Capítulo 28

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Apertei os olhos ao ouvir meu celular tocar ao fundo. Eu estava com uma leve dor de cabeça e não conseguia abrir os olhos. Passei as mãos no rosto e abri os olhos devagar, bocejando em seguida.

Percebi que não estava em casa e tentei identificar a cama em que eu estava deitada.

– Perdida? Ouvi a voz de Estevam ao fundo e olhei para o pé da cama. Ele estava parado no batente da porta me observando.

– Meu Deus... que horas são? Falei rouca.

– Quase 10. Estevam respondeu.

Suspirei e passei a mão entre minhas pernas, por sentir um leve incômodo em minha intimidade. Percebi que estava com uma camiseta de Estevam e sem calcinha.

– Eu cheguei muito bêbada ontem? Suspirei, fechando os olhos.

– Não aparentava. Riu. – Mas por sua situação agora, acho que nem deveria ter encostado em você. Se aproximou da cama.

Apertei os olhos e alguns flashes da noite anterior vieram em minha cabeça.

– Não se preocupe. Eu sei que nós transamos. Olhei para meus pulsos, que também doíam e tinham algumas marcas vermelhas.

– Seu marido já te ligou umas 10 vezes. Estevam subiu na cama e entrou por baixo da coberta, passando as mãos por minhas pernas.

– Preciso atender. Tentei levantar, mas ele me segurou, subindo por meu corpo e se encaixando entre minhas pernas.

– E vai falar o que? Que passou a noite com seu fisioterapeuta? Passou a língua por meu lábio.

– Eu vou ter que falar que fiquei com você de todo modo. O olhei.

– Eu não faço questão. Para mim, isso pode ser o nosso segredo. Forçou sua intimidade na minha.

– Eu não lembro de tudo o que aconteceu... Engoli em seco.

– Você consentiu tudo. Beijou meu pescoço. – Se quiser eu posso mostrar como fizemos para que você se lembre.

– Estevam, eu estou toda dolorida. Passei a mão em seu peito e ele se afastou, me olhando em seguida.

– É normal para quem não tem uma vida sexualmente ativa. Começou a rir.

– É sério. O olhei de soslaio. – Eu tenho uma vida sexualmente ativa, mas algumas partes do meu corpo estão doendo e eu não lembro porque.

– Laura... se abaixou entre minhas pernas e levantou a camiseta, abrindo minhas pernas. – A gente fodeu na cama, no banheiro... passou a língua por meu clitóris e eu me arrepiei. – De quatro, sentado, em pé... Chupou forte minha intimidade me arrancando suspiros. – E eu deixei bem claro ontem que eu era um pouco agressivo na cama. Apertou minhas pernas penetrando sua língua em mim.

– Mas Estevam... gemi trêmula. – Eu estou cheia de marcas. Passei a mão por seu cabelo.

– Eu sei, você ainda não viu nada. Mordeu meus grandes lábios e voltou a chupar meu clitóris.

– Como assim? Gemi mais alto e ele subiu por meu corpo, acariciando meu clitóris com seu dedo indicador.

– Eu costumo deixar uma marca em cada lugar que minha boca passa. Ele segurou forte minha perna e me penetrou.

– Estevam... grunhi e apertei minhas pernas em sua cintura. – Você esqueceu da camisinha.

– Agora que você está lúcida, eu posso fazer coisas das quais você precisa se lembrar. Apoiou os braços na cama e começou a meter forte.

Engoli em seco e o olhei nos olhos. Meu celular não parava de tocar e eu só conseguia gemer com as estocadas de Estevam.

Ele passou uma mão por baixo da camiseta e apertou meu seio. Passei a mão por sua nuca e a apertei, enquanto ele continuava em seu vai e vem.

Apertei minhas pernas em sua cintura, contraindo minha intimidade e ele se ajoelhou, apoiando a mão em meu ventre.

– Goza comigo? Pediu rouco e desceu sua mão por minha intimidade, acariciando meu clitóris, enquanto metia fundo.

– Você está sem camisinha Estevam. Apertei os olhos e gemi alto, passando as mãos no lençol.

– Só dessa vez... suplicou aumentando o ritmo.

– Eu vou gozar! Falei alto movendo meu quadril para cima e para baixo e ele o segurou forte, urrando. Senti sua ejaculação e me estremeci.

Estevam deu algumas estocadas fundas enquanto gemia baixo de alívio. O olhei recuperando meu fôlego e me desencaixei devagar, sentindo seu líquido escorrer para a cama.

– Nós usamos camisinha ontem? Perguntei preocupada.

– Quando foi necessário sim. Se levantou da cama. – Você toma alguma coisa? Colocou seu membro para dentro da cueca.

– Não, eu estava tentando engravidar. Olhei para Estevam e ele ficou pálido. – Eu passo na farmácia e compro alguma coisa, não se preocupe. Também não quero ter filhos com você.

– Não é isso! É que se eu soubesse tinha sido mais cuidadoso. Passou a mão pelo cabelo e foi para o banheiro.

Tirei a camiseta dele e me levantei, indo até o espelho. Fiquei chocada com o que vi.

– Meu Deus... como vou para casa desse jeito? Sussurrei assustada enquanto olhava meu corpo cheio de marcas. Eu estava com diversos chupões no seio, nas pernas, no pescoço. Marcas vermelhas por todo o lugar.

Entrei no banheiro e ele estava escovando os dentes. Me olhou pelo reflexo do espelho e sorriu com a boca cheia de creme dental.

– O que é isso? Apontei para meu corpo e ele lavou a boca.

– Você. Riu.

– Eu estou falando sério Estevam. Falei brava me olhando no espelho.

– Foi difícil me segurar. Eu podia ter deixado muitas outras marcas.

– Como vou assim pra casa? Suspirei e passei as mãos no rosto.

– Se você não está feliz, por que não se separa? Cruzou os braços e me olhou sério.

– Porque eu amo ele. Suspirei e continuei me olhando no espelho.

– O ama e na primeira oportunidade vem para minha cama? Me desculpe Laura, mas isso pra mim não é amor. Saiu do banheiro.

– O que você sabe sobre amor Estevam? Fui atrás dele e peguei minhas roupas, colocando-as depressa.

– Eu não sei muita coisa, mas sei que não é isso! Me olhou nos olhos. – Amor não se resume a tempo de relacionamento Laura, amor se resume como a forma que você se entregou pra mim ontem.

– Oras, agora vai dizer que eu te amo. Revirei os olhos e me virei de costas para ele, para que fechasse meu vestido.

– Eu não disse isso! Fechou meu zíper com brutalidade. – Mas tenho certeza que se te jogo nessa cama agora você se entrega pra mim novamente. Cheirou meu cabelo, o que me fez arrepiar.

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