Fiquei sem graça com o que Estevam disse e me afastei, voltando para o outro lado do balcão.
Quando ele terminou de cortar a casca, cortou o abacaxi em cubos e colocou no liquidificador. Ele pegou algumas folhas de hortelã e colocou junto com a água que despejou no copo do aparelho, ligando-o em seguida.
Ele se virou para mim e me olhou, enquanto comia uma fatia de abacaxi que havia separado. Ri sem graça e coloquei as mãos no rosto.
– Afinal de contas, o que você faz? Me perguntou.
– Eu sou agente de viagens. Tenho minha agência e lá eu planejo a viagem de todos os meus clientes, desde quando ir, até quanto gastar.
– Bacana! Já deve ter viajado muito. Sorriu ladino e desligou o liquidificador.
– Um pouco. Ri. – Posso te mostrar algumas coisas depois, sem compromisso.
– Eu nunca saí daqui, apenas viagens curtas. Começou a coar o suco. – Nunca tive muita condição para isso.
– Hoje as coisas estão bem mais fáceis. Você pode planejar com muita antecedência e quando for a hora de ir, só curtir.
Ele pegou um copo e colocou o suco, dando a volta no balcão em seguida e me entregando.
– Mas com o que eu ganho hoje, não consigo fazer muita coisa. Riu.
Peguei o copo e experimentei o suco. E que suco! Estava maravilhoso. Olhei para ele por cima do copo enquanto bebia.
– Nossa! Está muito bom. Sorri passando a língua nos lábios.
– Aposto que o suco é mais gostoso que o café. Sorriu.
– Quero te fazer uma proposta. Volta a ser meu fisioterapeuta?
– Eu já disse que não posso pegar os clientes da Angela. Apoiou a mão no balcão, chegando mais perto.
– Sim, eu sei! Mas e se for particular? Encostei minhas costas no balcão, tentando me afastar. – Aqui, na minha casa, num parque... e eu pago para você.
– Podemos conversar melhor sobre isso. Sorriu retirando o copo de minha mão. – Quer mais? Neguei com a cabeça e sorri sem graça.
Ele saiu de perto e colocou o copo na pia. Quando retornou, tirou sua camiseta. Eu respirei fundo e fechei os olhos. Precisava ir embora.
– Me passa seu número, assim combinamos certinho. Abri os olhos e ele estava bem próximo a mim.
– Claro! Mas antes me responde uma coisa. Novamente apoiou sua mão no balcão. – Por que você fica tão nervosa quando estou perto?
– Porque... e-eu sou casada e eu tenho medo do que você possa tentar. Ele riu e pegou em minha mão, a apoiando em seu abdômen.
– Do que eu possa tentar fazer ou do que você pode acabar aceitando fazer comigo? Desceu minha mão por sua pele e a apoiou em seu volume na bermuda.
Respirei fundo e fechei os olhos novamente. Senti a respiração de Estevam próximo ao meu pescoço e em seguida, seus lábios.
– Estevam! Abri os olhos assustada e tirei minha mão de seu volume, apoiando em seu peito. – É melhor eu ir. Tentei o afastar.
– Eu sei que você quer. Cheirou meu cabelo e passou a mão por minha cintura, me colando em seu corpo.
– Sim, eu quero, e é por isso que preciso ir embora. Não posso fazer isso! Olhei em seus olhos.
– E se eu disser que você pode? Passou a outra mão por minha nuca e aproximou meu rosto do seu.
– Me deixa ir... Falei baixo sentindo seu hálito de abacaxi. Logo depois ele mordeu meu lábio e puxou.
– Deixo. Sussurrou. – Mas antes eu quero te mostrar uma coisinha. Me guiou, ainda com nossos corpos colados, até o sofá e me sentou.
Olhei para ele, que ainda estava em pé em minha frente, e comecei a imaginar que ele ficaria nu.
– O que você quer me mostrar? Coloquei as mãos no sofá e me afastei um pouco.
Ele colocou as mãos em meus ombros e me deitou no sofá, se abaixando em seguida por cima de mim. Deu um beijo em meu pescoço e foi descendo por meu corpo. Olhava atentamente para ele, e sentia meu corpo queimar de prazer.
Estevam tirou meu tênis e minha meia, massageando meu tornozelo machucado. Gemi de dor e prazer ao mesmo tempo. Ele subiu suas mãos por minhas pernas, as apertando devagar, e ao chegar em meu quadril começou a abaixar meu short junto com a calcinha.
Fechei os olhos e comecei a imaginar aquele homem dentro de mim. Meus mamilos estavam rijos e eu tremia de nervoso. Passei as mãos no sofá e agarrei o tecido que o cobria, enquanto sentia minha nudez ficar exposta. Parecia ser minha primeira vez.
Ele abriu minhas pernas e aproximou seu rosto de minha intimidade, passando a língua em meu clitoris. Estevam pegou com força em minhas pernas e afundou seus lábios em minha vagina. Sua respiração estava quente e acelerada.
Passei as mãos por seu cabelo e puxei devagar os fios entre meus dedos. Gemi baixo e mexi meu quadril para cima e para baixo, pedindo mais daquela boca carnuda. Ele penetrou um dedo em mim, e logo depois outro, fazendo movimentos de vai e vem enquanto passava a língua freneticamente em meu clítoris. Abri os olhos para observá-lo.
Estevam deu algumas mordiscadas nos grandes lábios e sugou meu clitoris com força. Tirou seus dedos molhados de mim e os chupou, me olhando nos olhos. Em seguida os penetrou novamente e continuou nos movimentos de vai e vem, curvando as pontas dos dedos dentro de mim. Estava quase gozando quando ele novamente aproximou sua boca de minha intimidade e voltou a brincar com meu clitoris.
Dei um gemido alto e tapei a boca no susto o que o fez me olhar com reprovação. Ele tirou seus dedos de mim e penetrou sua língua em minha vagina, a subindo devagar toda molhada, fazendo movimentos circulares em toda a extremidade. Senti um arrepio por todo o corpo e logo depois os espasmos em meu ventre.
– Ah... Uhn... Meu abdômen subia e descia com meu peito, devido a respiração ofegante.
Puxei seu cabelo para que ele tirasse a boca de mim, antes que me levasse a loucura. Precisava daquele homem dentro de mim. Me endireitei no sofá e o puxei, procurando por seu membro. Ele segurou meu pulso com força e apertou meu quadril com a outra mão.
– Se vista e vá para casa. Seu marido está te esperando. Sussurrou ríspido em meu ouvido e soltou meu braço, saindo rapidamente da sala.
Respirei fundo e me levantei do sofá colocando minha roupa com rapidez, sem entender muito o que acabara de acontecer. Após colocar meu tênis, procurei uma caneta e um papel e escrevi meu número, deixando em cima do balcão. Saí do apartamento e fui correndo para o carro, em seguida.
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Amante
RomanceLaura, uma mulher de 32 anos, é uma empresária bem-sucedida no setor de turismo. Sua paixão por viajar e criar roteiros únicos a levou a abrir sua própria agência de viagens, onde ela se esforça para proporcionar experiências inesquecíveis aos seus...