XLIII - Um Capítulo Novo.

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ARMANI

No dia seguinte, acordei sozinha na cama enorme do Roman, com a minha mão bati no lugar dele para que  procurar a almofada dele para que eu pudesse sentir um pouco mais do seu cheiro, pelo menos até que eu pudesse colecionar energias suficientes p...

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No dia seguinte, acordei sozinha na cama enorme do Roman, com a minha mão bati no lugar dele para que procurar a almofada dele para que eu pudesse sentir um pouco mais do seu cheiro, pelo menos até que eu pudesse colecionar energias suficientes para me levantar por completo.

Assim que decidi me levantar, usei um dos seus chinelos enormes, considerando que eu estava já a usar a camisa dele, não faria diferença nenhuma completar o look.

Decidi depois procurar pelo Roman, esperando não encontrar os guardas-costas caninos. Mas quando passei pela janela vi que eles estavam a brincar com uma bola lá fora, portanto fiquei a vontade, continuei a procura do Roman pela casa e foi então que ouvi sons consecutivos de murros e socos no corredor em que eu estava.

Portanto, continuei a andar até ao fundo do corredor e quando espreitei a porta semi-aberta, dei de cara com um ginásio privado, onde o Roman estava a treinar "box", coberto de suor, com o cabelo molhado e um fato de treino onde a camisa não deixava nada como segredo, dos braços ao peito ao abdómen.

Nunca havia me dado o trabalho de realmente olhar e apreciá-lo, vejo agora que o Roman é o escultor do seu próprio corpo, o corpo dele é com certeza uma escultura que ele estava a criar, digo isto porque ele come muito mas come muita coisa considerada saudável, exercita, bebe água na mesma quantidade que álcool ( o que significa que bebe muita água). Ele parece ligeiramente desleixado, mas é bastante exigente no que diz respeito a sua imagem, o que obriga as pessoas a sua volta a fazerem o mesmo, pelo simples facto de tê-lo como exemplo.

- Teus chinelos são enormes. - eu disse ao entrar no ginásio - Buongiorno. - sorri.
- Falou a rapariga de um metro e sessenta. Buongiorno. - ele disse enquanto batia no saco de pancada preto.
- Ei! Um metro e setenta e cinco. - corrigi.
- Certo. - ele abraçou o saco e olhou para  mim com um sorriso. - Buongiorno. - ele repetiu.
- Eu vou fazer-nos um pequeno-almoço.
- Certo, mas depois de tomarmos um banho. - ele disse enquanto se aproximava e tirava as luvas de box.
- Roman não te aproximes de mim. - comentei
- Se não o quê?
- Vais fazer o te próprio pequeno-almoço...

Roman riu-se e continuou a aproximar-se, quando chegou suficientemente perto, carregou-me para levar-me para a casa de banho do seu quarto.

- Roman, não! - ele propositadamente esfregava o cabelo molhado o meu peito. - Estás todo molhado Roman, que horror! Estás a cheirar mal! Roman. - desatei-me a rir.

***

Depois do banho, eu estava oficialmente limitada nas roupas, por isso vestir a camisa do Roman outra vez, foi mais uma vez uma opção.

Fiz algumas panquecas, preparei um café e coloquei numa tigela pedaços de frutas e cannoli que preparei a seguir (a única coisa italiana que sei fazer), considerando que ele tinha planos de sair para o trabalho de cobertura mais logo.

BLACKJACK [A APOSTA]Onde histórias criam vida. Descubra agora