Capítulo 40

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– O que te deu na cabeça para nos trazer a um lugar tão gelado? Disse andando devagar enquanto Marcus tampava meus olhos com as mãos.

– Porque aqui é muito bonito. Mantenha os olhos fechados! Tirou as mãos de meus olhos e ouvi um barulho de porta abrindo. – Vamos. Me guiou.

– Posso abrir? Perguntei curiosa.

– Pode! Ele fechou a porta atrás de nós e eu abri os olhos.

Era um quarto gigantesco, com uma cama enorme e uma janela que cobria uma parede toda. Em cima da cama algumas pétalas de rosas e espumante na pequena mesa que ficava em um canto do quarto.

Me aproximei, boquiaberta, da janela e olhei tudo lá fora. Tinha uma pequena montanha próxima e muita neve. Como o hotel se encontrava no alto de um morro, podíamos observar as casas cobertas de neve também.

– É lindo! O olhei emocionada.

– Eu sei. Eu sabia que você iria gostar. E confesso que é muito mais bonito que nas fotos. Sorriu de orelha a orelha.

– Mas está muito frio. Ri passando as mãos nos braços. – Não vamos aproveitar muito daqui! Olhei para fora novamente. – Nem tenho roupa pra isso.

– A intenção não é sair desse quarto. Me abraçou por trás e beijou meu pescoço, olhando para fora também. – Afinal, estamos em uma segunda lua de mel.

– Mas não vamos sair nem um pouquinho? O olhei decepcionada.

– Vamos, mas para lugares próximos e você pode ir sozinha também, se quiser. Eu terei que trabalhar em alguns momentos. Me olhou.

– Ta! Vou ver o que posso fazer aqui. Procurei por um aquecedor e pude observar uma pequena lareira.

– Você está satisfeita da janta, ou quer comer mais alguma coisa? Marcus perguntou enquanto abria um dos espumantes.

– Estou satisfeita! Sorri. – Só estou procurando algo para esquentar o quarto.

Ele olhou para a lareira também e foi até ela enquanto se servia. Olhou um controle que tinha acima da mesma e a ligou. Era elétrica, tipo um aquecedor.

– Em breve o quarto estará quentinho. Vai tomar um banho. Deu um gole do espumante. – Eu não te ofereci, porque você não pode beber.

Assenti e fui para o banheiro. Era enorme também. Tinha uma jacuzzi com outra grande janela de frente e luzes de cor quente. Pelo que conheço de turismo, uma diária aqui não deve ter sido muito barata.

Tomei um banho quente e demorado, saindo apenas quando senti meus dedos começarem a enrugar. Me sequei e coloquei um roupão que tinha disponível.

– O quarto está bem mais quentinho agora! Disse entrando no quarto e observando Marcus mexendo em seu notebook.

– Sim! Sorriu. – Vou tomar banho também, para descansarmos. Fechou o notebook e o deixou na mesa, seguindo para o banheiro.

Peguei minha mala e a coloquei na cama, abrindo a mesma. Procurei um pijama, mas só tinham camisolas que eu nem mesmo me lembrava de ter pego. Marcus provavelmente trocou minhas roupas de dormir antes de saírmos de casa.

A maioria das camisolas eram transparentes, que eu utilizava quando nosso casamento ainda era quente e romântico. Coloquei uma calcinha e uma camisola branca, a mais discreta dentre as que estavam na mala e a fechei.

Puxei os cobertores da cama e me sentei, me certificando que a cama era confortável. Apaguei algumas luzes, deixando apenas algumas auxiliares acesas e olhei para fora novamente. Coloquei a mão no vidro e observei cada detalhe daquela pequena cidade que rodeava o hotel.

– Você está muito sexy com essa camisola. Marcus disse em meu ouvido e eu o olhei pelo reflexo.

– Você trocou minhas roupas de dormir. Resmunguei cruzando os braços abaixo dos seios.

– Quem vem para uma lua de mel de pijama? Ergueu a sobrancelha e tirou a toalha que estava enrolada na cintura.

– Marcus, a janela está aberta! Chamei sua atenção olhando para baixo e seu membro já estava ereto.

– Ninguém olha pra ca! Pegou a borda de minha camisola e subiu, a retirando por completo.

– Você não está com frio? Disse indo até a cama e ele me seguiu.

– Eu estou fervendo Laura. Me agarrou por trás e me apertou em seu corpo, beijando meu pescoço.

Subimos na cama e eu me virei para ele de joelhos. Passei a mão por sua nuca e o beijei, fechando os olhos.

Marcus passou o braço por minhas costas e me juntou ao seu corpo, explorando minha boca com sua língua. Ele se afastou e me olhou no olhos.

Beijei seu pescoço e ele se sentou por cima das pernas passando a mão por minha nuca. Me abaixei e passei a mão por seu membro, colocando a boca em seguida.

Comecei a chupar devagar, explorando cada centímetro com minha língua. Ouvi seu gemido baixo e chupei a glande, sugando-a em seguida. Sua mão apertava meu cabelo, sem puxa-lo e seu pau ficava cada vez mais rígido. Coloquei a boca novamente e voltei a chupar devagar.

Ele me puxou para cima e me deitou na cama, se encaixando entre minhas pernas. Pegou meus dois seios e apertou devagar enquanto passava a língua por um dos mamilos.

Marcus desceu os beijos sobre meu corpo, me encarando, até chegar em minha vagina. Ele a abocanhou de uma só vez e começou a chupar meu clitóris.

Dei um gemido baixo e curvei meu corpo para trás, fechando os olhos. Ele apertou minhas pernas e as abriu mais, penetrando sua língua em mim. Voltou seus lábios para meu clitóris e o sugou, investindo a língua em seguida com intensidade. Mordi os lábios e apertei meus seios devagar, relaxando ao momento.

Ele se levantou e me puxou para a beirada da cama, posicionando um travesseiro abaixo de minha lombar. Marcus fechou minhas pernas e as apoiou em um de seus ombros, me penetrando em seguida.

Agarrei os lençóis da cama e abri os olhos o sentindo por completo. Ele começou com movimentos rápidos e intensos, enquanto apertava minhas pernas em seu corpo.

Gemia baixo e o olhava nos olhos, observando a luxuria em seu castanho intenso. Ele abriu minhas pernas e tirou seu pau de mim, passando o dedo indicador por meu clitóris.

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