Capítulo 62

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Fiquei na mesa até que Marcus comesse tudo e fui tomar banho. Coloquei uma camisola e peguei meu celular na bolsa, junto a sacola de remédios de Marcus. Vesti o hobbie e fui até a sala. Todos assistiam TV.

– Marcus, seu remédio. Coloquei a sacola no balcão e peguei um copo de água. Levei o comprimido para ele e ele tomou, me olhando atentamente.

– Fica um pouco aqui. Deu alguns tapinhas no sofá.

– Não, vou me deitar. Amanhã acordo cedo. Falei baixo para não atrapalhar os pais dele.

– Tem certeza? Me olhou e suspirou.

– Sim. Boa noite para vocês. Me virei ouvi minha sogra sussurrar algo.

– Laura! Marcus veio atrás e eu abri a porta do quarto.

– Oi? Me virei para ele.

– Dorme comigo? Volta para o nosso quarto? Encostou no batente da porta.

– Marcus, não... Entrei no quarto.

– Por favor, eu não sei mais o que fazer. Eu precisei ficar doente para você voltar e agora pra você sentir minha falta, eu preciso morrer?

– Marcus, não fala besteira! Falei irritada.

– Por favor, só essa noite! Se você não quiser mais, eu te deixo em paz. Preciso te sentir do meu lado. Se aproximou.

– Ta! Me afastei e saí do quarto, indo para o dele.

– Pai, mãe, boa noite! Marcus falou no corredor e entrou no quarto, fechando a porta.

Tirei o hobbie e me deitei na cama. Marcus apagou as luzes do quarto e se deitou na cama, cobrindo-se.

– Como senti sua falta. Marcus me abraçou forte.

– Marcus, eu já estou aqui, não precisa me agarrar dessa forma. Segurei em seu braço.

– Eu sei. Laura eu sinto muito... Me virou para ele. – Eu sinto muito pelo que te fiz passar. Me desculpa por todas as burradas. Não posso morrer e levar essa culpa.

– Marcus, eu já te perdoei! Para de falar que você vai morrer, isso não vai acontecer. Suspirei.

Sua mão passou por minha nuca e ele me beijou. Fechei os olhos e aceitei o beijo, passando a mão por cima da sua. Sua língua invadiu minha boca e ainda receosa, deixei que ele explorasse minha boca por completo.

Ele se inclinou por cima de mim e desceu sua mão por minha cintura.

– Marcus... Interrompi o beijo e ele beijou meu pescoço.

– Laura, posso ser o cara mais errado do mundo, mas eu mataria e morreria por você. Você é a mulher da minha vida.

– Palavras bonitas não mudam o que aconteceu. Olhei para ele.

– Eu sei que não, mas só posso te provar que estou realmente arrependido pelo que fiz e que vou ser um marido melhor, se você me der outra chance e decidir ficar ao meu lado. Disse olhando em meus olhos e apertou meu quadril.

Respirei fundo e engoli em seco. Marcus voltou a me beijar e eu fechei os olhos, passando a mão em seu rosto. Ele segurou firme em minha cintura e apertou seu corpo no meu. A porta do quarto se abriu abruptamente e olhamos assustados.

– Ai Senhor! Desculpe, eu achei que você estivesse no outro quarto. A mãe de Marcus tampou os olhos. – Só queria avisar que amanhã eu e seu pai sairemos cedo, para que não se preocupe.

– Mãe! A gente bate na porta antes de entrar! Falou bravo se levantando da cama.

– Desculpe! Já estou saindo. Boa noite pra vocês. Se virou e saiu.

Marcus fechou a porta e a trancou na chave, voltando para cama em seguida.

– Tal mãe, tal filho, não é mesmo? Arqueei a sobrancelha e sorri.

– Lembra quando começamos a namorar e ela pegou a gente no meu quarto? Se encaixou entre minhas pernas.

– Foi constrangedor. Ri com as bochechas coradas.

Marcus riu também e beijou meu pescoço, descendo seus beijos até a borda da minha camisola. Ele me olhou e desceu o tecido, deixando meu mamilo a mostra. Seu lábio o tocou e o mesmo enrijeceu, me fazendo soltar um leve suspiro.

Sua mão desceu por meu corpo e parou entre minhas pernas, enquanto ele chupava meu mamilo devagar. Seus dedos invadiram a parte interna da minha calcinha e ele acariciou meu clitóris devagar com seu dedo indicador. Soltei um gemido baixo e ele colocou meu outro seio para fora, o chupando também.

O movimento circular de seu dedo ficou mais intenso e eu me contorci na cama, gostando da sensação que sentia.

Marcus retirou seus dedos e se afastou um pouco, colocando seu membro para fora. Ele me olhou nos olhos e me penetrou, forçando tudo para dentro de mim. Apertei seu braço e murmurei, fechando os olhos.

Ele tirou sua camiseta e apoiou as mãos na cama, metendo devagar. Curvei meu corpo para trás e passei as pernas por sua cintura.

– Que saudade... Marcus sussurrou, apertando os lençóis da cama.

Passei as mãos pela lateral de seu corpo, acariciando devagar sua pele, quando ele aumentou o ritmo das estocadas, movendo seu quadril com rapidez. Apertei sua pele com as unhas e gemi baixo.

Marcus passou um braço por baixo de meu corpo e me segurou com firmeza, voltando a meter devagar. Suspirei passando a mão por sua nuca e ele me observou atentamente. Lhe dei um selinho demorado e ele desceu seus beijos para meu pescoço.

Ele se ajoelhou na cama e segurou firme em minha cintura, estocando rápido e fundo. Comecei a gemer mais alto quando ele acariciou meu clítoris e meteu freneticamente, fazendo nossos corpos se chocarem.

Me estremeci por inteira e apertei sua mão, mordendo forte os lábios. Contraí forte minha intimidade e ele murmurou, soltando um longo suspiro em seguida. Senti seu líquido me invadir e ele também se estremeceu, caindo com as mãos apoiadas na cama.

Olhei para ele enquanto arfava, tentando recuperar seu fôlego e ele se desencaixou de mim, deitando ao meu lado.

– Não sei se foi certo, termos feito isso... Olhei para o teto.

– Por que? Você não gostou? Marcos apoiou um braço na cama e me olhou.

– Não é isso. É toda a situação. Olhei em seus olhos.

– Somos casados Laura... Suspirou.

– Mesmo assim. Me virei de lado e ele me abraçou por trás, ajeitando a coberta. – Boa noite, Marcus. Suspirei.

– Boa noite meu amor. Beijou meu ombro. – Eu te amo. Me apertou em seu corpo.

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