Capítulo quatrocentos e sessentão e dois.

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3° season:four hundred and sixty two
Tanto quanto vocês
{Columbia, Carolina do Sul}
<Bárbara Sevilla narrando>

Chegamos na casa da tal da Maeve Kimberly, que graças ao que a Tainá disse a gente sabia que ela ia estar sozinha apenas com os funcionários da sua casa. Ou eu devo dizer palácio?Achei que a caminhada até a porta não teria fim. E quando abriram para a gente eu percebi que a casa por dentro era maior do que parecia.

— Olá Emily, vim falar com a Maeve. — Tainá disse de um jeito formal demais, eu nunca ia me acostumar com essa classe social. A funcionária apenas assentiu com a cabeça, aparentemente já estava acostumada com a presença da Tainá.

Embora ela tenha estranhado um pouco a minha presença e a do Jones, ela não questionou. Afinal, quem ia questionar a filha do presidente?Devo dizer, ex presidente.

Seguimos em frente acompanhando a Tainá, eu senti que aquelas escadas eram infinitas. Aquela casa tava me dando enjoo. Tainá bateu na porta educadamente.

— Entra. — A voz da Maeve ecoou do outro lado do quarto. Quando nós entramos seu olhar não parecia preocupado, apenas vazio. — Veio pedir desculpas Maria Tainá?

— O dia que eu te pedir desculpas, você pode ter certeza que eu vou estar louca em uma camisa de força. — Tainá murmurou e se sentou na cama. Maeve deu uma risada irônica. — Pra sua sorte ou  não, nao fui que vim resolver as coisas com você.

— Ah sério?São polícias?Sabe que precisam de um mandato pra me interrogar né? — Maeve disse virando o corpo em nossa direção.

— Um mandato?Agora você conhece sobre as leis?Por que na hora de sair comentando crime e fodendo com a vida dos outros ninguém sabe. — Victor debochou e cruzou os braços.

— Corta esse papo, a gente quer saber o que você sabe sobre a Madelaine e Lara.

— Tanto quanto vocês.

— A gente sabe que foi você que ajudou a Madelaine a entrar no galpão. — Victor respondeu e a Maeve deu de ombros. — Você queria que elas caíssem na sua armadilha?

— Por que eu deveria responder?! — Maeve disse e eu revirei os olhos e me estressei antes que o Victor pudesse responder de novo eu o interrompi.

— Olha só, eu acho melhor você responder, você não vai querer saber o que vai acontecer caso contrário. Por que ajudou a Pierce a chegar até o galpão?

— Ela tava desesperada atrás da verdade sobre o irmão dela, você negaria ajuda pra uma pessoa assim?Você não é da justiça? — Ela respondeu no mesmo tom que eu. Ela estava me desafiando.

— Claro. Não foi seu pai que foi intimidador por ter ligação com o crime organizado?

— O que isso tem haver? — Maeve apertou os olhos e eu a olhei com o mesmo olhar vazio que ela tinha.

— O que impede você de seguir a dinastia da família?Você não ajudaria ninguém por bondade, foi capaz de trair sua melhor amiga, conheço seu tipo de gente.

— E tá dizendo o que, que eu sou criminosa?Que eu sequestrei a Madelaine e a Lara? — Ela debochou aumentando o tom de voz e eu dei um sorrisinho convencido.

— Eu vou considerar que isso foi uma confissão em forma de pergunta. — Respondi me afastando um pouco e a Maeve fechou a cara, a primeira ves que ela expressou algum tipo de reação:raiva. — Foi bom conversar com você.

Fiz sinal com a cabeça para a gente ir embora e Jones e Tainá apenas me seguiram sem questionar.

//Maeve e Babi:

"qual o seu problema"
"O meu problema é esquizofrênia"

case thirty nine:season three Onde histórias criam vida. Descubra agora