XV - De Pernas Abertas Para Ti

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ARMANI

Na segunda-feira, passei a maior parte da manhã, deitada na cama sem nada a fazer, mas depois achei uma boa ideia começar a fazer exercícios dentro de casa

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Na segunda-feira, passei a maior parte da manhã, deitada na cama sem nada a fazer, mas depois achei uma boa ideia começar a fazer exercícios dentro de casa. Assim que acabei, tomei um banho e durante o banho pensei no que iria cozinhar a seguir, considerando o que tem no congelador.

Depois de pensar no almoço, cozinhei e quando terminei, servi e deixei o meu prato de comida por cima da mesa de centro, na sala, enquanto continuava a fazer o meu castelo de Lego que comecei no dia anterior, depois do Alessandro ter deixado-me em casa. Fiquei sem sono por um segundo, depois de ter informado ao Santo sobre os passwords, daí que comecei a fazer os legos.

Mais um passatempo que o Octávio comprou para mim.

Foi então que a campainha tocou, levantei-me, sacudi as mãos uma na outra e fui abrir a porta para receber o meu dono.

Octávio tinha me dito que o Roman viria hoje, avisou-me ontem, quando recebeu-me do carro do Alessandro, depois dele ter ido embora, enquanto entrávamos de volta no apartamento.

Como sempre, sem permissão, Roman entrou.

- Como foi o jantar com os Bianchis? - ele perguntou - Estás melhor? - ele perguntou a seguir e depois olhou para o castelo que eu estava a fazer. - Que porra é que estás a fazer? - ele perguntou finalmente.
- Queres comer? - perguntei-lhe.

Ele olhou para a minha figura minúscula ao seu lado e disse não, antes de ir até a sala e sentar-se confortavelmente para acender um cigarro.

Segui-lhe e voltei a sentar-me no tapete.

- Queres ajudar-me? - perguntei, referindo-me aos legos.
- Não. - ele respondeu rispidamente. - Ainda não percebi porquê não respondeste nenhuma das perguntas que te fiz anteriormente.
- Porque quero ajudar-te a humanizares-me. - eu disse-lhe no mesmo tom e imediatamente arrependi-me.

Ele olhou para mim com a testa franzida, intensamente, quando o olhar ficou demasiado tenso para mim, com gentileza voltei para os legos.

Depois levantou-se, subiu ligeiramente as calças para melhor poder agachar-se perante a mim e sem nenhum aviso prévio, colocou a mão no meu pescoço para apertar-me, pousou o dedo indicador no meu lábio e virou-me para o lado, para voluntariamente encarar o meu pescoço, onde lentamente aproximou-se, a ponto de eu poder sentir a sua respiração quente na minha pele.

O perfume dele estava a invadir-me as narinas, a minha respiração estava pesada, como se alguma coisa estivesse por cima dos meus pulmões.

- Aconselho-te a deixares a Dianna para o Alessandro. Está bem? - ele disse no meu ouvido.

No lugar de aceitar, gemi.

- Gostas de sentir dor Armani? - ele perguntou e eu disse não, com a cabeça.

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