X - Argh, Merda!

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R O M A N

Eram oito horas, eu estava no ginásio de casa, quando o meu telemóvel de trabalho começa a tocar só para ser a porra do meu infiltrado

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Eram oito horas, eu estava no ginásio de casa, quando o meu telemóvel de trabalho começa a tocar só para ser a porra do meu infiltrado. Raramente os meus infiltrados ligam diretamente para mim, que tipo de ousadia é essa? Eu tenho o Santo que trabalha comigo e é responsável por essa parte do trabalho, porquê é que não ligam para ele?

- Se pode esperar, melhor desligar. - eu disse assim que atendi.
- Eu lamento bastante chefe, mas a menina Dianna foi quem pediu-me para ligar para si e dizer-lhe para encontrá-la na clínica. - ele explicou e eu imediatamente parei de carregar os pesos antes de perguntar-lhe exatamente que clínica é que eles estavam a ir.
- Porra. - berrei depois de desligar a chamada.

Não me dei o trabalho de tomar um banho, simplesmente usei a camisola que fazia parte das calças de treino que tinha, meti-me no carro e conduzi até a localização que o Octávio havia me dado, pensando e antecipando o que pode ter acontecido a ponto dela ter ido ao hospital.

Ele decidiu parti-la a cara porque estava demasiado triste?

Porra, esse miúdo vai matar a minha espiã antes dela nem ser quer ter começado o trabalho.

Alessandro só tem estado a servir insegurança desde o minuto que a teve só para ele, o que me põe a pensar que talvez não seja uma boa ideia continuar a tê-la nesta missão. Merda, a última coisa que preciso é de perder a minha melhor espia por causa das inseguranças de um Bianchi.

Não é que eu quero saber dela, é que de todas as pessoas com quem ela trabalhou, Alessandro é quem está sempre a criar algum tipo de história. E eu confesso que eu já cedi a Armani para pessoas que não são colocadas na mesma categoria que o Bianchi, pessoas piores, então honestamente isto é ridículo. É como se ele quisesse que eu lhe dissesse que a Armani está comigo. Eu vou matá-lo por ele estar a tocar num dos meus funcionários.

Quando cheguei ao hospital enorme e branco, entrei e vi o Octávio que disse-me que ela já havia sido atendida e disse-me que eles só deixariam família entrar, caso contrário, os visitantes tinham que esperar ela sair.

Fui até a recepção, coberto de impaciência e fúria, com os olhos na senhora que não estava a fazer nada, para além do seu trabalho. Provavelmente tenha tido um turno difícil, a noite toda ali sentada, a lidar com médicos chatos, enfermeiros frustrados, membros de pacientes com tristeza disfarçado de irritação e agora tem que lidar com um lunático como eu.

Eu quero saber? Não.

- Estou a procura da minha noiva. - menti enquanto mordia as bochechas no seu interior, buscando me acalmar.
- Nome.
- Dianna. - virei para o Octávio que assentiu. Porque eu não sabia qual dos nomes eles decidiram usar antes de admitirem-na. - Dianna Carter.

Ela digitou lentamente no seu computador e assentiu.

- Ela esta na sala de exames agora. - ela disse - Pode sentar-se e aguardar.
- Não, não obrigado. Onde é essa sala? - perguntei enquanto tentava olhar para o nome das salas que me estavam visível.
- Meu senhor, não lhe posso deixar...
- Onde é, a porcaria da sala?
- Senhor, se não se acalmar, teremos que pedir a segurança para o tirar. - uma médica que estava também na recepção a preencher qualquer coisa disse.
- Ugh. - rosnei e bati as palmas da mão na recepção antes de sentar-me ao lado do Octávio que estava com um café na mão. - Tu sabes o que aconteceu? - perguntei desinteressado.

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