Flor da Guerra

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Imagino que vocês estejam todos muito bravos comigo ksks mas esse é o melhor final que consegui imaginar para a história.
Muito obrigada por terem acompanhado ela por tantos anos!
Boa leitura!

Dia 18/03

19:40

Hinata se encontrava no breu, não tão distante da casa que havia acabado de sair em torno de 10 minutos atrás.
Ela não tinha conseguido ir para tão longe, já que sua visão estava turva e mal conseguia parar em pé.
Antes mesmo de ter se afastado da casa, ela conseguiu ouvir o som das trocas de tiros, e até soube quando tudo havia acabado, quando de repente os disparos cessaram.

Naquele momento, ela se sentia perdida e sozinha, sem saber que rumo tomar, já que mal conseguia raciocinar por conta da dor que sentia na região do baço.
Quanto mais andava, mais deixava de acreditar que poderia sobreviver, era óbvio que estava ficando inconsciente aos poucos.
Graças à densa nevoa, os soldados inimigos não iriam conseguir lhe enxergar naquele campo aberto, mesmo não estando tão longe da casa quanto deveria.

Hinata: Tsc.– caiu de joelhos quando perdeus suas forças.

Pelo que pôde perceber quando olhou bem de perto, ela estava andando em um campo repleto de flores das quais não conseguia enchergar as cores.
Tudo estava tão escuro, quase um breu.

Hinata: Não tem para onde eu ir.– sabia que não conseguiria chegar em lugar algum caso continuasse naquele ritmo.

Com muito esforço, ela conseguiu se deitar de barriga para cima, sentindo aquele frio intenso tomar conta de seu corpo.
O suor frio, a dor intensa, a febre, a visão embaçada, tudo isso estava fazendo a Hyuuga desistir, mas mesmo assim, não era a coisa que mais estava lhe fazendo mal.
A dor de ter perdido todos aqueles que amavam estava lhe corroendo, matando mais que qualquer coisa.
Naquele instante, ela não tinha mais ninguém, e sabia que iria morrer sozinha.

Hinata: Mãe...– olhou para as estrelas–... Eu não consegui.– seu pulso estava rápido– Me desculpe!

Ela começou a olhar para as suas mãos, que estavam todas cortadas, mas ao mesmo tempo não sentia dor alguma.

Hinata: Esse vai ser o meu fim...– sentia que no fundo, não havia feito tudo que queria ter feito.

Hinata se sentia culpada pela morte de todos os seus companheiros, estava angustiada e a cada segundo que passava, sentia como se não estivesse indo em paz.
Sentindo aquela sensação angustiante de sentir seu coração bater rápido e forte no peito, ela se pôs a chorar pela última vez.
Estava sendo horrível relembrar de tudo que passou desde que começou a servir o exército.
A primeira pessoa que havia conhecido foi Madara, e se sentia um pouco aliviada por ele e Konan estarem vivos. Estava com medo de deixá-los, sabia que eles ficariam arrasados com a sua perda.
A segunda pessoa que lembrou foi Deidara, quando o conheceu na entrada do batalhão. Sentia como se estivesse de volta naquele momento, vivendo tudo aquilo novamente.

Deidara: Bem, já que eu também irei fazer o teste, podemos ser colegas, certo?– a Hyuuga lembrou da primeira vez que ele sorriu para ela, quanto basicamente havia entrado juntos naquele lugar.

Era como se pudesse ouvir a voz dele, até mesmo o cheiro. Aquilo era uma tortura.
Outra pessoa que simplesmente não podia esquecer era Indra, que mesmo com tantos problemas, estava disposto a melhorar ao seu lado.
Mesmo tendo ficado tanto tempo sem falar com ele por causa de uma discussão idiota e falta de comunicação, seu sentimento não havia mudado.

Indra: Você é a garota mais linda do mundo...– ela lembrou de quando o Otsutsuki havia lhe dito isso no dia do baile de máscaras.

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