3° season:four hundred and forty eight
★ Por favor, faz por mim ★
{Columbia, Carolina do Sul}
<Lara Cooper narrando>Em Washington D.C costuma a ser muito mais gelado, e aquela manhã não foi diferente. Eu acordei em uma cama de hotel e totalmente desmotivada. Era Natal e eu estava sozinha do outro lado do país. A briga com a Tainá vinha aos meus pensamentos constantemente.
Rolei na cama e passei as mãos no rosto e olhei para aquele teto branco vazio, tão vazio quanto eu me sentia. Peguei meu celular e vi o horário 10h00. E umas três ligações perdidas do Victor. Eu pensei em simplesmente ignorar e voltar a dormir até o resto da minha vida fazendo drama como uma adolescente. Mas mediante a situação que estávamos podia ser importante.
Quando eu já estava quase desistindo de ligar, o meu irmão atendeu.
— Larissa, onde você tá?E por que você não tá com a Tainá?Pensei que você fosse para ir para isso. — Foi a primeira coisa que ele disse e eu sentei na cama com os olhos inchados de sono.
— É uma longa história. — Eu disse e em seguida bocejei.
— Eu tenho tempo. — Ele respondeu e eu revirei os olhos e levantei da cama.
— Corta esse papo. Vamos ao que interessa, por que você estava me ligando? — Eu fui em direção ao banheiro e coloquei a ligação no viva voz.
— Bom, eu bati um papo muito interessante com a Tainá ontem sabe. — Ele disse e eu arquei as sombracelhas enquanto esperava ele prosseguir. Lavei o rosto na água gelada e resmunguei e arrepiei de frio. — E hoje tive outra conversa muito interessante com o pessoal do esquadrão. E decidimos que vamos acabar com esse caso de vez. — Ele disse e eu levantei a cabeça e suspirei.
— Tabom.
— Sério?Você não questionou nada?Você tá bem?Meu Deus você foi sequestrada de novo! — Ele disse com seu sarcasmo.
— Para de graça Augusto. Você vai me contar o plano ou não? — Eu peguei a escova de cabelo e comecei a pentea-lo.
— Na verdade é que o assunto é delicado.
— Quer que eu mate alguém?Pode falar que eu mato sem deixar rastros.
— Engraçadinha. Não é isso. Eu não posso arriscar se eles ainda tiverem de olho em você. Eu preciso que seja pessoalmente. — Ele falou e eu soltei a escova e suspirei. Apoiei os braços na pia.
— Olha, eu posso até tentar voltar para Tacoma hoje, mas é natal, duvido que eu consiga voo de última hora. Mas... — Victor me interrompeu.
— Não. A gente não tem tempo para isso. Se encontra com a Tainá e ela vai te explicar melhor. — Victor disse e imediatamente eu senti um frio na barriga.
— Olha, Victor não vai rolar. Eu e a Tainá... — Ele me interrompeu outra vez.
— Eu não sei o que aconteceu entre vocês, mas você sabe que isso é muito maior. Isso não é sobre você e a Tainá é sobre todo mundo. Por favor, faz por mim. — Victor disse e sua voz estava séria. Eu retorci os lábios.
Victor estava certo. Era algo muito maior, eu não podia ser egoísta e deixar meus problemas com a Tai estragarem tudo. Eu devia isso ao meu irmão, por tudo.
— Tá. Eu faço, seja lá o que for que eu precise fazer. — Eu disse e o Victor suspirou.
— Obrigada. De verdade. — Victor disse e eu balancei a cabeça já me arrependendo. — Feliz Natal Lara, amo você.
— Feliz Natal Victor, eu também te amo.
Eu disse antes da ligação se encerrar e eu me xingar, e xingar tudo o que estava acontecendo. Isso tem que acabar.
//Em homenagem ao aniversário da Babi na vida real eu voltei pela milésima vez🤙
Se vcs lerem até o final comentem pra eu testar uma coisa por favor
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case thirty nine:season three
FanfictionSinopse 3° temporada: Após o esquadrão setenta e oito descobrir esquema de governo em relação ao presidente Samuel Costa e seu acordo com o club, o que também os levou a descobrir que Samuel é o vice presidente da máfia;Mais dúvidas surgem, como:po...