Lua Infinita

Capítulo 23.2

Gente,desculpa pelo capítulo,eu fiz essa capítulo chorando,eu tava triste,então acho que talvez eu tenha embaralhado sentimentos e sai atropelando falas,então é isso,espero que gostem.❤

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Lua

Todos ficaram um poucos assustados.

-Você está bem?-Ariel veio para meu lado preocupado.

Eu não conseguia parar de chorar,eu sou uma tonta,não consigo entender,porque as pessoas são tão ruins,até mesmo eu sou ruim.

-Senhorita.-Escutava vozes ao meu redor.

Limpei minhas lágrimas que ainda insistiam em cair.

Mais que porra!

-Senhorita.-Raphael falou.

Ele deveria ser um vigarista,não um diretor de orfanato,ainda mais falido,essas crianças precisam de cuidado,como ninguém pode ajudar essas crianças.

-Olha...-Comecei a dizer,olhei para as crianças que me olhavam com cara de assustadas, limpando meu rosto,uma coisa que não deu certo nenhum pouco.

-Não precisa dizer nada senhorita.-Jade me interrompeu.-Sabemos oque somos,não precisa ter pena.

Aí meu Deus!

Novamente abaixei minha cabeça e as lágrimas desceram mais fortes,eu acho que poderia encher uma piscina.

-Lua.-Escutei a voz de Codrik.

Respirei fundo e limpei novamente as lágrimas que mesmo limpando caiam.

-Lua não acha vocês um defeito.-Minha voz saiu fanha,eu estava ficando muito nervosa, provavelmente minha voz iria mudar,eu vou falar normal.

-No final sempre somos rejeitados.-Escutei Jae falou baixinho.

Aí meu Deus!

Limpei novamente minhas lágrimas e funguei.

-As vezes...-Limpei minha garganta.-Você é rejeitado por vários motivos,não precisa ter necessariamente uma doença ou algo do tipo.

-Você diz isso porque mora em uma manção,ainda sim,minha mãe me deixou.-Jasmine disse baixinho também.

Aí,meu coração,se eu não falar tudo que tenho para falar,com certeza eu vou chorar ainda mais,meu rosto está inchado.

-As pessoas,elas são más com quem querem ser,eu moro em uma manção,mais isso não impediu de que as pessoas fossem mal comigo,não tenho nenhum tipo de doença ou deficiência,mas,mesmo assim as pessoas criaram uma imagem de mim que não sabem se eu tenho ou não,até eu que moro aqui e sou "rica" sou sozinha,também não tenho mãe,muito menos pai,meu avô me acha uma sem noção.-Falei pesando no quando a verdadeira Lua sofria também.-Eu nem deveria estar aqui,eu tive um sonho,muito louco,onde eu tinha pai,tinha mãe,no final minha mãe se matou e eu a encontrei,meu pai sempre me batia e no final quando ele me bateu pela última vez,eu corri,e fui atropelada,eu morri...Quando eu acordei,acordei tão assustada,porque foi uma coisa real,e no final...não tinha ninguém pra me consolar,sou só eu e eu,os pais de vocês...-Parei de falar esperando alguém dizer algo.

-Meu pai me jogou na rua,porque segundo ele eu era cega,e não ia ajudar em nada.-Bó falou com os olhos brilhando em lágrimas.

Eu não estava diferente.

-Minha mãe disse não aceitava filho aberração, principalmente dois.-Yun disse.

-Ela só estava confusa Yun.-Nine disse defendendo a mulher.

Acho que Nine não quer que seu irmão mais novo tenha rancor.

-Não há defenda.-Retrucou triste.

-No final todos fomos só jogados fora como lixos.-Jade disse de cabeça baixa e vi um pingo caindo no chão.

Meus olhos ficaram ainda mais embaçados.

-Vocês tem muitos problemas,mesmo assim vivem a vida de vocês e com certeza vivem como irmãos,da pra notar que se importam um com o outro,não importam as outras pessoas, logicamente que o mundo vai ser difícil e duro lá fora,mais no final vocês tem uns aos outros,tenho certeza que vocês irão ser muito felizes.-Não aguentei novamente e pus minha mão nos meus olhos chamando novamente.

-Senhorita.-Escutei a voz de todas as crianças juntas.

-Todos temos problemas,o segundo príncipe por exemplo,carrega um peso enorme,e olha que nem é dele,ele tem que proteger toda Florence,meu avô era uma pessoa boa,seu pai era o que o fazia sofrer e no final conseguiu quebrar ele,Rafhael cuida de vocês e ainda tem que se preocupar com outras coisas para wu no final não aconteça nada com vocês.

Disse de cabeça baixa.

Logo senti pesos em cima de mim me abraçando,olhei e vi borboletas e carrinhos como estampas,as crianças estavam em cima de mim.

Logo elas começaram a chorar alto e eu não aguentei,estava muito sensível.

Comecei a chorar alto juntos com as crianças.

-Ai meu Deus.-Escutei algum falar preocupado.

-Não chorem crianças,vamos comer.- Raphael dizia aflito.

-Senhoritaa!-As crianças diziam chorando e eu chorava mais.

Vou fazer de tudo para protege-las,eu vou fazer o possível e o impossível,para que no final tudo fique bem para elas.

EU PROMETO!