um beijo.

Ele foi até o banheiro e ascendeu a luz, se limpando primeiro. Depois voltou para o quarto e vestiu sua bermuda, se aproximando de mim. Com um lenço umedecido, ele limpou minhas coxas e também minha intimidade.

Me ajoelhei na cama e procurei por minha roupa, quando ele me puxou para perto de si, ainda de pé e envolveu suas mãos em minha cintura.

Olhei em seus olhos e ele subiu uma mão por minha barriga, pegando em meu seio em seguida. Ele beijou meu pescoço e desceu para o seio em que segurava, chupando o mamilo devagar.

– Gustavo... O afastei devagar com a mão em seu peito. – Amanhã você trabalha, não?

– Eu não vou se puder ficar o dia todo na cama com você. Voltou a beijar meu pescoço.

– O que você quer de mim, afinal? Passei as mãos por seus ombros e o olhei. – Eu estou grávida de outro homem, se não percebeu.

– Eu não ligo para isso. Tratarei Gabriela como minha própria filha se você aceitar casar comigo. Pegou em meu queixo.

– Mas como eu vou me casar com você se sou esposa de Marcus? Olhei em seus olhos.

– Eu espero o processo de divórcio terminar e nos casamos, desde que você viva comigo, na minha casa. Soltou meu queixo e ficou me observando.

– Eu não sei Gustavo... eu não sei nem se deveríamos ter transado. Peguei minha camisola e coloquei.

– Eu sei que você gostou e sei que precisava disso tanto quanto eu. Subiu na cama e se ajoelhou em minha frente, sentando por cima das pernas. – Eu estou apaixonado por você.

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