XXXV - A Pasta No Escritório.

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ARMANI

No dia depois da minha discussão horrível com o Roman, eu não tinha dormido como deve ser de todo

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No dia depois da minha discussão horrível com o Roman, eu não tinha dormido como deve ser de todo. Depois de ter acordado a madrugada, só voltei a dormir as cinco da manhã e são agora seis e meia e não posso voltar a dormir porque tenho uma missão para dar continuidade.

Levantei-me porque o Alessandro não estava mais na cama, fui então até a casa de banho onde ele também não estava. Não me dei o trabalho de procurar por ele depois daquilo, escovei os meus dentes, tomei um banho sozinha, fiz a minha maquilhagem e arranjei o meu cabelo.

Peguei no meu telemóvel de trabalho e coloquei na minha bolsa, em caso de alguma emergência na casa do Alessandro.

Usei portanto, um vestido que assemelha-se ao meu tom de pele e colava-me o corpo até a parte superior do meu tornozelo, com um par de saltos com a sola vermelha e fui até a cozinha para fazer uma sandes para ele, foi também nessa altura que ouvi a porta a abrir.

Provavelmente por causa do barulho na cozinha, Alessandro veio até aqui, vestido com um fato de treino cinzento, tinha os AirPods no ouvido e naquele momento, percebi que ele afinal não veio para aqui por causa do barulho deste lado, mas sim por hábito.

- Oh uau. - ele disse assim que viu-me.

Tirou os AirPods e foi até a prateleira tirar um copo de água.

Estava completamente suado e vermelho enquanto respirava de maneira pesada. Depois de dar um gole na água, veio ao meu encontro e deu-me um beijo nos lábios.

- Desde quando é que corres? - perguntei
- Sei lá. Há uns anos agora. - ele disse ao beber água.
- Porquê é que eu nunca notei?
- Porque acordas sempre um quarto para as oito, que é a hora que eu estou a tomar banho.
- Hmm. A sério? - falei surpresa.

Ele deu-me mais um beijo e disse que ia tomar banho.

- Estás pronta para o dia mais aborrecido da tua vida? - ele gritou no corredor e eu confirmei de maneira entusiasmada.

Espero encontrar alguma coisa.

***

Conduzimos por quase uma hora e meia, se fosse o Roman a conduzir teríamos chegado em meia hora, porque ele conduz como se tivéssemos vidas ilimitadas.

A casa do Alessandro era diferente do que eu imaginava, pensei que seria mais escura, pintada de cores escuras como a casa do Santo, mas era toda ela branca, mas como a do Santo, tinha muito vidro e era possível ver o interior branco e minimalista porém luxuoso do lado de fora.

Haviam seguranças a circularem pela casa, mas ele não deu-se o trabalho de fazer mais nada para além de os cumprimentar.

Tinham lá duas trabalhadoras de casa que estavam a fazer limpeza, cumprimentei-as depois dele também cumprimenta-las e fomos ao seu escritório que ficava no andar de cima.

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