XXIV - Frio...Quente...Não, Frio

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ARMANI

Donatella levou-nos para os quartos onde íamos ficar, cada um deles era uma suite e  como o resto da casa, tinha a decoração escura e sofisticada

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Donatella levou-nos para os quartos onde íamos ficar, cada um deles era uma suite e como o resto da casa, tinha a decoração escura e sofisticada.

Depois de um banho, não hesitei em dormir por uns minutos e foram minutos mesmo porque depois a dona da casa veio acordar-me e arrastou-me enquanto eu rosnava para o quarto dela, onde estava também uma Nicolette dorminhoca.

- Vocês não podem estar a falar a sério. - Donna zangou-se. - Eu pensei que fôssemos nos divertir e gozar das poucas férias que tiraram. - ela resmungou.
- E vamos. - Nicolette assegurou - Só temos que descansar os olhos primeiro. Que horas são?
- Quatro e um quarto. - respondi depois de olhar para o relógio da Donatella na cabeceira.
- Pronto! As sete e meia da noite, acordamos e fazemos o que quiseres. - Nicolette disse.
- Palavra? - Donna perguntou
- Hum. - Concordei enquanto aconchegava-me na sua cama para dois casais.

***

Acabei por acordar sozinha, sem precisar de um alarme ou ter a Donatella a sacudir-me, mas foi então que percebi que acordei na verdade por causa do som dos pássaros a
cantarem. Notei que eu estava sozinha na cama, não havia nem sinal da Nicolette ou da Donatella no quarto inteiro.

Quando olhei para o relógio na cabeceira, eram quatro e cinquenta e três.

Voltei a olhar melhor para o quarto e percebi que eu ainda estava no quarto dos Morellis.

Oh céus, eu estou a dormir desde as quatro da tarde do dia anterior? Como?

E ninguém deu-se o trabalho de tirar-me do quarto que não é meu? Merda, que vergonha.

Arrumei a cama e saí de lá silenciosamente.

Andei até ao quarto onde supostamente deveria ficar e decidi alongar o corpo com ioga antes de ir ao banho e vestir. Depois peguei nas palavras cruzadas e desci para ir a varanda de trás, que acredito deve existir algures na casa.

A casa estava um completo silêncio, porém, a sala, uma completa desordem. Por um segundo senti-me compelida a arrumar, mas tenho a certeza que não tem muito nexo, considerando que ela deve pagar alguém para fazer isso, eu não quero chatear ninguém por parecer que estou a tirar o trabalho das pessoas envolvidas na limpeza.

Considerando ainda a desordem na sala, assumo que a Donatella tenha acordado a Nicolette para beberem e conversar e fumar alguns cigarros enquanto colocavam a conversa em dia.

Uma das janelas enormes da sala, era na verdade uma porta, em poucos segundos destranquei e deslizei para que ela pudesse abrir, dei de cara com uma varanda enorme, com uma lareira de um lado, junto a sofás brancos, ainda coberto com o teto da casa, com a visão pela piscina azul e brilhante. As
cadeiras de piscina encontravam-se nas bermas, com sombrinhas para a proteção do sol fechadas.

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