Capítulo quatrocentos e quinze.

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3° temporada:four hundred and fifteen
Eu quero que você ache a Tainá
{Washington D.C, Olympia}
<Gustavo Costa narrando>

Eu estava tenso e andava de um lado para o outro. Eu não sabia o que fazer, já havia um dia da festa e eu não fazia ideia de onde estava a minha irmã. Minha mãe estava extremamente ocupada gritando com os melhores advogados do país para arranjar um jeito de tirar meu pai da cadeia. A mídia estava uma loucura caindo em cima e querendo explicações da prisão do meu pai, ou o suposto sequestro da minha mãe. E o pior de tudo, decidiram me colocar no lugar dele em relação ao club. Eu não fazia ideia de como assumir a posição.

Eu fechei a porta do meu quarto com força e bufei. Era muita coisa na minha cabeça, eu precisava de paz. Precisava saber como lidar com a porra da máfia e precisava achar a Tainá urgente. E principalmente saber:qual foi o objetivo em sequestrar a Tainá.

Em consequência a prisão do meu pai a política coloca o vice presidente no cargo dele. Nesse caso:meu tio Alejandro, conhecido por crimes de:cúmplice de assassinato, corrupção,  lavagem de dinheiro, assédio moral e sexual, agressão, porte de drogas e porte de "poder bélico". E acreditem ou não mesmo com o país todo investigando ele, Alejandro conseguiu driblar a polícia e sumir com as possíveis provas.
Ele ia foder com o país, se é que não estava fodido nas mãos do meu pai.

Eu tinha um plano. Em primeiro lugar, descobrir quem realmente era o misterioso dono do club, segundo achar a Tainá, tirar o meu tio da presidência. Eu ainda não sabia como ia lidar com meu pai, mas eu sabia que ele não ia durar muito, a lei estadunidensse não deixava os milionários presos por muito tempo.

A justiça é a coisa mais hipócrita que existe.

Eu abri a gaveta e peguei a seda preta enrolando as ervas nela. Eu acendi meio desesperado e coloquei na boca sentindo meu corpo ficar com mole. A ansiedade foi passando e expirei a fumaça pelo nariz e joguei a cabeça para trás encostando na parede.

A porta do meu quarto se abriu com certa violência revelando a morena dos cabelos lisos e roupa extravagante. Maeve olhou para mim e chutou a porta a fechando e revirou os olhos.

— Você está descontando suas frustrações em maconha como se fosse resolver alguma coisa? — Ela me olhou com desdém. Ela estava completamente irritada. — Você vai fingir que nada está acontecendo enquanto você tá cercado de problemas?

— O que você quer que eu faça? — Bufei deixando mais fumaça ser expelida. Maeve tossiu e fez cara de reprovação.

— Eu quero que você ache a Tainá e pare com essa porra. — Ela disse com ódio.

//Mais fácil citar qual crime o Alejandro não cometeu

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