Capítulo 19

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– Olha o que eu tenho aqui! Bruna disse entrando na agência e me mostrando sua mão.

– Você aqui? A esta hora? Olhei no relógio e ainda era muito cedo pra o horário que Bruna costuma acordar.

– Sim! Fui acordada quase que de madrugada para receber essa belezura. Apoiou sua mão na minha e me mostrou um anel colocado em seu dedo anelar esquerdo.

– Ele te pediu em casamento? Sorri.

– Sim e isso aqui é um diamante. Mordeu o canto do lábio.

– E você não pensou duas vezes antes de recusar, não é mesmo? Soltei sua mão e revirei os olhos.

– Não, se o noivado não der certo, eu posso vender o anel. Deu de ombros.

– Você não presta mesmo! Ri enquanto organizava alguns papeis.

– E o fisioterapeuta gato? Se sentou e me olhou curiosa.

– O que tem ele? Falei com desdém.

– Você o viu depois do shopping? Arqueou a sobrancelha.

– Sim. Ele continua sendo meu fisioterapeuta. A olhei convencida. – Agora as consultas serão em minha casa.

– Hummmm. Trisal! Adoro. Riu alto.

– Ta louca?! Talvez em casa ele não tente nada.

– Do jeito que ele tem uma cara de malandro, eu duvido muito. Você não quer me dar o contato dele mesmo?

– Amiga! Falei alto e ela mostrou os braços em rendição. – Vai que Marcus fica com ciúmes e me valoriza mais. A olhei convencida.

– Eu acho difícil. Riu. – Até porque Estevam é muito mais novo que a gente né?! Eu duvido que Marcus vá ficar com ciúmes de alguém mais novo que ele.

– Ele vai virar sócio de uma grande empresa e vamos nos mudar para um apartamento maior... Ele quer ser pai. Suspirei.

– E você sempre quis ser mãe! Por que do suspiro? Me olhou torto.

– Porque ele quase não me procura mais. E quando fazemos algo, satisfaz apenas ele. Passei a mão no cabelo.

– É... temos um problema então, porque depois que você se tornar mãe, seu corpo vai mudar e se ele mal te procura agora, imagina depois com uma criança.

– Pois é! Por isso acho que ele tem outra. Me levantei e olhei pela janela cruzando os braços. – Se um dia eu o pegar me traindo, eu não vou pensar duas vezes antes de fazer o mesmo! Falei com raiva.

– Talvez a traição seja só uma coisa de nossa cabeça amiga. Se levantou e me abraçou. – Não fique pensando nisso.

– Ta bom amiga. Amanhã ele vai viajar novamente, vamos ver se consigo algo esta noite.

– Não force a barra. Leve-o para jantar ou façam algo que faz tempo que não fazem.

– Tipo sexo? Ri sarcástica.

– Não amiga, tipo ir ao cinema. Sorriu. – Da umas provocadas nele lá, quem sabe não chega eufórico em casa. Arqueou as sobrancelhas.

– Boa ideia! Faz tempo que não vamos ao cinema. Voltei para a mesa e comecei a buscar ingressos para comprar.

– Eu vou embora. Tenho que começar a pensar na festa de noivado. Sorriu e beijou minha testa. – A gente se fala. Te amo!

– Também te amo! Sorri e ela saiu.

Procurei um filme romântico e comprei dois ingressos. Enviei uma mensagem para Marcus, para que ele se arrumasse e não preparasse a janta.

Trabalhei empolgada durante todo o dia pensando na possibilidade de ter esse momento com Marcus. Realmente fazia tempo que não saímos para nos divertir e relembrar os velhos tempos me deixava com borboletas no estômago.

Quando cheguei em casa, ele estava tomando banho e já havia deixado sua roupa escolhida em cima da cama. Fiz o mesmo, escolhendo um vestido soltinho e uma sapatilha simples, já que não estava frio.

– Oi amor. Ele disse saindo do banheiro de cueca enquanto secava o cabelo. – Para onde vai me levar?

– Estamos muito na rotina! Precisamos fazer algo diferente. Sorri lhe dando um selinho.

Fui para o banheiro e fiz o mesmo que ele. Tomei banho e lavei os cabelos, saindo em seguida. Me troquei e sequei o cabelo.

– Vamos? Peguei a bolsa e a chave do carro.

Ele me seguiu e eu dirigi desta vez. Todo o caminho ele foi distraído em seu celular. Parecia fazer algo importante, pois estava bem concentrado. Resolvi não cobrar atenção neste momento, já que ele estava se incomodando com minhas paranóias.

Primeiro fomos jantar em um restaurante no shopping e depois iríamos para a sessão de cinema, já que peguei a última.

– Nossa, você pegou um filme ruim? Marcus disse se ajeitando na cadeira.

– Não, por que? Me sentei ao seu lado.

– Não tem ninguém na sessão. Olhou em volta.

– Deve ser porque é a última de hoje e está tarde né. Sorri. – Vamos ver o filme, vai começar. Cruzei as pernas e peguei em sua mão.

A sessão de fato estava vazia, no máximo mais três casais e o filme não era lá essas coisas. Com uma hora, Marcus começou a bocejar e parecia não se interessar pelo roteiro.

Olhei para os lados, para me certificar que não havia ninguém por perto e passei a mão por seu volume na calça, olhando fixamente para ele.

– O que está fazendo? Sussurrou, quando segurou em minha mão e a tirou dele.

– Não está claro? Sussurrei também, passando a língua em seu pescoço e pegando sua mão. A levei para debaixo de meu vestido e ele me olhou de soslaio, apertando a parte interna de minha coxa.

– Aqui não. Olhou sério para a tela e foi tirando a mão devagar.

– Estou com saudade do meu marido, então vamos pra casa. Falei próximo ao seu ouvido e ele assentiu.

Nos levantamos e saímos do cinema. Deixei que ele dirigisse, pois o fazia muito melhor e mais rápido do que eu.

– Por que você sempre está cansado? Tirei sua blusa com rapidez, o levando para a cama.

– Muitas coisas pra tratar da empresa. Tirou os sapatos enquanto eu me despia.

– Assim não teremos filhos agora. O abracei e beijei em seguida.

Ele retribuiu o beijo e me deitou na cama, pegando em uma das minhas pernas e colocando em sua cintura. Marcus se posicionou entre minhas pernas e me penetrou.

Mordi seu lábio e gemi, abrindo os olhos e o encarando. Ele começou a meter devagar enquanto apertava minha perna com força. Passei a outra perna por sua cintura e ele continuou os movimentos enquanto eu gemia em seu ouvido.

Ele se ajoelhou na cama aumentando o ritmo das estocadas e segurou em minha cintura, metendo freneticamente. Meus seios tremiam com o impacto e nossos corpos faziam barulho.

– Eu vou gozar Laura. Falou alto e meteu fundo.

– Continua Marcus. Supliquei e desci minha mão até minha intimidade, acariciando meu clítoris com rapidez.

– Não consigo. Urrou e eu senti seu líquido me invadir. Ele parou devagar e ficou me observando ainda com seu pau dentro de mim.

Suspirei e parei de me acariciar, passando as mãos no rosto. Mexi meu quadril me desencaixando dele e me levantei para ir ao banheiro.

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