Capítulo 60

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– Eu usei sua escova de dentes. Algum problema com isso? Estevam perguntou enquanto se cobria.

– Não. Eu já usei a sua. Sorri e o abracei, passando a perna por sua cintura.

Ficamos em silêncio e eu não sabia se ele já estava dormindo, pois as luzes estavam apagadas.

– Estevam? Questionei depois de alguns minutos.

– Oi?

– Achei que estivesse dormindo.

– Não estou com sono. Passou uma mão por minha perna, a acariciando devagar.

– Eu perdi o sono também. Estava cochilando gostoso no sofá, lembro até de ter sonhado com algo.

– E estava sonhando com o que? Acariciou meu cabelo.

– Com você. Beijei seu ombro.

– E o que eu fazia nos seus sonhos? Perguntou curioso. Fiquei quieta e fingi que dormia. – Laura? Perguntou. Continuei quieta e ele se ajeitou na cama. – Nos resta dormir então. Suspirou.

– Dormir é tão ruim assim? Comecei a rir.

– Você é muito besta, sabia? Falou sério e tirou o braço de baixo da minha cabeça.

– Eu adoro brincar. Tentei fazer cócegas nele, mas ele não deixou.

– Agora eu que quero dormir. Ficou quieto.

– Não quer não. Fui para de baixo da coberta e desci por seu corpo, ficando entre suas pernas.

– O que está fazendo? Ele questionou, levantando a coberta.

– Nada que você não queira. Passei a mão por sua cueca e ele abaixou a coberta.

Coloquei seu membro para fora e passei a mão por toda a extensão. Ouvi os suspiros de Estevam e coloquei a boca, chupando devagar, enquanto passava a mão por ele, o estimulando. Passei a língua na glande e suguei devagar, quando senti seus dedos entre os fios do meu cabelo. Ele me estimulou devagar a chupa-lo e eu obedeci, colocando o que conseguia dentro da boca.

Estevam inclinou seu corpo para fora da cama, pegando algo em sua roupa que estava no chão. Ouvi um plástico sendo aberto e ele colocou a mão dentro da coberta, me entregando uma camisinha. Passei a mão mais algumas vezes e vesti seu membro com a camisinha, voltando meu corpo para fora da coberta.

Ele virou seu corpo por cima do meu e tirou minha calcinha. Dois dedos foram penetrados em mim com cuidado e ele fez um vai e vem, certificando-se que eu estava molhada. Estevam retirou os dedos e os passou por meu clitóris, lubrificando toda a extensão de minha vulva. Gemi baixo ao seu toque e ele se encaixou em mim, me penetrando devagar.

– Você se importa se hoje eu não for tão violento? Sussurrou colocando todo seu membro em mim.

– Não, por que? Sussurrei em meio a suspiros.

– Quero fazer amor com você... Beijou meu pescoço.

– Só casais apaixonados fazem amor. Apertei seus ombros e acariciei sua nuca.

– Não estamos apaixonados? Começou um vai e vem devagar.

– Mas não somos um casal... Falei em um fio de voz em seu ouvido.

– Esqueça isso e faça amor comigo. Gemeu baixo e segurou um de meus pulsos no travesseiro.

Apertei minhas pernas em sua cintura e segurei forte em sua nuca com a mão livre. Ele estocava rápido, mas não ia até o final, como se estivesse se contendo. Nossos corpos roçavam, fazendo com que minha camisola subisse por minha pele. Ele segurou em minha cintura por alguns instantes e logo apoiou seu braço na cama, ainda pressionando meu pulso contra o travesseiro.

– Eu quero te sentir por completo em mim, Estevam! Fechei os olhos e joguei minha cabeça para trás.

– Não diga isso, Laura. Murmurou rouco e começou a meter com força.

– Você disse que não seria violento. Ri entre o gemido e segurei seu ombro.

– Eu disse que não seria tão violento. Beijou meu pescoço e soltou meu pulso. – Eu estava tentando me segurar, mas você não deixa.

Ele apoiou as duas mãos na cama e afastou seu corpo do meu, se ajoelhando em seguida. Tirei minha camisola e peguei em suas mãos, as colocando em meus seios. Estevam meteu devagar e fundo, apertando meus seios.

Puxei ele para baixo e lhe beijei. Fechei os olhos e passei as mãos por suas costas, arranhando-a com leveza. Passei minha língua pela sua e nos virei na cama. Ele passou a mão por minha nuca e a apertou, explorando toda minha boca com sua língua.

Rebolei devagar em seu colo e mordi seu lábio, levantando meu tronco. Passei as mãos no abdômen de Estevam e comecei a quicar devagar, ouvindo seus suspiros. Ele passou as mãos por minhas coxas e as apertou, movendo seu quadril para baixo e para cima no mesmo ritmo que o meu. Gemi alto e joguei a cabeça para trás, arranhando sua pele.

– Ai... Estevam segurou minhas mãos e riu. – Você me machuca desse jeito.

– Então você gosta de machucar, mas não gosta de ser machucado? Sentei firme em seu colo.

– Isso mesmo. Me soltou e me tirou de seu colo, me colocando de quatro na cama.

Estevam se encaixou em mim novamente e pegou em meu cabelo, metendo devagar. Suspirei e fechei os olhos, apertando os lençóis, quando ele curvou seu corpo por cima do meu e passou sua mão por minha intimidade.

As estocadas ficaram mais fortes e rápidas e Estevam acariciou meu clitóris com intensidade. Minhas pernas começaram a tremer e senti o mesmo em todo meu corpo. Gemi alto e segurei a mão dele, contraindo minha intimidade.

Ele segurou em minha bunda e estocou fundo, gemendo baixo. Senti seu membro pulsar e Estevam ficou quieto, ouvia apenas sua respiração acelerada. Ele se levantou da cama e foi até o banheiro e eu coloquei minha roupa, me deitando em seguida.

Esperei que ele retornasse para cama e o abracei, deitando a cabeça em seu peito. Ficamos quietos e eu acabei pegando no sono rapidamente.

Acordei no dia seguinte e apertei os olhos. Bocejei e passei a mão pela cama, procurando por Estevam. Olhei para o lado quando não o senti. Tinha um bilhete em cima do travesseiro, então o peguei e comecei a ler:

"Você me deu algo que ninguém havia me dado antes: os melhores dias da minha vida. E eu agradeço por ter vivido todo esse tempo ao seu lado, mesmo ficando confuso com a sua forma de gostar de mim. Eu viverei longe de você, se é isso que tanto quer, mas parece um desperdício estar vivo e não viver todos os dias ao seu lado. Te amo, mesmo que não acredite! Estevam"

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