PRÓLOGO

1K 66 9
                                    

ARMANI

Dois anos de namoro e cinco casada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dois anos de namoro e cinco casada.

Dois anos de namoro e cinco casada.

Eu pensei que valessem mais do que ao ele reduziu-nos, eu pensei que o amor dele fosse maior que o seu vício, que o meu amor por ele, valesse mais que os nossos problemas.

Eu era nova, ingénua, convencida que o amor...não, que o nosso amor escalasse montanhas, abrisse mares e parasse guerras, que ele e eu éramos mais fortes juntos.

Tudo isso passava-me pela cabeça enquanto eu era conduzida para a minha nova casa, meu novo lar, com o meu novo homem porque aparentemente é normal apostar em pessoas.

Eu até me opunha, se eles não fossem o tipo de homens que são, com os objectos criminosos presos as suas calças, com o olhar frio e distante, eu nunca teria aceite entrar no carro com olhos vendados, deixando para trás tudo que faz de mim, eu.

***

Um homem bateu na minha porta, agressivamente, não podia ser o Jake, nem intoxicado, Jake não bate a porta desse jeito, a porta estava a ser batida com muita força.

Eu assustei-me, acabei por ficar com medo também, eu estava sozinha em casa, eram quase onze da noite por isso fingi que não estava ninguém em casa, ou que o meu sono é tão pesado que não ouvi nada, mas segundos depois ouvi a voz do meu marido por detrás da porta familiar que agora me amedrontava.

- Jake?
- Esqueci-me das chaves...desculpa...eu...eu não queria assustar-te. - ele falou trémulo

Imediatamente corri e abri a porta e quando o fiz, o meu marido realmente estava lá, mas estava acompanhado por três homens, grandes, altos, que empurraram-no para dentro de casa, sem querer ou propositadamente empurrando-me também, contra a porta.

Por detrás daqueles três homens, estava lá um outro homem, que com gentileza entrou, pousando os olhos cintilantes dele em mim e depois pela casa.

Perguntou ao Jake onde ficava a sala de estar e ele indicou, o homem lentamente foi até lá e pediu-me para acompanha-lo.

Olhei para o Jake no corredor, que nada estava a dizer, ninguém me estava a dar explicações, estão só a fazer da minha casa um circo. Entrarem sem autorização, darem-nos ordens como se nós trabalhássemos para ele, no meu lar? Não.

Protestei, eu estava com medo, com medo do me fariam pelo acto ousado, mas protestei na mesma, a casa era nossa e eu não os queria lá. Um dos homens tirou a arma e sinalizou-me para a sala outra vez, mesmo assim, voltei a protestar e foi então que o Jake entrou na conversa. Mas não para ficar do meu lado.

- Mani...Armani, faz o que eles dizem, está bem? Por favor. - ele pediu com a voz ainda estremecida.
- Jake, o que é que está a acontecer? - franzi a testa.
- Eu peço desculpas Mani, eu meti-me com as pessoas erradas e eu peço muitas desculpas. - o homem que lhe segurava arrastou-lhe para a sala e depois o outro homem fez o mesmo comigo.

BLACKJACK [A APOSTA]Onde histórias criam vida. Descubra agora