Capítulo 37

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Beijei seu pescoço e entrei no box junto com ela, ainda de costas pra mim. Abri o chuveiro e apoiei minha mão na parede, cheirando seu cabelo. Ela passou sua mão por cima da minha e eu me abaixei um pouco a penetrando novamente.

Laura gemeu e empinou a bunda, jogando sua cabeça em meu ombro. Seus olhos estavam fechados e alguns pingos de água molhavam seu rosto.

Segurei forte seu quadril, me afundando nela, o que a fez gemer mais alto. Ela apertou sua mão por cima da minha e com a outra, desceu para o meio de suas pernas, se acariciando devagar.

Passei a língua de seu ombro até seu pescoço e ela sorriu, arrepiada. Acariciei seu quadril enquanto metia devagar e subi a mão por suas costas, colocando seu cabelo para o lado. Chupei seu pescoço e passei a mão por sua nuca, enfiando os dedos em seu cabelo. Puxei o mesmo e rosnei em seu ouvido, voltando a meter com força e rápido.

Seu gemido ecoava pelo banheiro e senti que estava prestes a gozar. A encostei na parede e meti freneticamente, ainda puxando seu cabelo. Ela contraiu forte e meti fundo, gozando aliviado.

Gemia baixo enquanto o líquido se dissipava dentro dela e ela relaxava na parede fria, se contorcendo de prazer. Saí devagar de dentro dela e a virei pra mim, a puxando para o chuveiro.

– Me sinto viva com você. Sussurrou e abraçou meus ombros.

– Confesso que eu também. Beijei sua testa e peguei o sabonete, passando-o devagar por suas costas. Me afastei dela e passei as mãos ensaboadas por seus seios, descendo por seu abdômen.

Me abaixei no chão e lavei o interior de suas coxas, descendo por suas pernas. Subi novamente a mão e passei por sua intimidade, limpando o sêmen que havia a sujado.

Ela pegou o sabonete de minha mão e terminou de se lavar, me entregando-o em seguida. Laura saiu do box antes que eu terminasse meu banho e foi para o quarto, enrolada em minha toalha.

Ri sozinho lembrando da primeira vez em que ela fez isso e saí do banho, indo para o quarto. Resmunguei e ela fingindo que dormia, começou a rir. Peguei uma toalha e me sequei, me vestindo com uma cueca.

– Agora vamos dormir né? Parei em frente a cama e coloquei as mãos na cintura.

– Que horas vocês precisa acordar? Ergueu os olhos, toda encolhida na coberta.

– Às 7h. Apaguei a luz e subi na cama, me cobrindo em seguida.

– Ta bom. Se virou para mim e passou a perna por minha cintura. – Boa noite. Beijou meu ombro.

– Boa noite. Passei o braço por baixo de sua cabeça e a mão por seu cabelo, o acariciando devagar.

Acordei pela manhã com o celular despertando. O desliguei e olhei para o lado. Laura estava virada de bruços para a ponta da cama, toda espalhada e dormindo feito um anjo.

Sorri e me aproximei dela devagar, curvei meu corpo por cima do seu e passei a mão por sua cintura. Cheguei próximo ao seu rosto e a beijei com ternura, descendo os beijos por seu pescoço.

– Bom dia. Ela sorriu enquanto abria os olhos devagar.

– Bom dia. Apertei sua cintura e mordi sua orelha.

– É tão bom acordar assim. Se aconchegou em meus braços e fechou os olhos novamente.

Sorri e a abracei, enquanto sentia seu cheiro. Ela era perfeita em todos os sentidos.

– Preciso ir trabalhar. Me descobri e ela me puxou.

– Fica mais um pouco. Eu prometo que você não vai se arrepender. Me olhou manhosa, vindo por cima de mim.

Peguei em sua nuca e a beijei. Ela apoiou suas mãos na cama e retribuiu o beijo, abrindo espaço para que minha língua explorasse sua boca.

O beijo começou a esquentar e eu o encerrei, sentando-me na cama com ela em meu colo.

– Preciso mesmo ir. Passei a mão por seu cabelo o colocando para trás.

– Eu não posso ficar aqui, né? Levantou o olhar me encarando.

– Não tem nada para você aqui. Aconteceu algo que eu deveria saber? A olhei preocupado.

– Não... esquece o que eu disse. Se levantou. – Onde estão minhas roupas? Me olhou.

– Na lavandeira. Apontei para a cozinha. – Mas não precisa sair dessa forma Laura! Me levantei e a segui.

– Estevam, eu estou aqui empacando sua vida. Riu sem graça. – Eu não quero que você fique se desdobrando por mim. Pegou sua roupa e voltou para o quarto.

Escolhi uma roupa e me vesti. Peguei meus materiais e meu jaleco e coloquei na mochila.

– Tem alguma padaria por aqui? Para que eu tome um café? Perguntando enquanto colocava seu tênis.

– Eu posso fazer pra você, se quiser. Falei enquanto penteava o cabelo.

– Não, eu quero de padaria. Sorriu. – Depois vou pra casa com um carro de aplicativo.

– Eu te levo lá então. Peguei um capacete e a entreguei.

Peguei o meu e coloquei minha mochila nas costas. Ela seguiu até a porta e eu a puxei.

– Quando vou te ver novamente? Passei as mãos em seu rosto e encostei nossos narizes.

– Em breve, eu acho. Sorriu e me deu um selinho demorado, depois outro e beijou meu maxilar.

– Não demora pra aparecer. Beijei sua testa e ela me olhou dentro dos olhos.

Eu estava apaixonado por aquela mulher, mas não poderia lhe dizer, pois ela era casada e aquele romance não iria muito longe.

Laura abriu a porta saindo na frente e eu fui logo atrás, fechando-a atrás de mim.

Saímos na rua eu coloquei o capacete. Laura estava imóvel olhando para uma direção e eu olhei também. Seu marido vinha em passos pesados até a gente e eu me coloquei em sua frente.

– Então é pra esse pivete que você está dando? Gritou no meio da rua.

– Não fala assim com ela! Elevei a voz e tirei o capacete. No mesmo instante senti um impacto forte no rosto e dei alguns passos para trás. Ele havia me dado um murro.

Coloquei a mão no rosto e o encarei.

– Isso é pra que você não se meta no casamento dos outros. Praticamente cuspiu as palavras.

Cerrei os dentes e fui até ele, o acertando com um murro no rosto também. Ele caiu no chão e quando ia pra cima dele, Laura me segurou.

– Estevam, não! Me olhou aflita. – Deixa que eu resolvo isso, por favor. Me deu o capacete. – O que você está fazendo aqui? Perguntou para Marcus o olhando levantar.

– Conversamos em casa! Me encarou e a puxou pelo braço, a levando para um carro.

– Laura... Falei alto e ela me olhou.

– Está tudo bem! Disse com lagrimas nos olhos e entrou no carro.

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