XXVI - Talvez Não Seja Assim Tão Mau

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ARMANI

Roman, depois de minutos e segundos a adiar e negar de manifestar-se no que dizia respeito aos quartos de visita, ele finalmente mostrou-nos onde íamos dormir

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Roman, depois de minutos e segundos a adiar e negar de manifestar-se no que dizia respeito aos quartos de visita, ele finalmente mostrou-nos onde íamos dormir. O meu quarto estava ao lado do quarto da Nicolette, eram eles espaçosos e de cor neutra, bege, com uma vista fascinante do jardim da sua casa luxuosa.

Enquanto arrumava algumas das minhas roupas no guarda roupa, ouvi a porta a bater e quando dei a permissão, a Nicolette espreitou sem nunca dar-se o trabalho de entrar mesmo depois de eu a ter convidado.

- Estou a ir as compras porque mesmo com muita roupa, acho que não tenho nada a vestir. - Nicolette comentou depois de um suspiro. - Queres vir?
- Não. Hoje quero ficar a assistir qualquer coisa na TV. - retorqui acabando de pendurar a minha última peça de roupa.
- Pelo amor de Deus. - ela revirou os olhos. - Vocês são do pior. - Nicolette resmungou e acredito que ela se referia a mim e a Donatella.

Pedi que ela aguardasse, para que pudéssemos descer juntas, pois eu ia a cozinhar buscar um copo de água antes de começar a caçar programas na TV do meu quarto.

Assim que chegamos a porta principal, ela ficou por lá e despediu-se, fui até a cozinha para levar o que havia planeado e quando ouvi a porta a abrir, a voz da Donatella foi o que surgiu a seguir.

A mulher do Santo perguntava para onde a amiga ia e ela praticamente respondeu o que havia me dito: que precisava de nova roupa.

Lentamente aproximei-me da porta para poder acenar e cumprimentar a Donna e calhou bem, porque a Nicolette mencionou-me a seguir.

- E o Milan? - Donatella perguntou.
- Romano e a Mani estão.
- Oi. - cumprimentei e ambas olharam para mim.

Aproximei-me da Donatella para levar o Milano que estava nos seus braços e a mala azul escura que estava no outro ombro dela.

- Bem, eu tenho que ir. - Nicolette disse. - Não tenho planos de voltar tarde.

Da janela, vi que a Nicolette foi ao encontro do motorista do Roman, que conduzia um carro preto com os vidros fumados, que estava por detrás do que acredito que era o carro do Santo. O motorista estava fora do carro para poder abrir a porta para ela, assim que ela entrou, ele direcionou-se também para dentro do carro e conduziu a moça para a cidade onde ela realizaria os seus planos.

Donna, explicou-me onde estava cada tipo de beberão, ela disse que o bebé não usava xuxa, portanto, eu não tinha que pensar que ela se esqueceu. Disse que estava tudo na mala e que se houvesse uma emergência, eu podia ligar.

Ela está a ir para a mini lua-de-mel, nem que eu não saiba o que fazer, vou arranjar uma solução que não a envolva, porque eles merecem ter o momento a dois que eles sonham em ter sempre que estão juntos.

Mandei-a embora e disse-lhe para divertir-se e não ligar-me, que eu e o Milan ficaríamos bem, portanto, ela não tinha nada a se preocupar.

- Manda um beijo para o Romano, ainda não o vi. - ela disse antes de virar-se para o bebé dela. - Ciao, bambino. Ciao. - ela disse depois de depositar um beijo no nele e ir-se embora.
- Diz "ciao mamã." - sugeri e abanei a minha mão como exemplo e ele seguiu, despendido-se da mãe dele

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