Capítulo quatrocentos e trinta e cinco.

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3° season:four hundred and thirty five
Você não é, e nunca vai ser meu pai
{Washington D.C, Olympia}
<Tainá Costa narrando>

Eu entrei na nossa nova casa supostamente. Já que a gente estava proibidos de pisar na casa branca. Eu sentia uma sensação de angústia e a minha intuição dizia para eu nunca entrar lá. Quando meu pai me viu eu pude sentir o olhar de reprovação dele, como se eu tivesse culpa. Um nó se formou em minha garganta e eu engoli em seco esperando ele gritar comigo. Em vez disso eu fui surpreendida com um abraço do meu irmão. Gustavo me abraçou forte e não soube reagir.

Nunca mais faz isso. Por favor. - Gu sussurou e eu dei um meio sorriso. O abracei de volta e suspirei.

— Maria Tainá. — A voz do meu pai ecoou no cômodo e eu e o gu separamos o abraço. Eu enrijeci o corpo. — Fico feliz que esteja bem.

— Eu pareço bem? —  Respondi em um tom de sarcasmo e ele apertou o maxilar.

— Voltou mais afrontosa eu diria. Mas saiba que eu não vou perder meu tempo discutindo com você. Eu tenho coisas mais importantes atualmente para resolver.

— Claro. Sua filha nunca é importante. Trabalho em primeiro lugar. Família em segundo plano. Se é que a gente ainda é um plano na sua vida.

— Você sabe que não é nada disso. — Meu pai disse em um tom neutro e eu me descontrolei.

—  Eu sei?A única coisa que eu sei, é que você não estava presente em nenhum dos momentos mais importantes da minha vida!E sabe quando você estava lá?Para brigar comigo, para apontar meus defeitos, você nunca me elogia. Eu só queria ter um escutado uma vez "Estou orgulhosa de você filha." A minha vida toda, eu tentei ser perfeita para você me anotar e tudo que eu recebi em troca?Um pai ausente que a única coisa que se importa é com a própria fama, dinheiro e status. Você é o tipo de pessoa que usa os outros pra se beneficiar e um grande filha da puta. Você ainda deveria estar na cadeia.

— Maria Tainá Johnson Costa, já chega. Eu não vou admitir esse tipo de comportamento e que você fale assim comigo. — Meu pai disse claramente tentando controlar sua irritação. Eu dei uma risada de deboche e cruzei os braços.

— Você não precisa. Você não manda em mim. Eu já sou maior de idade.

— Ah você vai bancar a filha rebelde agora?Você pode ter a idade que você quiser, eu ainda sou seu pai. Você deve me obedecer.

— Você não é, e nunca vai ser meu pai.

— Se você quiser do jeito difícil não tem problema. Mas eu duvido que você queira que a Ariel seja prejudicada. — Meu pai disse em um de autoridade e confiança enquanto ajeitava seu terno. Eu cruzei os braços e arquei as sombracelhas e olhei para seu rosto.

— Muita coragem sua fazer ameaças tendo em mente que você acabou de ser preso e está em condicional. Isso não ia ser nada bom pra sua ficha se soubessem. - Eu falei e meu pai tinha o olhar de receio mas com aquele brilho de ódio.

— Tainá. — Ouvi a voz da Maeve. Eu me virei em sua direção.

Ela estava com a expressão neutra e eu fechei os olhos e lembrei do que a Pierce tinha dito, sobre a Maeve ter ajudado ela. Traidora. Eu estava com a cabeça a mil e eu explodi.

— Vadia! — Eu gritei e virei um tapa em seu rosto. Gu arregalou os olhos e a Maeve colocou a mão sobre a bochecha vermelha.

— O que você está fazendo? — Maeve disse e eu me irritei mais.

— Você era minha melhor amiga, eu confiei em você por anos. Você me traiu a troco de que?Eu nunca te fiz nada! — Eu gritei e empurrei ela.

Eu dei outro tapa na maeve e o Gustavo me segurou antes que eu continuasse. A Maeve me olhou com desdém.

— Você ainda vai ser arrepender disso.

— Você vai meu arrependimento quando eu arrancar esse seu aplique na unha sua ordinária. Eu te quebro ainda. — Eu respondi aos gritos e tentando me soltar do toque do Gu. Eu desisti depois de alguns segundos.

Eu arquejei e cai de joelhos no chão. Não resisti e comecei a chorar. Meu irmão me abraçou até que eu me acalmasse.

//E VAI SE CRIANDO UM CLIMA TERRÍVEL

case thirty nine:season three Onde histórias criam vida. Descubra agora