LV - A Conversa: I

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R O M A N

+ 6 meses(1 anos depois)

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+ 6 meses
(1 anos depois)

- Desculpa. - foi a última coisa que eu disse quando a Armani saiu da minha frente a soluçar e entrou no elevador.

Santo passou por mim e disse-me que a Willow ouviu uma parte da conversa e foi-se embora a seguir, e aconselhou que talvez seria uma boa ideia que eu fosse ao encontro dela.

- Eu vou ver a tua ex. - ele disse-me antes de pegar na esposa dele que estava a fungar.

Ela tem que ser assim tão sensível? A sério, nada disto diz-lhe respeito.

Santo não queria que ninguém do grupo visse nenhum de nós perturbados porque supostamente, deveríamos estar todos felizes pela Nicolette e não estarmos a ofuscar os dias dela com os nossos problemas.

E ele tem toda razão, se eu soubesse que o meu encontro com a Armani acabaria numa discussão tão emotiva, eu não teria vindo de todo ou pelo menos tentaria evitar cruzar-me com ela completamente.

Confesso que tudo que eu queria desde o ano passado, desde o dia que ela partiu, era vê-la outra vez, nem que fosse por um segundo. Eu só queria vê-la.

Anteriormente eu queria vê-la para poder falar com ela, tentar perceber a verdadeira razão da nossa separação, pois eu não queria acreditar que o nosso rompimento era de facto a consequência da maneira como a tratei inicialmente.

Eu falhei.

Eu errei.

E eu para sempre vou tentar emendar o que fiz, mesmo depois de leite derramado.

Eu fodi com ela, para sempre e mesmo que ela me perdoe, eu nunca me vou perdoar, eu abusei do meu poder e tirei dela os anos da sua vida que ela nunca terá como os ter de volta, por mais que comece de novo oitocentas vezes.

Passei rapidamente a mão pelo nariz e chamei o elevador para subir até ao meu quarto.

Se a Willow não estiver lá, terei que descobrir onde joga-se bilhar nesta merda, pois não há melhor tranquilizante nos seus olhos. Ou o bar. Ela é sem dúvidas como o Santo nessa parte. O que talvez não seja muito saudável.

Assim que o elevador abriu-se, mal saí e fui até ao corredor, cruzei-me com ela a sair do quarto.

- Willow!?
- Ciao D'Angelo. - ela cumprimentou-me com um sorriso. - Ciao D'Angelo. - Despediu-se com o dedo médio no ar.
- Willow. - segurei no braço dela e fitei-a. - O que é que estás a fazer?
- Eu não sei, mas eu não posso continuar em Boston. - ela puxou o seu braço para que eu a largasse.
- Willow. Volta para o quarto. - falei andando em direção ao nosso quarto.
- Para o quê?

BLACKJACK [A APOSTA]Onde histórias criam vida. Descubra agora