XXXII - Luigi Pizza

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ARMANI

Pus-me dentro de um vestido preto e justo que não ultrapassava o meu joelho, um casaco jeans por cima e sapatilhas, deixei o cabelo solto num afro e tentei fazer a maquilhagem de maneira mais rápida sem parecer uma palhaça nude no fim, na busca de...

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Pus-me dentro de um vestido preto e justo que não ultrapassava o meu joelho, um casaco jeans por cima e sapatilhas, deixei o cabelo solto num afro e tentei fazer a maquilhagem de maneira mais rápida sem parecer uma palhaça nude no fim, na busca de procurar um look natural.

Quando desci, ele não estava mais no andar de baixo, mas porque ouvi a Nicolette a falar num tom que não parecia de bebé, deduzi que ela estivesse a falar com alguém mais maduro, portanto fui até onde ela e encontrei o Roman sentado a conversar com a ex-noiva que estava sentada na berma enquanto auxiliava o sobrinho a brincar na água.

- Olha para ti. - Nic disse eufórica. - Estás tão fofa. - voltou-se para o Roman que estava a olhar para mim enquanto fumava. - Vai te divertir. Xu.

Roman levantou-se, veio até mim e depois ultrapassou-me sem dizer nada.

Nic ainda tinha um sorriso, mas não disse nada para além de piscar-me um olho.

A porta principal estava aberta, Roman já havia caminhado até ao carro, não hesitei em seguir só para encontrá-lo a continuar a fumar dentro do veículo.

Assim que ele viu-me, fez algo inesperado, sem sair do carro, ele abriu a porta para que eu entrasse e assim o fiz, como se aquilo fosse o mínimo que ele poderia fazer para mim, apesar de não ser propriamente a forma correta de fazê-lo.

Passei o tempo todo virada para a janela e a ver o caminho que levávamos para onde o Roman acreditava ter uma boa pizza.

Quando chegamos, até achei que ele estivesse a gozar, eu estava a espera de ser levada para um sítio extremamente extravagante para comer um pedaço de pizza num prato maior que a pizza.

Levou-me na verdade para um lugar de pizza, com as cadeiras e mesas fora do local, algumas delas estavam ocupadas com pessoas a comerem. Era um um sítio pequeno, por baixo de um prédio, com uma decoração bastante europeia, com um protetor de sol enorme por cima das mesas que estavam lá fora e parecia bastante acolhedor.

O carro do Roman estava deslocado no meio de tantas bicicletas, quando descemos, vi tantas pessoas de olhares humildes cuidando das suas vidas, das suas pizzas, dos risos que partilhavam com as suas companhias.

Segui-lhe para dentro onde ele convidou-me a sentar numa daquelas mesas de sofá junto a parede no fundo do local.

Uma mulher veio até nós e deu-nos o menu depois de sorrir para nós e apresentar-se, mesmo com o nome dela fixo num pin preso a sua camisa, e deu-nos um tempo para fazermos as nossas escolhas.

Roman tirou do bolso um cigarro e o isqueiro, mas antes de acender, chamei a atenção dele.

- É proibido fumar aqui Roman. - avisei.
- Quem disse? - ele perguntou posicionado para acender o cigarro.

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