XLVI - A vida não é justa.

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ARMANI

Nicolette tinha tudo pronto, assim que a cerimónia do enterro terminou, ela nem deixou-nos voltar a casa, dentro do carro que nos veio buscar tinham já as nossas malas prontas (mala que fiz na noite antes de sair da casa do Roman), fomos só direto...

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Nicolette tinha tudo pronto, assim que a cerimónia do enterro terminou, ela nem deixou-nos voltar a casa, dentro do carro que nos veio buscar tinham já as nossas malas prontas (mala que fiz na noite antes de sair da casa do Roman), fomos só direto ao aeroporto para irmos ao avião privado dela que nos levaria a Nova Iorque.

- Estou nervosa. - Nicolette disse enquanto andávamos do carro para o avião.
- Para com isso. - Donatella ultrapassou-a e entrou primeiro no voo.

Quando entramos todas, eu dormi num instante e só fui acordada quando chegamos.

Mandei uma mensagem para o Roman com um emoji da estátua da liberdade para notificá-lo que já havíamos chegado e agora estávamos a ir dormir oficialmente.

O hotel em que ficamos hospedadas era soberbo. Honestamente, eu não esperava nada menos que isso, um quarto sofisticamente decorado, com as cores neutras e lindamente organizado.

Por ser noite, não demo-nos muito trabalho de pedir uma torné ao hotel, mas o pouco que vi enquanto seguíamos o homem que conduzia o carrinho de mala dourado para os nossos quartos foi bastante agradável.

No dia seguinte, Nicolette e eu fomos ao encontro da Donna que estava já a tomar o pequeno almoço no andar de baixo, na varanda que tinha uma vista dos prédios altos de Nova Iorque, incluindo o Empire State Building e céu limpo do dia de hoje.

- Bom dia. - Donna disse entusiasmada

Francamente, eu não sei como ela consegue acordar sempre tão cedo e com um humor épico.

- Bom. - Nicolette ainda estava a processar.
- Bom dia Donna.

Assim que a Nic e eu degustamos das delícias que o menu apresentava, estávamos um pouco mais preparadas para poder começar a executar o plano para o dia de hoje.

Comecei por dizer que sendo hoje quinta-feira, é muito provável que ele tenha já ido ao trabalho e provavelmente tenha a hora do almoço por volta do meio dia e regressa à casa às cinco da tarde. Então a nossa melhor altura para apanhá-lo é ao meio dia ou quando ele estiver a voltar para casa.

- Como é que sabes disso? - Donna perguntou-me
- Era uma vez, eu tinha um trabalho ordinário e tradicional.

Nicolette e Donna aprovaram a minha resposta com as expressões faciais.

- Mas e se ele estiver a trabalhar de casa? - Donatella voltou a questionar.
- Ou se estiver doente, coitado. - Nicolette lamentou imediatamente. - Como vamos saber?
- Bem, nesse caso não podemos estar todas no mesmo sítio. - conclui. - Nic, porque o assunto é teu, estarás sozinha na casa dele e eu e a Donna vamos ficar no trabalho dele. Nic se tu o veres, não hesita em falar com ele, se nós o vermos, vamos segui-lo e dizer-te onde podes o encontrar.
- E se ele estiver com uma outra mulher? - Nicolette pensou no pior.
- Missão cumprida. - Donna completou rispidamente. - Disseste que só querias confirmar se ele realmente está solteiro com os teus próprios olhos. Ele pode não estar. Não tenhas tanta esperanças em tudo isto, Nicci.

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