V - Mulher Blindada

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ARMANI

Eventualmente fui guiada para o meu quarto, onde dormi com o vestido que tinha para o jantar

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Eventualmente fui guiada para o meu quarto, onde dormi com o vestido que tinha para o jantar.

No dia seguinte, desci e encontrei o Alessandro em pé, a tomar um café junto a janela da sala. Ele disse que ordenará que alguém viesse buscar-me para a casa onde vou ficar, que ele iria visitar-me uma vez por dia, todas as manhãs ou na hora do jantar ou talvez duas vezes, que nesse caso seria de manhã e à noite, mas a verdade era, que eu nunca saberia.

Não tenho a permissão para receber visitas, para sair de casa, para falar com ninguém sem a supervisão dos seguranças.

Disse que o segurança do Roman veio já deixar as minhas coisas, agora os seus seguranças estavam  só a revista-las antes de chegar a mim.

Eu assenti a tudo que ele disse.

- Estou entusiasmada para estar só contigo. - eu disse com os olhos no chão e foi então que ele disse "permissão para olhar-me nos olhos aceite" e eu fitei-lhe intensamente, como se estivesse a tentar come-lo com os olhos e dei um pequeno sorriso. - Posso tomar um douche? - pedi e ele assentiu. - Obrigada.

Lancei um sorriso e subi para casa de banho.

Voltei para o quarto onde dormi e notei que havia la duas malas grandes com as minhas coisas. Tirei a toalha e vesti-me antes de voltar a descer com as malas para poder ir-me embora.

Alessandro estava na porta a minha espera, andei até ele parei a sua frente mas com os olhos nas mãos dele, sem nunca olhá-lo nos olhos. Deixando um pequeno espaço entre nós, ele não disse nada, simplesmente foi-se embora, deixando-me ali especada.

Depois chegaram os seguranças que pegaram nas minhas malas, não hesitei em segui-los para o carro, conduzindo-me para o centro da cidade.

Quando chegamos, notei que paramos em frente a um prédio alto, com os vidros a refletirem a cor azul. O motorista pegou nas minhas malas e pediu-me para segui-lo para dentro, na recepção, ele entregou as minhas malas ao recepcionista que ali estava, que entrou comigo no elevador e subiu para o apartamento onde eu ficaria confinada, no quinquagésimo quarto andar.

Assim que ele abriu à porta, dei de cara com uma casa branca, com as luzes dos raios solares a iluminarem a casa que tinha os mobiliários brancos e bege com muitos compartimentos.

- O senhor Bianchi vem ao seu encontro hoje a noite, fique a vontade. - ele disse antes de deixar as malas e ir-se embora.

Arrastei as malas para o meu quarto enorme, dei uma pequena tourné pela casa e depois saltei para o sofá onde fiquei deitada até a campainha voltar a tocar.

Franzi a testa e olhei para a porta, levantei-me e fui até lá para receber o recepcionista que havia deixado as minhas malas a pouco tempo.

Não escondi a minha surpresa perante a ele, ele segurava uma pequena caixa com uma mensagem por cima. Nada me disse, apenas olhou para a caixa com a mensagem por cima e depois fitou-me, como se estivesse a sinalizar que eu levasse o que estava nas suas mãos. Olhei para a caixa e depois para ele, tomei pose da caixa, peguei no pedaço de papel e li o que vinha lá escrito:

BLACKJACK [A APOSTA]Onde histórias criam vida. Descubra agora