XL - O Interrogatório.

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R O M A N

DEPARTAMENTO FEDERAL DE INVESTIGAÇÃO, 6:02 Pm

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DEPARTAMENTO FEDERAL DE INVESTIGAÇÃO, 6:02 Pm

Quando chegamos à polícia, Santo, eu e Alessandro fomos colocados na mesma cela e percebemos em pouco tempo que na cela ao lado, estava lá o Locatelli, Adrianno, Samuel e Miano Fontana.

Mas que raio é que está acontecer?

- Ela denunciou-nos a todos? - perguntei
- Ei, polícia mulher? - Andrea chamou. - Eu não me importo de ficar aqui, prendam-me. Mas prendam-me pelo o que eu vou fazer a aquela miúda se eu sair daqui.
- Podem...podem considerar-me cúmplice desse crime? - perguntei - Porque eu certamente vou ajudar.

Ela olhou para nós e depois revirou os olhos antes de fechar a porta que separava-nos do resto da civilização federal, deixando-nos presos e isolados.

- Alessandro, onde está o teu irmão? Porquê é que ele não está aqui? - Santo perguntou. - Quero mesmo cortar-lhe o pau e enfia-lo na tua garganta. Talvez assim aprendes a não revelar informações confidenciais.
- Ela é uma cybercrimal, caralho. - ele rosnou. - Eu não precisei de dizer nada. O computador dela fala por nós.
- Qual é a história então? - um dos Fontanas perguntou
- Uma que não vamos partilhar convosco. - Adrianno respondeu e eu concordei.

Nem que quiséssemos combinar uma história, não teríamos como sair impunes, as celas tem câmeras de segurança e tenho a certeza que são auditivas também. Tenho a leve impressão que o Adrianno também notou e foi por isso que disse aquilo, sabe que não vai acontecer e também para chatear os Fontanas.

- Ei, última vez que estive aqui, tive direito a uma chamada. Onde está a minha chamada? - gritei para as câmeras
- Tu nunca estiveste aqui. - Santo comentou
- Mas já fui preso. E tu também e todos os idiotas que aqui estão presentes...
- Ei, guarda la tua bocca Cerutti. - Andrea interrompeu-me e eu ignorei
- ...portanto, sabem vocês que nós temos direito a uma chamada. Isto ainda é América. Onde está a porcaria da minha chamada? - Gritei. - Preciso de ligar a minha esposa.
- Que esposa, tu também? - Adrianno perguntou e tive a impressão que ele revirou os olhos.
- A mulher de quem tanto gostas. - retorqui.
- Cala boca, Romano. - Andrea ordenou
- É o SuperMan de Chicago que falou? - perguntei

De novo digo, Nicolette sempre foi o tipo de mulher que parte pescoços, independentemente de onde passa, independentemente do sexo, Deus sabe que ela partiu o meu quando a vi.

Mas quando ela apaixona-se, ela genuinamente apaixona-se e na altura que eu estava com ela, ela tinha olhos só para mim, mas o resto do mundo ainda tinha os olhos para ela e talvez seja mau, mas Nicolette era minha mulher troféu.

Fazia-me sentir que eu tinha quase tudo que o mundo queria: dinheiro, poder, carros, viagens, incluindo a mulher dos sonhos de muitos. Eu olhava para ela como a minha recompensa por ter tudo que eu conquistei, eu olhava para ela e via um diamante raro e que me pertencia, ela completava-me e o resto podia ir a merda.

BLACKJACK [A APOSTA]Onde histórias criam vida. Descubra agora