52| Suborno? Acho que não.

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      Invadida por seus beijos quentes, cambaleamos para dentro da cobertura. Um pensamento rápido antes que Kaanadan me atacasse lá mesmo no restaurante. As luzes todas apagadas, ouvi as portas do elevador se fecharem e se trancarem pela chave de segurança. A única luz que nos dava suporte para andar pela casa, com certeza era os vislumbre das luzes da cidade e de outros apartamentos ao redor.

   Kaanadan quase me fazia esquecer do motivo que estávamos nessa. Seus beijos já são perfeitos, mas devo admitir que quando não tem receio de entregar seu desejo em meio a ele, até meu juízo dá tchau.

   Sua língua já puxava a minha com uma ferocidade que meu corpo já estava em chamas, se não a própria réplica de um vulcão preste a entrar em erupção. Não vi nem quando minha bolsa sumiu de minhas mãos e fui deitada no sofá, sentindo seu sexy corpo sobre o meu.

   Põe ordem, Celeste, ou quem vai ser subornada aqui vai ser você...

   Seguro o rosto de Kaanadan e afasto nossos lábios por alguns centímetros. — Calma né... até parece que vou fugir. — Comento ofegante.

   Ele ri, me fazendo sorrir. Sua testa deita na minha e sinto meu coração acelerado com a intensidade que subimos aquele elevador até aqui.

   — Falando sobre você, eu não diria que era improvável. — Kaanadan diz baixo, me olhando de forma divertida.

   Passo minhas mãos pelo o colarinho de sua camisa preta, ajustando-a, mesmo sabendo que logo nem estará aqui. Olho seus azulados olhos e Deus... esse homem não pode ser real

   — Não me olha como se quisesse calma... — Diz intenso, aquele estilo que me faz ficar louca.

   Vou para dizer algo, mas seus lábios cobrem os meus. Kaanadan é esperto, um ótimo jogador, digamos a verdade. Começa a saborear meus lábios lentamente, beijando um lábio, depois o outro, então me provocando com a língua até que meus próprios lábios se entreabrissem para recebê-lo em um beijo profundo. Sua língua invade minha boca e suspiro, passando meu braço por seu pescoço e o trazendo mais para mim.

   Que maldito. Maldito. Maldito!

   O movimento de nossos lábios e língua é envolvente, sensual, calmo mas quente. Sempre se colando mais a mim, eu quase podia sentir entre minhas pernas criar uma umidade certeira para que o recebesse facilmente. O beijo ia cada vez mais fundo, arrancando-me suspiros e baixos gemidos. Ele é muito bom nisso... Kaanadan deixou meus lábios, descendo lentamente os seus para minha mandíbula, depois afastando meu cabelo e encontrando meu pescoço; me fazendo revirar e fechar meus olhos, adentrando meus dedos em seu cabelo.

   Me beija, fazendo sons molhados em minha pele que me faz pegar fogo, me dá leves chupadas que me faz arrepiar, e então arranha seus dentes por minha pele, causando um formigamento entre minhas pernas. Uma tentação pura. Suas mãos não me tocam, nem sequer me triscam. Ambas estão no sofá, enquanto apenas seu corpo parado sobre o meu me passa seu calor, e seus lábios me mostra o meu calor.

   Arfo, passando em seguida a ponta de minha língua por meus lábios já secos. Kaanadan provoca minha pele de uma forma que ela se arrepia a cada novo beijo em meu pescoço, em minha garganta, mordendo meu queixo levemente, voltando a beijar a lateral de meu pescoço e me fazendo arrepiar até os fios da cabeça.

   — Já disse que você é um maldito? — Sussurrei quase em um gemido, sentindo seus beijos aproximar de minha orelha.

   Tento desviar da sensação de sensibilidade que me dá um choque térmico entre o calor do meu corpo e o frio que enrijece até meus mamilos, mas Kaanadan adentra mais seu rosto, mordendo atrás de minha orelha. Isso vai direto para meu ponto de prazer.

PELA HONRA E PODER #LIVRO 1| TRILOGIA SAVOIAOnde histórias criam vida. Descubra agora